CCE - CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS
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Navegando CCE - CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS por Autor "Adão, Daniele Cristina"
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Item Avaliação físico-química de bio-óleo e biocombustível como aditivo para combustíves fósseisAdão, Daniele Cristina; Guedes, Carmen Luisa Barbosa [Orientador]; Borsato, Dionísio; Gomes, Alexandre de Castro Leiras; Rocha, José Dilcio; Borsato, Dionísio [Coorientador]Resumo: No último século, combustíveis derivados de petróleo foram as principais fontes de energia no mundo Considerável esforço vem sendo direcionado no desenvolvimento de processos para produção de combustíveis líquidos alternativos O uso da biomassa como fonte potencial de combustíveis automotivos, de produtos químicos e de materiais deu um novo impulso à prática da pirólise nas ultimas décadas O líquido resultante do processo de pirólise da biomassa vem sendo designado como bio-óleo O bio-óleo uma mistura complexa de álcoois, aldeídos, cetonas e ácidos carboxílicos entre outros, apresenta como característica a baixa estabilidade, causada pela reatividade dos compostos presentes no óleo Esse trabalho teve como objetivo monitorar a viscosidade do bio-óleo em 2, 5, 1, 15 e 2% (v/v) de etanol durante período de 15, 3, 45, e 6 dias de estocagem a temperatura ambiente (22oC) e avaliar a possibilidade de uso do biocombustível, obtido através do processo de esterificação (catálise ácida em etanol) da fração mais ácida (pH=2) do bio-óleo, em mistura ou como aditivo aos principais combustíveis fósseis automotivos (diesel e gasolina) comercializados no Brasil A variação na viscosidade no bio-óleo e no bio-óleo/etanol foi constatada e mostrou-se mais acentuada no bio-óleo com 5% de etanol, que favoreceu as reações de polimerização, oxidação e outras reações químicas e processos físicos, denominados “envelhecimento” do óleo Observou-se que a concentração melhor para armazenamento do bio-óleo foi em 1 e 15% de etanol, pois o aumento de viscosidade do óleo durante o período e nas condições de monitoramento foi mais discreto O biocombustível, derivado do bio-óleo, devidamente tratado por destilação foi adicionado nas proporções de 2, 5, 1 e 2 % (v/v) a Gasolina tipo C e ao Diesel comercializados na cidade de Campinas e Londrina A mistura com a gasolina constituiu emulsões estáveis, porém a adição do biocombustível ao diesel comercial não foi favorável mesmo com a utilização de tensoativos De acordo com os ensaios físico-químicos realizados com a Gasolina tipo C aditivada ou em mistura com o biocombustível, com exceção do ensaio para verificação do teor de álcool, que a presença do biocombustível mantêm o combustível fóssil dentro das especificações da ANP Apesar de uma pequena alteração no perfil da curva de destilação de algumas amostras, todas as temperaturas e porcentagens de combustível evaporado permaneceram dentro dos limites da legislação brasileira Verificou-se aumento na octanagem da gasolina em mistura com o biocombustível, sem aumentar a geração de resíduos Os ensaios para determinação da massa específica, pressão de vapor e teor de enxofre não indicaram variação que pudesse influenciar na qualidade da Gasolina tipo C Os resultados dos ensaios para verificar a formação de goma, período de indução e corrosividade ao cobre apresentaram-se constantes quanto à adição do biocombustível à gasolina O teor alcoólico determinado para a Gasolina tipo C em mistura com o biocombustível, indicou uma porcentagem de álcool maior do que aquela previamente adicionada pelas distribuidoras, devido a limitações na determinação do volume de grupos polares presente no biocombustível