Caracterização e correlação dos monossacarídeos do café torrado e moído para determinação de fraude

Data

2024-06-27

Autores

Dias, Thiago da Silva

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Resumo

O café é um produto de grande interesse e valor comercial. O Brasil, como maior exportador e grande consumidor, desempenha um papel importante em seu consumo e apresso mundial. A qualidade do café é convencionalmente determinada pela prova de xícara, uma análise sensorial que requer treinamento e capacitação para determinar o valor agregado da bebida, utilizando-se de muitos parâmetros subjetivos, como aroma, sabor, cor, corpo, dentre outros. Para a determinação de fraude pela adição de produtos de outra origem que não o cafeeiro emprega-se a técnica microscópica. No entanto, esta técnica não é representativa e quantitativa, considerando a baixa quantidade de amostra utilizada e a pequena área observada. Com o intuito de melhorar a técnica a ser utilizada para determinação de adulteração em café, e contribuir para o controle de qualidade previsto pela portaria da secretaria de defesa agrícola (SDA), de 09 de maio de 2022, este trabalho propõe uma metodologia baseada na caracterização dos principais monossacarídeos presentes no café e em seus respectivos adulterantes. Por meio da concentração dos carboidratos fornecidos pela técnica de cromatografia de troca iônica com detecção por pulso amperométrico pela análise de amostras puras de café, foi obtida uma razão (ratio) para determinação de fraude no café. Para a obtenção desta razão, foram utilizadas amostras de procedência controlada fornecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Os valores obtidos por estas amostras puras foram utilizadas como padrão para estabelecimento de um limite entre amostra pura e a adulterada. Após a determinação do valor limite (0,125), foram utilizadas amostras adulteradas com controle de rastreabilidade, assim como amostras comerciais sem controle de origem, para testar a metodologia desenvolvida. Através da aplicação da metodologia, pode-se classificar amostras adulteradas com triguilho, milho e cevada em até 3%, e amostras adulteradas com casca em até 10%, mostrando o potencial do método desenvolvido para auxíliar no controle da legislação vigente para o café torrado e moído

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Palavras-chave

Cromatografia, Ratio, Glicose, Adulteração, Impurezas

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