02 - Mestrado - Ciência Animal
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Navegando 02 - Mestrado - Ciência Animal por Autor "Alfieri, Amauri Alcindo [Coorientador]"
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Item Avaliação molecular parcial do gene da hemaglutinina do vírus da cinomose caninaNegrão, Fábio Juliano; Alfieri, Alice Fernandes [Orientador]; Alfieri, Amauri Alcindo; Alfieri, Amauri Alcindo [Coorientador]Resumo: Urina e leucócitos de 56 cães com diagnóstico clínico de cinomose foram avaliados comparativamente pela técnica de Transcrição Reversa seguida de Reação em Cadeia pela Polimerase (RT-PCR) para o gene da hemaglutinina (Gene H) do vírus da cinomose canina, urina e leucócitos de 56 cães com diagnóstico clínico de cinomose De acordo com a predominância dos sinais clínicos os cães foram distribuídos em três grupos (17=sistêmicos; 8=neurológicos e 31=sistêmicos e neurológicos) A amplificação do segmento de 721 pares de base foi possível em 45/56 cães Em 34/45 cães o CDV foi detectado tanto em urina e quanto em leucócito Em 11/45 cães somente um tipo de material biológico foi positivo (urina 1/45 e leucócito 1/45) A variedade de sinais clínicos da cinomose canina e a escolha do material pode gerar resultados falso negativos, principalmente em cães com sinais clínicos somente sistêmicos, grupo A onde 7/17 animais foram negativos quando comparados com 1/8 do grupo B e 3/31 do grupo C, é aconselhado o uso de no mínimo duas amostras biológicas para detectar o CDV Em outro estudo 27 cães positivos e 5 cães negativos pela técnica de RT-PCR para o gene da nucleoproteína do CDV (Gene N) foram distribuídos em quatro grupos (A= sinais clínicos sistêmicos; B= sinais clínicos neurológicos 8; sinais clínicos sistêmicos e neurológicos 9 e D= controle 5 cães) Para o ensaio de polimorfismo no tamanho dos fragmentos de restrição as enzimas Hinf I e Rsa I foram selecionadas para determinar o perfil de restrição do produto amplificado de 721 pb do gene H diretamente das amostras biológicas e das estirpes padrão Onderstepoort, Rockborn e Snyder Hill do CDV Todos os produtos da RT-PCR geraram com a enzima Hinf I dois fragmentos visualizados com 32 e 25 pb Com a enzima Rsa I todas as amostras de campo geraram dois fragmentos visualizados de 32 e 23 pb A estirpe Onderstepoort após a digestão com a enzima Rsa I foi cortado em 363 pb e 327 pb O perfil de restrição das estirpes Rockborn e Snyder Hill foi o mesmo com dois fragmentos de 363 e 358 pb, confirmando a análise computacional A estirpe Rockborn não apresenta a seqüência do gene H depositada em banco de dados público Os produtos da RT-PCR e da RFLP foram determinados por eletroforese em gel de agarose corado a 2% com brometo de etídio e os fragmentos de menor peso molecular não puderam ser visualizados A relação molecular demonstrada pela RFLP sugere que as amostras do CDV circulantes na região norte do Paraná seja diferente das estirpes padrão do CDV e essas diferenças no perfil de restrição podem caracterizar diferenças molecularesItem Detecção e caracterização molecular de norovírus genotipos GII-11 e GII-19 em suínos assintomáticosSilva, Patrícia Fernandes Nunes da; Alfieri, Alice Fernandes [Orientador]; Takiuchi, Elisabete; Barreiros, Marco Antônio Bacellar; Alfieri, Amauri Alcindo [Coorientador]Resumo: Os norovírus (NoV) são os maiores causadores de gastroenterites não-bacterianas em seres humanos no mundo todo, incluindo os casos associados com surtos de origem alimentar e veiculados pela água Os membros da família Caliciviridae são vírus pequenos, ãoenvelopados e apresentam genoma de RNA fita simples positiva e poliadenilada As noroviroses também têm sido encontradas em animais de produção como bovinos, suínos e ovinos A detecção do RNA viral em suínos adultos assintomáticos em países da Europa, América do Norte, Australásia e América Latina tem levantado interesse na saúde pública, como a transmissão zoonótica dos NoV suínos aos seres humanos Embora o papel do NoV suíno (PoNoV) ainda não esteja estabelecido nos países em desenvolvimento, estudos epidemiológicos têm demonstrado a ocorrência mundial dessa calicivirose nessa espécie animal Neste contexto, o objetivo deste estudo foi detectar NoV em amostras de fezes de animais assintomáticos em fase terminação (9-24 semanas de idade), em propriedades suinícolas (n=16) localizadas na cidade de Toledo, Estado do Paraná, Brasil As amostras fecais (n=112) foram coletadas uma única vez em forma de pool diretamente das baias nos meses de Dezembro (28) e Junho (29) e estocadas a 4oC para posterior investigação As reações de transcrição reversa seguida da reação em cadeia pela polimerase (RT-PCR) foram realizadas utilizando primers específicos desenhados para amplificar parcialmente a região Nterminal do gene que codifica a proteína do capsídeo do PoNoV Os produtos de PCR apresentando 181pb de tamanho esperado foram purificados e a quantificação do produto amplificado foi realizada por meio de kits comerciais O MegaBACETM foi utilizado para o sequenciamento, realizado com os primers forward e reverse A análise de qualidade das sequências foram obtidas utilizando os softwares Phred e CAP3 e a procura de similaridades foi realizada com sequências depositadas no GenBank (BLAST) O alinhamento múltiplo e a matriz de identidade foram obtidas através do programa BioEdit A árvore filogenética foi reconstruída a partir do algorítimo Neighbor-Joining, baseadas no modelo Poisson correction, com 1 replicações de bootstrap, utilizando-se o software MEGA 4 Oitenta e oito porcento (14/16) dos rebanhos investigados foram considerados positivos para a presença do NV Além disso, em 51,8% (58/112) das amostras fecais foi verificada a presença do vírus Setenta e dois porcento (5/7) das granjas brasileiras de terminação visitadas em 28 tinham a circulação do NoV e todas as propriedades visitadas em 29 (n=9) foram consideradas positivas para o PoNoV A análise filogenética de sete sequências permitiu agrupar seis estirpes brasileiras do PoNoV no genogrupo II genotipo 11 (GII-11) e uma estirpe no GII-19, juntamente com outros isolados de PoNoV já caracterizados Os resultados mostraram que o PoNoV está difundido nos rebanhos suínos incluídos neste estudo e uma alta frequência de infecção foi verificada em animais sem diarréia Considerando o interesse da saúde pública sobre a transmissão zoonótica do PoNoV, esses resultados, obtidos em uma importante região brasileira de produção de suínos, evidenciam a importância de se realizarem futuros estudos epidemiológicos e moleculares em estirpes de NoV de origem suínaItem Pathogenesis of senecavirus A : role of the blood brain barrier in newborn piglets with the epidemic transient neonatal losses syndromeOliveira, Thalita Evani Silva de; Headley, Selwyn Arlington [Orientador]; Alfieri, Alice Fernandes; Santos, Renato de Lima; Alfieri, Amauri Alcindo [Coorientador]Resumo: Senecavirus A (SVA), família Picornaviridae, é o agente etiológico de uma doença vesicular clinicamente indistinguível das outras doenças vesiculares dos suínos, destacando-se a febre aftosa, doença animal de maior importância epidemiológica mundial O SVA é o agente etiológico de duas síndromes, acometendo suínos de diferentes idades: Doença Vesicular Idiopática Suína (PIVD) e Perdas Neonatais Epidêmicas Transientes (ETNL) O objetivo desse estudo foi descrever os achados macroscópicos, histopatológicos, imuno-histoquímicos (IHQ) e ultra-estruturais associados a infecção natural por SVA e determinar o possível tropismo do vírus em diferentes tecidos de leitões neonatos do Sul e Suldeste do Brasil Foram realizadas autopsias de 54 leitões com sinais clínicos associados a ETNL Destes, (8%; 43/54) leitões foram positivos na IHQ e confirmados na transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR) para SVA A maioria (81%; 35/43) dos leitões que morreram por ETNL tinham entre 2-6 dias de idade As lesões macroscópicas mais frequentes durante as autopsias foram fezes líquidas (91%; 39/43), hemorragias petequiais renais (79%; 34/43), pneumonia intersticial (77%; 33/43), lesão ulcerativa na banda coronária (35%; 15/43), edema de mesocólon (32%; 14/43), vesículas no focinho (3%; 13/43) e linfadenopatia (28%; 12/43) Na histopatologia foi observado degeneração balonosa do urotélio da bexiga (1%; 43/43), pelve urinária (95%; 41/43), enterite atrófica (93%; 4/43), meningoencefalite não supurativa e plexo coroidite (7%; 3/43) A imunomarcação positiva ao SVA foi observada no endotélio e células epiteliais do plexo coroide (CP) e nos tecidos epiteliais de todos os órgãos avaliados, exceto, nos tecidos pulmonar e linfoide A microscopia eletrônica de transmissão revelou degeneração hidrópica dos enterócitos apicais do intestino delgado, degeneração hidrópica, apoptose e necrose do endotélio dos capilares fenestrados e ependimócitos do CP associados a partículas virais intralesionais compatível com SVA Este estudo demonstrou que o SVA é um vírus epiteliotrópico, apresentando imunomarcação positiva para o epitélio de transição da pelve renal, ureter e vesícula urinária, endotélio dos capilares do CP cerebral, no epitélio da língua e nos enterócitos apicais do intestino delgado Esses resultados demonstram que a degeneração balonosa observada em diferentes tecidos/órgãos foram causadas pelo SVA e sugerem que os sinais neurológicos observados em alguns leitões foram decorrentes da meningoencefalite não supurativa induzida pelo SVA Além disso, os resultados iniciais sugerem que o SVA pode atuar como um enterovírus, produzindo uma doença entérica inicial com posterior disseminação neurológicaItem Prevalência das infecções latentes por BoHV-1 e BoHV-5 em bovinos de corte no estado do ParanáOliveira, Rodrigo Azambuja Machado de; Lisbôa, Júlio Augusto Naylor [Orientador]; Alfieri, Alice Fernandes; Cunha, Paulo Henrique Jorge da; Alfieri, Amauri Alcindo [Coorientador]Resumo: As encefalopatias em bovinos representam um grupo de enfermidades importantes, geralmente fatais, que determinam grandes perdas econômicas no Brasil e no Mundo O herpesvírus bovino 5 (BoHV-5) é um dos principais agentes causadores de encefalite no país e o 1 (BoHV-1) pode, eventualmente, provocar a doença O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência das infecções latentes por esses dois vírus em bovinos de corte criados no estado do Paraná Os gânglios do nervo trigêmeo foram coletados de 4 bovinos hígidos, entre 18 e 36 meses de idade, provenientes de 9 propriedades rurais localizadas em diferentes mesorregiões geográficas do estado e abatidos em frigorífico com Serviço de Inspeção Federal (SIF) A detecção do ácido nucléico (DNA) viral foi realizada por meio da reação em cadeia pela polimerase com amplificação do gene que codifica a glicoproteína C Cento e nove bovinos eram herpéticos (27,25%), sendo 14,25% (57/4) infectados somente com BoHV-1, 9,75% (39/4) infectados somente com BoHV-5 e 3,25% (13/4) portadores de infecção mista A mesorregião Noroeste apresentou os maiores índices de prevalência para BoHV-5 (41,3%), seguida pela Norte Central (8,3%), Sudoeste (5,7%), Centro Oriental (3,4%) e Norte Pioneiro (2,2%) A frequência de infecção por BoHV-1 foi maior na mesorregião Norte Central (36,6%), seguida pela Noroeste (25,9%), Oeste (2%), Sudoeste (11,4%), Norte Pioneiro (11,1%), Centro Ocidental (7,4%) e Centro Oriental (6,9%) Nas mesorregiões de Curitiba, Sudeste e Centro Sul não foram detectados bovinos com infecção latente Os dois herpesvírus circulam em rebanhos bovinos no estado do Paraná, determinando infecção latente, com distribuição geográfica heterogênea São mais prevalentes ao norte do estado, onde se concentra a maior população de bovinos de corte, e estão quase ausentes nas mesorregiões que constituem a fronteira sul A situação epidemiológica é mais crítica na mesorregião Noroeste e a vigilância para a meningoencefalite herpética deve ser intensificada nessa regiãoItem Rotavirus B como agente primário de diarreia em leitões neonatosMiyabe, Flavia Megumi; Alfieri, Alice Fernandes [Orientador]; Takiuchi, Elisabete; Lunardi, Michele; Alfieri, Amauri Alcindo [Coorientador]Resumo: A diarreia neonatal é um dos principais problemas sanitários na produção de suínos Dentre os agentes etiológicos envolvidos nas doenças entéricas, rotavírus (RV) é considerado a principal causa de gastroenterite viral aguda em animais jovens RV é membro da família Reoviridae e é classificado em nove espécies (A – I), das quais cinco já foram identificados em suínos (RVA, RVB, RVC, RVE e RVH) A espécie RVA é a mais prevalente e é considerada a mais importante e patogênica dentre os RV No entanto, estudos conduzidos nos Estados Unidos e Brasil detectaram altas frequências de RVB em leitões com diarreia; porém, na maioria dos casos, em associação com outras espécies de RV, como RVA, RVC ou RVH O objetivo desse estudo foi descrever a detecção de RVB suíno como agente causador primário de surtos de diarreia em leitões neonatos em rebanhos suinícolas brasileiros, assim como determinar o genotipo G das cepas identificadas Noventa amostras, sendo 77 fezes diarreicas e 13 fragmentos de intestino delgado foram coletados durante surtos de diarreia em leitões neonatos provenientes de oito granjas suinícolas da região centro-oeste do Brasil As amostras foram submetidas a RT-PCR para detecção de agentes virais entéricos e análises histopatológicas foram realizadas nos fragmentos de intestino Além disso, duas amostras de fezes foram submetidas à microscopia eletrônica de transmissão (ME) e isolamento viral em cultivo de células As amostras positivas para RVB foram submetidas à técnica de qRT-PCR para quantificação da carga viral, e análises filogenéticas da proteína VP7 de cepas selecionadas de RVB foram realizadas Foi observada alta frequência de RVB (71,1%, 64/9), principalmente em infecção singular, associada com lesões histopatológicas acentuadas no intestino delgado dos leitões afetados Partículas virais com morfologia semelhante à RV foram observadas por ME em uma amostra fecal positiva para RVB Cargas virais moderadas a altas, de 7,6 x 12 a 85 x 18 cópias genômicas por grama de fezes foram detectadas pela técnica de qRT-PCR em amostras positivas para RVB Além disso, análises filogenéticas do gene VP7 de cepas de RVB revelaram uma alta diversidade de genotipos G circulando em uma única região do Brasil Esse estudo sugere que RVB pode ser considerado um importante patógeno primário entérico em suínos, e fornece informações sobre a caracterização de RVB, além de destacar a importância de incorporar RVB junto com outras espécies de RV na rotina de diagnóstico de doenças entéricas de suínos