CCA - CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
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Navegando CCA - CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS por Autor "Adegas, Fernando Storniolo"
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Item Estratégias para melhoria da eficiência de herbicidas em plantas de capim-amargoso e buvaOliveira, Guilherme Mendes Pio de; Silva, Marcelo Augusto de Aguiar e [Orientador]; Dalazen, Giliardi; Oliveira, Halley Caixeta de; Albrecht, Alfredo Junior Paiola; Adegas, Fernando Storniolo; Osipe, Jethro Barros; Dalazen, Giliardi [Coorientador]Resumo: Os relatos de resistência e o estádio em que se encontram as plantas de capim-amargoso e buva no momento da aplicação evidenciam a necessidade em procurar estratégias que potencializem a ação dos herbicidas Objetivou-se identificar estratégias que auxiliem no controle de plantas de capim-amargoso e buva por meio do fracionamento de doses de herbicidas, misturas em tanque de herbicidas com diferentes mecanismos de ação e variação nos horários de aplicação dos herbicidas Foram conduzidos experimentos em campo e casa de vegetação em Londrina – PR, com plantas de capim-amargoso (A, B e C) e buva (D) No experimento A foram aplicados herbicidas inibidores da ACCase sem e com fracionamento de doses, alternando a ordem de aplicação e os grupos químicos DIMs e FOPs, de forma isolada e/ou associada ao glyphosate, em capim-amargoso perenizado resistente aos inibidores da EPSPS No experimento B, plantas de capim-amargoso foram submetidas à diferentes períodos de ausência de luz após a aplicação do diquat No experimento C foram aplicados clethodim isolado e associado a inibidores do fotossistema em capim-amargoso em diferentes horários No experimento D foram aplicados 2,4-D e inibidores do fotossistema de forma isolada ou em mistura sobre plantas de buva em diferentes horários Os resultados indicam que a aplicação fracionada de clethodim + quizalofop-P-tefuril e clethodim e a adição de glyphosate aumentam o controle das plantas de capim-amargoso perenizado resistentes à EPSPS O herbicida clethodim fracionado apresenta maior controle e gera menor rebrote e altura das plantas de capim-amargoso A ordem de aplicação dos grupos químicos FOPs e DIMs influencia na eficiência do controle, com melhores resultados em aplicações de quizalofop-P-tefuril seguido de clethodim O aumento do período de ausência de luz após a aplicação de diquat resulta em redução da atividade fotossintética, menor acúmulo de H2O2 e, consequentemente, maior controle de capim-amargoso, sendo necessário o período de 6 h de ausência de luz após a aplicação para obter controle total de capim-amargoso A adição de diuron as misturas de clethodim + diquat e 2,4-D + diquat aplicadas em horários com menor intensidade luminosa incrementa o controle das plantas de capim-amargoso e buva, respectivamente, com 1% de controle nas aplicações realizadas às 16:hItem Períodos de interferência de plantas daninhas em soja e milho em sistema plantio direto(2023-04-28) Moraes, Vinicíus Junqueira de; Fonseca, Inês Cristina Batista; Zucareli, Claudemir; Prete, Cássio Egídio Cavenaghi; Adegas, Fernando Storniolo; Ferreira, André Sampaio; Dalazen, GiliardiAs plantas daninhas interferem negativamente no desenvolvimento, produtividade e qualidade da soja e do milho, com intensidade variável de acordo com o sistema de cultivo, período de ocorrência e intensidade da infestação. Os períodos de interferência de plantas daninhas em soja e milho devem ser estudados continuamente uma vez que são introduzidas no mercado anualmente inúmeros cultivares e híbridos com diferentes arquiteturas, ciclos e potenciais produtivos divergentes dos anteriormente utilizadas, evidenciando a necessidade de atualizações. O objetivo desse trabalho foi determinar os períodos de interferência de plantas daninhas nas culturas da soja e do milho, cultivados em Sistema Plantio Direto. Em cada cultura foram conduzidos dois experimentos, no primeiro a determinação do período anterior a interferência (PAI) e outro para a determinação do período crítico de prevenção à interferência (PCPI). Para determinação do PAI a cultura foi submetida à diferentes períodos de convivência com a comunidade infestante, sendo: 0, 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63, 70, 77, 84, 91 dias após emergência (DAE) e colheita. Ao término de cada período as invasoras foram eliminadas por meio da capina manual e a parcela mantida livre de plantas daninhas até a colheita. Para a determinação do PCPI, foram utilizados os mesmos períodos. No entanto, a cada tratamento a cultura foi mantida no limpo através de capina manual e ao término de cada período de controle das plantas invasoras, estas não foram mais eliminadas até a colheita. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados na soja a altura de plantas e inserção do primeiro legume, número de legumes por planta, massa de mil sementes (MMS) e produtividade. No milho foram avaliados a altura de plantas, de inserção de espiga, MMS, número de fileiras por espiga, de grãos por espiga e produtividade. Foi considerado o índice de 5% de redução da produtividade para a determinação dos períodos. Os experimentos foram conduzidos na região Norte do PR, município de Cambé, em duas safras (2018/19 e 2019/2020). Constatou-se que para a soja, cultivar SYN 1562 cultivada em Sistema Plantio Direto o PAI obtido foi de 8 dias, e o PCPI foi dos 8 aos 54 DAE, correspondendo aos estádios V1 a R1 da soja, respectivamente. Para a cultura do milho, híbrido Supremo VIP3 em Sistema Plantio Direto, constatou-se que o PAI foi de 10 dias, e que o PCPI foi dos 10 aos 80 DAE, correspondendo aos estádios V1 a R2. Portanto, em relação aos trabalhos anteriores para ambas as culturas houve uma redução no PAI e aumento no PCPI, evidenciando a necessidade de medidas de controle antecipadas e mais duradouras