CCS - CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Navegando CCS - CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE por Autor "Alcantara, Carlos"
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Item Fratura de fêmur em idosos : fatores associados ao tempo de hospitalização e desfechoAlcantara, Carlos; Dellaroza, Mara Solange Gomes [Orientador]; Ribeiro, Renata Perfeito; Carvalho, Cesar Junior AparecidoResumo: Objetivou-se analisar os fatores que contribuem para o aumento do tempo de hospitalização dos idosos com fratura de fêmur e o desfecho de internação Foi uma pesquisa transversal exploratória documental A população do estudo foram os idosos (=6 anos) internados por fratura de fêmur no período de 215 a 217 Os dados foram coletados através do prontuário físico, em um hospital terciário, sendo inclusos todos os idosos portadores de fratura de fêmur e excluídos aqueles que foram transferidos para outros estabelecimentos, além dos prontuários com erro de diagnóstico e incompletos As análises estatísticas foram realizadas pelo programa Statistical Package for the Social Sciences- SPSS, com associações bivariadas mediante o teste de regressão linear multinomial e mediante distribuição de frequência de variáveis categóricas, sendo considerado o nível de significância estatística de p<,5 O predomínio da população do estudo foram mulheres (61,4%) A existência de registro de comorbidade no momento da internação ocorreu em 86,77% (164) e sua maioria apresentado por hipertensão e diabetes A média do tempo de internação foi de 13,8 dias e 6,6 dias para aqueles que ficaram aguardando a cirurgia, 69,9% dos idosos desenvolveram morbidades no ambiente hospitalar, sendo 39,7% por processo infeccioso A ocorrência de infecção urinária, sepse, pneumonia, lesão por pressão e apresentar duas ou mais comorbidades foi associada ao óbito p<,1 Idosos que ficaram aguardando o procedimento cirúrgico pelo tempo maior do que sete dias tiveram associação com o desfecho óbito p=,3 O tempo de hospitalização maior do que 1 dias se associou com a presença de lesão por pressão, pneumonia, aumento do número de morbidades e ao óbito Aguardar a realização do risco cirúrgico e esperar vaga de unidade de terapia intensiva foram fatores que colaboraram para o atraso do procedimento em 23,2% Comorbidades hospitalares e preexistentes interferiram na evolução dos idosos com fratura de fêmur e associou-se ao tempo de hospitalização superior a 1 dias e ao desfecho de óbito Já as comorbidades adquiridas em ambiente hospitalar corroborou para complicações e um prognóstico com riscos ao idoso Aguardar a correção cirúrgica por um tempo maior do que sete dias apresentou associação com a ocorrência de comorbidades infecciosas e aumento da mortalidade, sendo fator decisivo na evolução do idoso com fratura de fêmur