Assistência pré-natal em regionais de saúde do estado do Paraná
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Ruiz, Lailla Ketly Ferreira Tiradentes
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Resumo
Resumo: INTRODUÇÃO: a assistência pré-natal visa garantir desfecho favorável à mãe e a seu bebê durante todo o ciclo gravídico-puerperal OBJETIVO: analisar a assistência prestada no pré-natal em Regionais de Saúde MÉTODO: recorte transversal descritivo de uma coorte prospectiva, desenvolvida em três regionais de saúde do Paraná (9ª, 1ª e 17ª), sendo escolhidas devido à parceria dos pesquisadores e às linhas de pesquisa em comum entre as universidades envolvidas A coleta de dados foi realizada de julho de 217 a março de 218, com 1211 mulheres (397, da 9ª; 385, da 1ª; e 429, da 17ª) por meio de instrumento com informações socioeconômicas e demográficas, e variáveis referentes ao pré-natal Os dados foram compilados e analisados estatisticamente (frequências absolutas e relativas) por meio do programa SPSS, versão 2 RESULTADOS: Houve predominância de mulheres na faixa etária de 19 a 34 anos (78,1%, da 9ª; 8,5%, da 1ª; e 77,6%, da 17ª), raça branca (53,4%, da 9ª; 63,6% da 1ª; e 6%, da 17ª), ocupação não remunerada na 9ª (54,2%) e na 1ª (6%), renda familiar de 1 a 3 salários mínimos (67,8%, na 9ª; 62,9%, na 1ª; e 63%, na 17ª) A adesão ao pré-natal, o início antes de 14 semanas e a realização de 6 ou mais consultas, aconteceu em grande parte das gestantes Destacou-se risco habitual, porém o alto risco foi encontrado (2,6%, na 9ª; 31,9%, na 1ª; e 22,8%, na 17ª), a informação quanto ao risco aconteceu em pouco mais da metade da amostra nas três regiões, as gestantes de risco deram continuidade na UBS de origem (89,8%, na 9ª; 7,6%, na 1ª; e 85,6%, na 17ª) Houve tempo de espera nos atendimentos especializados superior a 29 dias na 17ª (47,2%) Os exames laboratoriais foram realizados em quase sua totalidade, já os complementares das gestações de risco ocorreram em 34,1% na 9ª Os USG obstétricos ocorreram no 2º trimestre (84,6%, na 9ª; 85,4%, na 1ª; e 96,4%, na 17ª) A consulta odontológica e citologia oncótica tiveram mais procura na 17ª (63,2% e 59,5%, respectivamente), imunização de acordo com o calendário vacinal em 9% da amostra Nas três regionais de saúde, 8% da amostra não participaram de grupos de gestante, com intercorrências negadas nesse período (56,7%, na 9ª; 65,5%, na 1ª; e 68,3%, na 17ª), as que buscaram atendimentos de urgência, salientaram o nível hospitalar (63,6%, na 9ª; 74,6%, na 1ª; e 59,1%, na 17ª), avaliando o atendimento como rápido e resolutivo em 9% na 9ª e na 1ª O intervalo entre a última consulta pré-natal e o parto foi de até 15 dias (72%, na 9ª; 86%, na 1ª; e 83,7%, na 17ª) CONCLUSÕES: a assistência pré-natal nas três Regionais de Saúde, mostra lacunas que merecem atenção dos gestores para avaliar os protocolos vigentes, favorecendo o cumprimento pelos profissionais envolvidos, despertando assim um olhar para a saúde integral da mulher, favorecendo o desfecho mãe/filho
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Palavras-chave
Enfermagem, Cuidado pré-natal, Cuidados primários de saúde, Mães, Cuidados médicos, Nursing, Prenatal care, Primary health care, Maternal health services