Hospedabilidade de Meloidogyne paranaensis em plantas medicinais, composição química do óleo essencial de Mentha pulegium e efeito do parasitismo de M. paranaensis sobre as substâncias fenólicas em M. pulegium

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Foganholi, Ana Paula do Amaral Mônaco

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Resumo

Resumo: Considerando o valor das plantas medicinais, não apenas como recurso terapêutico, mas também como fonte de recursos econômicos, e a importância dos nematoides de galhas radiculares, a presente Tese foi desenvolvida originando três trabalhos O primeiro teve como objetivo avaliar o comportamento de 14 espécies de plantas medicinais frente ao parasitismo de Meloidogyne paranaensis em casa-de-vegetação As plântulas medicinais foram inoculadas com suspensão de 5 ovos e juvenis de segundo estádio (J2) de M paranaensis e mantidas em vasos por 6 dias Após esse período, foi avaliada a multiplicação dos nematoides nas raízes através da contagem de ovos e J2 nos sistemas radiculares, e estimativa dos fatores de reprodução (FR) Comportaram-se como suscetíveis a M paranaensis as plantas: Ocimum basilicum, Origanum vulgare, Plectranthus barbatus, Solanum esculentum e Mentha pulegium; como resistentes Taraxacum officinale, Matricaria recutita, Melissa officinalis, Hyssopus officinalis, Lippia alba, Kalanchoe pinnata e Sedum praealtum; como imunes Artemisia dracunculus e Petiveria alliacea O segundo trabalho foi desenvolvido com o objetivo de comparar o teor e a composição do óleo essencial de Mentha pulegium em diferentes estágios de desenvolvimento, em condições controladas, utilizando análises por Cromatografia gasosa (CG) e cromatografia gasosa acoplada a espectrômetro de massas (CG / EM) A hidrodestilação de folhas frescas de M pulegium coletadas aos 6, 7 e 85 dias após o transplantio (DAT) apresentaram rendimento do óleo essencial de ,17%, ,23% e ,17%, respectivamente As análises de CG e CG / EM revelaram diferenças qualitativas e variação na proporção dos componentes do óleo O mentofurano (,21%; ,33%), mirtenal (1,2%; 5,49%) e metil éter coahuilensol (1,2%, 1,8%) foram detectados apenas nas amostras coletadas aos 6 e 7 DAT As concentrações dos principais compostos variaram nos três estágios de cultivo da planta A concentração do pulegona aumentou de 26,65% nas amostras das duas primeiras coletas para 31,5% na amostra da terceira coleta A piperitenona (36,32%) foi o componente principal da última coleta Todas as amostras de óleo essencial obtidas nos três estágios distintos de M pulegium, também, mostraram atividade antimicrobiana contra Cladosporium herbarum, apresentando três áreas de inibição do fungo com valores de Rf = 8; ,85 e ,9 Já o terceiro trabalho teve como objetivo avaliar o perfil de substâncias fenólicas presentes nos extratos metanólicos das folhas de M pulegium parasitadas e não pelo nematoide M paranaensis, assim como o efeito in vitro dos extratos sobre juvenis deste nematoide Para o experimento foram utilizados os níveis de inoculo de M paranaensis: zero e 1 ovos + J2/mL e 3 repetições Para o nível de inóculo zero, foram colocados em cada plântula 1 mL de água e no tratamento com nematoide foram aplicados 1 mL de uma suspensão contendo 1 ovos + J2/mL de M paranaensis por plântula As plântulas foram mantidas por 3, 45 e 6 dias em casa-de-vegetação Após esse período, foram realizadas a extração e contagem de ovos e J2 dos sistemas radiculares e os FRs foram estimados Foi verificado que a reprodução do nematoide aumentou de acordo com o desenvolvimento das plantas de M pulegium, com FRs de ,61; ,685; 2,324, respectivamente, em cada data de coleta Amostras em triplicatas das folhas de M pulegium, inoculadas e não inoculadas com M paranaensis, foram secas e moídas, em seguida foram obtidos seus extratos com metanol à temperatura ambiente Os extratos metanólicos foram fracionados em coluna de sílica utilizando os solventes diclorometano e metanol As frações eluídas com metanol foram analisadas por CLAE-DAD A partir da comparação com padrões de compostos fenólicos, foram identificados: ácido ferulico, (-)-epicatequina, ácido caféico e ácido fumárico nos extratos obtidos de plantas sem e com parasitismo Porém, não foi verificada nenhuma diferença quanto ao perfil de substâncias fenólicas entre as plantas parasitadas e não pelo M paranaensis, indicando que nas plantas de poejo estudadas nesse experimento, o parasitismo de M paranaensis não alterou o perfil das substâncias fenólicas Com relação ao efeito nematicida dos extratos, foi observada ação inibitória ‘in vitro’ do extrato de poejo sobre a eclosão de juvenis de M paranaensis, assim como efeito sobre a mortalidade dos J2

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Palavras-chave

Nematoda em plantas, Meloidogyne, Plantas, Parasito, Plantas medicinais, Plant nematodes, Plant parasites, Medicinal plants

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