CCE - CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS
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Navegando CCE - CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS por Autor "Acosta, Carolina Nunes França"
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Item Avaliação dos depósitos tecnogênicos e expansão do uso do solo na Bacia do Ribeirão Cambé - Londrina, PRAcosta, Carolina Nunes França; Celligoi, André [Orientador]; Pinese, José Paulo Peccinini; Galvani, EmersonResumo: O estudo dos depósitos tecnogênicos no Brasil iniciou-se a partir da década de 199 e tem possibilitado uma melhor compreensão da relação sociedade e natureza Os depósitos tecnogênicos são originados a partir da ação antrópica em determinado local, alterando a natureza, o relevo e o solo A principal característica desse tipo de depósito é a presença de artefatos humanos entre os estratos de sedimentos Os lagos presentes na Bacia do Ribeirão Cambé presenciaram o desenvolvimento urbano da cidade de Londrina, PR apresentando ilhas de assoreamento em seu interior causadas por essa urbanização Sendo assim, o objetivo deste trabalho é a caracterização desses depósitos, bem como sua relação com a ocupação do espaço urbano Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica, trabalhos de campo para coleta de cinco amostras e análises em laboratório do material coletado As amostras foram coletadas nas ilhas com tubos de PVC e apresentaram estratos com diferentes frações granulométricas, predominando a fração areia em algumas amostras A composição da fração areia, identificada através de lupa binocular, consiste em material plástico, carvão vegetal, cacos de vidro, materiais de construção civil, borracha e quartzo (materiais tecnogênicos) além de basalto, micas, matéria orgânica e outros minerais (materais geogênicos) Os componentes tecnogênicos visíveis a olho nu são, em sua maioria, resíduos sólidos urbanos (plástico, vidro, borracha) e resíduos da construção civil (brita, pedaços de tijolos e massa de cimento) A presença desses materiais comprova o enquadramento das ilhas como depósitos tecnogênicos induzidos “úrbicos” Os mapas de uso e ocupação do solo demonstram que a área urbana cresceu aproximadamente 8% em oito anos substituindo a área com vegetação rasteira, a qual diminuiu em 6,2% no mesmo período Algumas medidas como a gestão racional das águas pluviais, a educação ambiental e a efetiva fiscalização das obras são propostas a fim de amenizar os impactos ambientais e paisagísticos causados pela urbanização