01 - Doutorado - Genética e Biologia Molecular
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Navegando 01 - Doutorado - Genética e Biologia Molecular por Autor "Almeida, Fernanda Simões de"
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Item Diversidade de peixes do Rio Laranjinha - Alto Rio ParanáGalindo, Bruno Ambrózio; Sofia, Silvia Helena [Orientador]; Prioli, Alberto José; Zawadzki, Cláudio Henrique; Almeida, Fernanda Simões de; Orsi, Mário Luis; Shibatta, Oscar Akio [Coorientador]Resumo: O rio Laranjinha é um importante curso d’água do estado do Paraná, apesar disto, sua ictiofauna ainda carece de estudos que poderiam servir como base na tomada de decisões à respeito de sua preservação, principalmente no contexto atual em que existe o interesse em se construir diversos empreendimentos hidrelétricos em seu curso O levantamento da ictiofauna é o primeiro passo quando se deseja preservar a biodiversidade de um ecossistema Os marcadores moleculares são muito utilizados na genética da conservação, dentre estes, os microssatélites e o marcador mitocondrial D-loop vêm se destacando em estudos populacionais O presente trabalho buscou realizar um levantamento da biodiversidade de peixes do rio Laranjinha, considerando tanto o nível específico, como o nível molecular Foram registradas 13 espécies, e destas, três tiveram sua diversidade genética analisada por meio de marcadores moleculares, Brycon nattereri, uma espécie ameaçada de extinção, que apesar de apresentar bons níveis de diversidade genética, mostrou evidências de um declínio populacional no passado; Prochilodus lineatus, um peixe migrador, que permitiu comprovar a existência de fluxo gênico entre os rios Paranapanema e Laranjinha; Hypostomus ancistroides, uma espécie não migradora, que revelou a divisão das populações desta espécie em dois grupos ao longo do rio Laranjinha: alto/médio e baixo Laranjinha Fica evidente a importância deste rio pela presença de um grande número de espécies, que incluem, espécies ameaçadas de extinção e migradoras, também, por abrigar níveis satisfatórios de diversidade genética para as espécies estudadas Assim, espera-se que estes aspectos da biodiversidade de peixes possam ser considerados em futuras decisões que envolvam a preservação deste rioItem Estudo de comunidades bacterianas obtidas de solo/serapilheira no Parque Estadual Mata dos GodoyPereira, Gilberto de Aguiar; Barcellos, Fernando Gomes [Orientador]; Almeida, Fernanda Simões de; Nóbrega, Gisele Maria Andrade de; Ribeiro, Renan Augusto; Manginelli, Renata Carolini de SouzaResumo: O solo/serapilheira de cada ambiente florestal oferece inúmeros microhabitats únicos para o desenvolvimento dos microrganismos, contudo, mesmo diante de toda essa multiplicidade e da possibilidade que elas desapareçam, as florestas tropicais e subtropicais são pouco estudadas sob esta perspectiva, por isso, pesquisas com esta temática devem ser celeremente e amplamente realizadas Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi estudar as comunidades bacterianas obtidas a partir de amostras de solo/serapilheira coletadas em abril e outubro numa floresta semidecidual subtropical pertencente ao Parque Estadual Mata dos Godoy (Londrina – sul do Brasil) e ao bioma Mata Atlântica Para isso, análises de composição, diversidade, correlação, construção de mapas taxonômicos funcionais e de perfis metagenômicos preditivos foram conduzidos a partir do sequenciamentos de alto rendimento do gene 16S rRNA, utilizando o ambiente R, o portal METAGENssistant, análise química do solo e ainda ensaios enzimáticos in vitro Como resultado, obteve-se no total, 267819585 pb e 26 filos bacterianos Além disso, constatou-se que no mês de abril a comunidade bacteriana foi mais rica e diversa do que no mês de outubro Constatou-se ainda que existem dois padrões de ocorrência para os fatores ambientais e que eles são responsáveis por 8,41% da dissimilaridade entre os dois conjuntos de amostras estudadas e as principais atribuições fenotípicas recuperadas através de predições foram relacionadas aos ciclos biogeoquímicos do enxofre, nitrogênio e carbono, metabolismo de pesticidas e a produção do antibiótico estreptomicina Adicionalmente, ao se investigar melhor as atribuições fenotípicas relacionadas ao metabolismo do carbono, a atividade da enzima cellulose-1,4-ß-cellobiases (EC 32191) confirmou in vitro o resultado das análises realizadas in silico Dessa forma, pôde-se concluir que existe um padrão de ocorrência de filos bacterianos no solos/serapilheira florestais e que o padrão de correlação destes filos com os fatores ambientais possivelmente é característico de cada local Pôde se concluir também que o workflow utilizado neste trabalho podem vir a se tornar uma alternativa as análises atualmente utilizada em estudos metabarcoding do gene 16S rRNA, contribuindo assim inclusive com a elaboração de novos insights e hipóteses para o delineamento experimental de projetos futurosItem Mapeamento físico de genes ribossomais e pequenos DNAs nucleares em Bryconamericus (Characidae)Santos, Angélica Rossotti dos; Dias, Ana Lúcia [Orientador]; Portela-Castro, Ana Luiza de Brito; Lui, Roberto Laridondo; Swarça, Ana Cláudia; Almeida, Fernanda Simões deResumo: Characidae compreende cerca de 11 espécies válidas de peixes extremamente diversificados e distribuídos por toda região neotropical O gênero Bryconamericus é conhecido por não apresentar relações filogenéticas bem definidas e, atualmente, esse gênero está inserido na subfamília Stevardiinae Sondas de DNAs repetitivos vem sendo cada vez mais aplicadas no estudo de peixes com a finalidade de auxiliar na compreensão de problemas taxonômicos, bem como na diferenciação de populações Apesar de poucas espécies de Bryconamericus terem sido analisadas citogeneticamente, o número diploide parece estar bem estabelecido nesse grupo de peixes, entretanto a presença de variações na macro e micro-estrutura cariotípica tem sido comum em várias populações A maioria dos estudos relacionados ao mapeamento de sítios de DNAs repetitivos no genêro, se restringe ao mapeamento de DNAr 18S e, até o momento, apenas três espécies apresentam resultados para o DNAr 5S É característico a presença de AgRONs múltiplas nesse gênero, sendo estas regiões confirmadas com o mapeamento dos sítios de DNAr 18S todavia, já foram relatadas espécies com presença de cístrons ribossômicos 18S em apenas 1 par cromossômico Dessa forma, no presente trabalho, foi realizada a caracterização citogenética e mapeamento de sítios de DNAs repetitivos em Bryconamericus ecai do rio Forquetinha-RS, Bryconamericus sp ribeirão vermelho, Bryconamericus sp rio Cambuta e Bryconamericus aff iheringii do ribeirão Três Bocas, visando melhor entendimento da estrutura e evolução cariotípica desse grupo de peixes Em todas as populações foi observado o número diploide igual a 52, com variação nas suas fórmulas cariotípicas Bryconamericus ecai apresentou três novos citótipos: citótipo V com fórmula cariotípica (FC) =8m+16sm+14st+14a e número fundamental (NF) igual a 9; citótipo VI com FC=1m+16sm+8st+18a e NF= 86 e citótipo VII com FC=8m+18sm+1st+16a e NF=88, sendo então caracterizados sete citótipos nesse população Nestes três citótipos foram observadas AgRONs múltiplas, confirmadas pela hibridação fluorescente in situ, com sonda de DNAr 18S, assim como sítios múltiplos de DNAr 5S no entanto, apenas um par de cromossomos portador do de DNAsn U2 (pequenos DNA nucleares) foi observado Os exemplares de Bryconamericus sp, ribeirão Vermelho, não apresentaram variação intrapopulacional mantendo a FC=16m+14sm+1st+12a e NF igual a 92 para todos os indivíduos No entanto, diferenças entre os indivíduos foram observadas quando aplicadas as técnicas de impregnação de nitrato de prata e a hibridação in situ com sondas de DNAr 18S e 5S e de DNAsn U2, separando essa população em dois grupos Bryconamericus sp rio Cambuta apresentou FC=2m+12sm+2st+2a e NF=88, com sítios múltiplos de DNAr 18S e apenas um par portador dos cístrons de DNAr 5S e DNAsn U2 Estes são os primeiros dados utilizando esta sonda de DNAsn U2 em Characidae Com a utilização da ferramenta de identificação molecular CO1, pela construção da árvore filogenética, foi possível observar diferença genética significativa entre essas populações de Bryconamericus, formando dois diferentes grupos: um formado pelas duas populações de Bryconamericus sp, subdivididos em espécimes ribeirão Vermelho e rio Cambuta e um segundo grupo, mais distante, formado pelos indivíduos de B ecai No entanto, não foi possível separar os dois grupos do ribeirão Vermelho, onde foi observada variação intrapopulacional nas análises citogenéticas Em Bryconamericus aff iheringii do ribeirão Três Bocas foi realizado o mapeamento dos sítios de DNAr 5S, dando continuidade aos dados anteriormente obtidos para essa população apresentou cinco citótipos: citótipo II FC= 18m+14sm+1st+1a e NF = 94; citótipo III FC=2m+18sm+4st+1a e NF = 94; citótipo IV com 2m+14sm+12st+6a e NF = 98; citótipo V com 22m+18sm+8st+4a e NF = 1 e citótipo VI com FC= 18m+24sm+6st+4a e NF = 1 Foram observados sítios múltiplos de DNA ribossômico 5S para os cinco citótipos analisados, sendo que em todos foram observadas marcações terminais, além de um par com marcação intersticial nos citótipos II, IV e V Todos os resultados confirmaram a grande diversidade cariotípica estrututral em Bryconamericus evidenciando ainda um polimorfismo de sítios de DNAs ribossômicos Dessa forma pode-se inferir que, está ocorrendo um processo evolutivo divergente ou mesmo que essa variabilidade seja devido à natureza polimórfica desse grupo de peixes