01 - Doutorado - Agronomia
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Navegando 01 - Doutorado - Agronomia por Autor "Almeida, José Carlos Vieira de"
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Item Caracterização química de banco de germoplasma de Espinheira santa (Maytenus aquifolium)Sahyun, Sandra Aparecida; Souza, José Roberto Pinto de [Orientador]; Almeida, José Carlos Vieira de; Faria, Ricardo Tadeu de; Fonseca, Ésio de Pádua; Diniz, Andréa; Nixdorf, Suzana Lucy [Coorientador]Resumo: Maytenus aquifolium Mart é uma espécie nativa, com alto potencial genético com grande ocorrência no Estado do Paraná A conservação da M aquifolium oferece também suporte aos trabalhos de melhoramento genético possibilitando o intercâmbio de germoplasma, e especialmente a preservação da variabilidade genética e química, enquanto a caracterização e quantificação permitem conhecer qualidades e potencialidades do germoplasma O presente trabalho teve por objetivo investigar e caracterizar fitoquimicamente a espécie pela identificação e avaliação quantitativa dos teores médios dos flavonóides rutina, quercetina e canferol em folhas de M aquifolium coletadas em quatro áreas isoladas de mata do município de Telêmaco Borba, PR, pelo método da cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) A extração dos flavonóides foi realizada por hidrólise ácida e a determinação por CLAE com coluna do tipo C-18 Os perfis cromatrográficos dos exemplares de M aquifolium que compõem o Banco Ativo de Germoplasma da Fazenda Monte Alegre localizada no município de Telêmaco Borba, PR, permitiram a visualização de 12 picos de flavonóides, e dentre estes foram identificados e quantificados os flavonóides rutina, quercetina e canferol A identificação dos flavonóides foi feita por comparação dos tempos de retenção com a passagem dos padrões de rutina, quercetina e canferol pela coluna cromatográfica Os perfis cromatrográficos de M aquifolium permitiram a visualização de 12 picos de flavonóides com a identificação e quantificação dos flavonóides rutina, quercetina e canferol Os maiores teores médios de rutina (287,96 ± 1,24 mg g-1) foi obtido nas áreas de Lagoa, quercetina (3,78 ± ,7 mg g-1) na área de Divisa entre Mortandade e Trinita e, canferol (,847 ± ,1 mg g-1) na área de Trinita As plantas adultas de M aquifolium apresentaram os maiores teores de rutina e quercetina, enquanto as jovens, os maiores de canferolItem Controle cultural de plantas daninhas em soja orgânica em plantio diretoPenha, Luiz Antonio Odenath; Fonseca, Inês Cristina de Batista [Orientador]; Almeida, José Carlos Vieira de; Voll, Elemar; Skora Neto, Francisco; Khatounian, Carlos Armênio [Coorientador]Resumo: A tese trata do controle cultural de plantas daninhas em plantio direto orgânico Apesar de o plantio direto ter beneficiado a proteção do solo, ocorreu aumento do uso de agrotóxicos, o que significa custos maiores e impacto ambiental A tese traz propostas para manter o benefício da conservação do solo e realizar o controle de plantas daninhas sem o uso de agrotóxicos É apresentada uma revisão bibliográfica sobre o tema, seguida de quatro artigos científicos, nos quais se avaliam o uso de diferentes práticas culturais Os tratamentos utilizados foram doses de composto orgânico aplicado sobre o solo na cultura da aveia, no inverno, capina na aveia, e época de fertilização Para comparar o efeito supressivo da palha de aveia nas plantas daninhas da soja subdividiram-se as parcelas da soja em com e sem capina Foram avaliadas a biomassa da aveia, da soja, das plantas daninhas e o rendimento da soja, todas ao final do ciclo das culturas Os resultados do rendimento da soja foram favoráveis à aplicação antecipada de composto Porém, a menor biomassa de daninhas ocorreu com a maior adubação no verão A capina na aveia resultou em melhoria significativa para o rendimento da soja somente associada à máxima adubação com composto Devido à estiagem ocorrida durante o período das avaliações, a falta de disponibilidade hídrica limitou o efeito dos tratamentos Observou-se na soja sem capina rendimento equivalente à soja capinada em ano com melhor pluviosidade, baixa adubação e maior cobertura de aveia sobre o soloItem Eficiência de métodos de aplicação de produtos fitossanitários : equipamentos costais manual, pressurizado e micronizadoRodrigues, Euripedes Bomfim; Abi-Saab, Otávio Jorge Grigoli [Orientador]; Balan, Marcelo Gonçalves; Ralisch, Ricardo; Almeida, José Carlos Vieira de; Lucchesi, Luiz Antônio CorrêaResumo: Com o intuito de contribuir com a busca da eficiência dos métodos de aplicação de produtos fitossanitários utilizando equipamentos costais manual, pressurizado e micronizado, este trabalho teve como objetivo geral, avaliar a qualidade de aplicação do herbicida glyphosate em diferentes formas e taxas de aplicação, tendo como hipótese que a redução do volume de calda aplicado não altera a qualidade da aplicação Para condução do trabalho o objetivo geral foi subdividido nos seguintes objetivos específicos: Comparar, a eficiência na cobertura realizada por três equipamentos, que utilizam diferentes formas e taxas de aplicação Comparar, em túnel de vento, a deriva provocada por três equipamentos, que utilizam diferentes formas e taxas de aplicação do herbicida glyphosate na operação de repasse em cana-de-açúcar Comparar diferentes formas e taxas de aplicação do glyphosate quanto à eficiência no controle e à deposição da calda em plantas daninhas na operação de “repasse” ou “catação” As taxas de aplicação avaliadas foram: 8,8, 73, 96,7, 19, 26, 38 e 467 L ha-1, aplicadas com equipamentos costal de acionamento manual, costal pressurizado e micronizador rotativo tipo CDA Realizou-se a eficiência no controle das plantas daninhas considerando-se o efeito das aplicações em cada um dos tratamentos A avaliação qualitativa, comparando-se os depósitos obtidos em cada um dos tratamentos, foi feita pela pulverização sobre as plantas daninhas de uma solução de água e cloreto de sódio com os mesmos equipamentos e nas mesmas condições Os equipamentos costais foram ensaiados com pontas de pulverização modelo AXI1115 e modelo AXI113 O equipamento centrífugo foi ensaiado com os limitadores de vazão originais da máquina As coletas da deriva foram nas distâncias de 5, 1 e 15 m em relação ao local de pulverização e nas alturas de ,2; ,4; ,6; ,8 e 1 m A cobertura foi quantificada pela aplicação do traçador amarelo fluorescente LRM1 A classificação das folhas foi realizada segundo o seu grau de cobertura A visualização destas gotas foi feita pela projeção da luz gerada por lâmpadas ultravioleta (UV) Os resultados indicam: a possibilidade de utilização de menores volumes de aplicação sem prejuízo da qualidade; O pulverizador de micronização centrífuga acionado eletricamente, apresentou risco de deriva inferior ao dos outros equipamentos; A ponta de pulverização AXI 11 15 quando utilizada no equipamento pressurizado foi mais eficiente em cobertura; As mesmas pontas de pulverização apresentaram valores de cobertura diferentes quando utilizadas nos distintos equipamentos; O pulverizador centrífugo não apresentou diferenças significativas em eficiência de cobertura mesmo com altas variações na taxa de aplicaçãoItem Herbicidas residuais associados a dessecantes em diferentes coberturas verdes e secas nas culturas de soja e milhoFornarolli, Donizeti Aparecido; Prete, Cássio Egídio Cavenaghi [Orientador]; Rodrigues, Benedito Noedi; Velini, Edivaldo Domingues; Fioretto, Roberto Antunes; Marcondes, Daniel Antônio Salati; Almeida, José Carlos Vieira de; Rodrigues, Benedito Noedi [Coorientador]Resumo: Dentre as tecnologias que possam contribuir para a realização de uma agricultura sustentável, destaca-se o plantio direto, caracterizado pela abertura de um sulco estreito no solo, com profundidade suficiente para promover a cobertura das sementes e caracterizado pelo não revolvimento do solo Neste sistema é comum a presença de vários tipos de coberturas vegetais Aplicação de herbicidas dessecantes é recomendada 1 dias antes do plantio das culturas e posterior são recomendados herbicidas residuais Nem sempre essas recomendações são rigorosamente realizadas, e os residuais têm sido adicionados aos dessecantes visando evitar uma aplicação e a ocorrência de reinfestações Essa modalidade, de acordo com o tipo e a densidade da cobertura vegetal, poderá interceptar a chegada dos herbicidas residuais ao solo, e comprometer o controle das reinfestações No sistema de plantio direto prováveis efeitos alelopáticos das coberturas, interferem na dinâmica das populações, reduzindo as reinfestações e desta forma o herbicida associado ao dessecante foi desnecessário Experimentos em campo e bioensaios foram conduzidos em varias regiões do Brasil, aplicando-se os herbicidas imazaquin, diclosulam, trifluralin, imazethapyr, chlorimuron em soja, e, atrazine, simazina, alachlor em milho, associados aos dessecantes sobre coberturas verdes de aveia, milheto, trigo, vegetação natural em baixa e alta densidade Os mesmos herbicidas foram aplicados sobre as coberturas mortas após o plantio das culturas Os resultados mostraram que as coberturas mortas dessecadas oriundas de aveia e milheto reduziram significativamente a ressurgências das espécies gramíneas, sendo pouca ou nula nas coberturas de trigo colhido e vegetação natural As coberturas pouco influenciaram na redução da ressurgências das espécies dicotiledôneas A cobertura de milheto desde a emergência até na condição de cobertura morta, pontualmente, mostrou influenciar na redução da reinfestação das gramíneas e dicotiledôneas A maioria dos herbicidas residuais foi retido pelas coberturas verdes, e mesmo após chuva simulada em 2 mm, não atingiram o solo, comprometendo o controle das ressurgências O diclosulam mostrou ser o mais lixiviado das coberturas verdes para o solo, porém, algumas vezes em quantidade inadequada para o controle da ressurgência Quando aplicados sobre as coberturas mortas, todos lixiviaram para o solo após chuva simulada em 2 mm e controlaram as ressurgências Os tratamentos somente dessecantes e convencional apresentaram ressurgências das infestantes desde nula até em alta densidade, e o controle era nulo ou superior a 85% A aplicação de residuais associados aos dessecantes, poderá promover o desperdício desses herbicidas, aumentando a contaminação ambiental, permitindo a competição das espécies daninhas com a cultura, e onerar mais o custo de produção Conhecer previamente as condições da cobertura vegetal, a densidade, a quantidade em t/ha e o tipo de cobertura, é de fundamental importância quanto à modalidade de aplicação a ser empregadaItem Hospedabilidade de Meloidogyne paranaensis em plantas medicinais, composição química do óleo essencial de Mentha pulegium e efeito do parasitismo de M. paranaensis sobre as substâncias fenólicas em M. pulegiumFoganholi, Ana Paula do Amaral Mônaco; Santiago, Débora Cristina [Orientador]; Krzyzanowski, Alaíde Aparecida; Balbi-Peña, Maria Isabel; Vidal, Luiz Henrique Ilkiu; Almeida, José Carlos Vieira deResumo: Considerando o valor das plantas medicinais, não apenas como recurso terapêutico, mas também como fonte de recursos econômicos, e a importância dos nematoides de galhas radiculares, a presente Tese foi desenvolvida originando três trabalhos O primeiro teve como objetivo avaliar o comportamento de 14 espécies de plantas medicinais frente ao parasitismo de Meloidogyne paranaensis em casa-de-vegetação As plântulas medicinais foram inoculadas com suspensão de 5 ovos e juvenis de segundo estádio (J2) de M paranaensis e mantidas em vasos por 6 dias Após esse período, foi avaliada a multiplicação dos nematoides nas raízes através da contagem de ovos e J2 nos sistemas radiculares, e estimativa dos fatores de reprodução (FR) Comportaram-se como suscetíveis a M paranaensis as plantas: Ocimum basilicum, Origanum vulgare, Plectranthus barbatus, Solanum esculentum e Mentha pulegium; como resistentes Taraxacum officinale, Matricaria recutita, Melissa officinalis, Hyssopus officinalis, Lippia alba, Kalanchoe pinnata e Sedum praealtum; como imunes Artemisia dracunculus e Petiveria alliacea O segundo trabalho foi desenvolvido com o objetivo de comparar o teor e a composição do óleo essencial de Mentha pulegium em diferentes estágios de desenvolvimento, em condições controladas, utilizando análises por Cromatografia gasosa (CG) e cromatografia gasosa acoplada a espectrômetro de massas (CG / EM) A hidrodestilação de folhas frescas de M pulegium coletadas aos 6, 7 e 85 dias após o transplantio (DAT) apresentaram rendimento do óleo essencial de ,17%, ,23% e ,17%, respectivamente As análises de CG e CG / EM revelaram diferenças qualitativas e variação na proporção dos componentes do óleo O mentofurano (,21%; ,33%), mirtenal (1,2%; 5,49%) e metil éter coahuilensol (1,2%, 1,8%) foram detectados apenas nas amostras coletadas aos 6 e 7 DAT As concentrações dos principais compostos variaram nos três estágios de cultivo da planta A concentração do pulegona aumentou de 26,65% nas amostras das duas primeiras coletas para 31,5% na amostra da terceira coleta A piperitenona (36,32%) foi o componente principal da última coleta Todas as amostras de óleo essencial obtidas nos três estágios distintos de M pulegium, também, mostraram atividade antimicrobiana contra Cladosporium herbarum, apresentando três áreas de inibição do fungo com valores de Rf = 8; ,85 e ,9 Já o terceiro trabalho teve como objetivo avaliar o perfil de substâncias fenólicas presentes nos extratos metanólicos das folhas de M pulegium parasitadas e não pelo nematoide M paranaensis, assim como o efeito in vitro dos extratos sobre juvenis deste nematoide Para o experimento foram utilizados os níveis de inoculo de M paranaensis: zero e 1 ovos + J2/mL e 3 repetições Para o nível de inóculo zero, foram colocados em cada plântula 1 mL de água e no tratamento com nematoide foram aplicados 1 mL de uma suspensão contendo 1 ovos + J2/mL de M paranaensis por plântula As plântulas foram mantidas por 3, 45 e 6 dias em casa-de-vegetação Após esse período, foram realizadas a extração e contagem de ovos e J2 dos sistemas radiculares e os FRs foram estimados Foi verificado que a reprodução do nematoide aumentou de acordo com o desenvolvimento das plantas de M pulegium, com FRs de ,61; ,685; 2,324, respectivamente, em cada data de coleta Amostras em triplicatas das folhas de M pulegium, inoculadas e não inoculadas com M paranaensis, foram secas e moídas, em seguida foram obtidos seus extratos com metanol à temperatura ambiente Os extratos metanólicos foram fracionados em coluna de sílica utilizando os solventes diclorometano e metanol As frações eluídas com metanol foram analisadas por CLAE-DAD A partir da comparação com padrões de compostos fenólicos, foram identificados: ácido ferulico, (-)-epicatequina, ácido caféico e ácido fumárico nos extratos obtidos de plantas sem e com parasitismo Porém, não foi verificada nenhuma diferença quanto ao perfil de substâncias fenólicas entre as plantas parasitadas e não pelo M paranaensis, indicando que nas plantas de poejo estudadas nesse experimento, o parasitismo de M paranaensis não alterou o perfil das substâncias fenólicas Com relação ao efeito nematicida dos extratos, foi observada ação inibitória ‘in vitro’ do extrato de poejo sobre a eclosão de juvenis de M paranaensis, assim como efeito sobre a mortalidade dos J2Item Supressão de Colletotrichum acutatum, agente causal da ?Flor-Preta?, na cultura do morangueiro, através da nutrição com Cálcio (Ca) e Silício (Si)Igarashi, Seiji; Fioretto, Roberto Antunes [Orientador]; Canteri, Marcelo Giovanetti; Almeida, José Carlos Vieira de; Bueno, João Tavares; Bianchini, AnésioResumo: A flor-preta é a principal doença do morangueiro atualmente Não existe até o momento cv resistente, bem como fungicida eficiente Assim, induziu-se o manejo da flor-preta através de equilíbrio nutricional O Cálcio foi escolhido por ser um integrante da parede das células que auxilia no aumento da rigidez e, principalmente, na produção de substâncias inibidoras dos patógenos O Silício foi selecionado por promover formação de barreiras mecânicas e/ou alterações das respostas químicas da planta ao ataque do parasita, sintetizando toxinas que poderão agir como substâncias inibidoras/repelentes O objetivo deste trabalho foi tentar reduzir a incidência da flor-preta, promovendo maior sustentabilidade da cultura através dos benefícios promovidos pelo Cálcio e Silício O experimento foi conduzido em ambiente protegido na universidade Os tratamentos constituíram-se na adubação apenas de Cálcio e combinações de Cálcio e Silício O patógeno foi artificialmente inoculado Avaliou-se a incidência de flor-preta, produtividade, teor de Brix, comprimento e peso seco da parte aérea e raiz, e estabeleceram-se normas de DRIS para diagnose do estado nutricional Os nutrientes Cálcio e Sílicio auxiliam na supressão de C acutatum do morangueiro, melhoram o teor de Brix e a qualidade visual do fruto Concluiu-se também que o Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS) na cultura de morango é fundamental para melhorar o equilíbrio nutricional e produzir frutos de melhor qualidade comercial