A constituição do Eu em Hannah Arendt

dc.contributor.advisorMüller, Maria Cristina
dc.contributor.authorRibeiro-Cantu, Aline Maria
dc.contributor.bancaSchio, Sônia Maria
dc.contributor.bancaSantos, Eder Soares
dc.coverage.extent156 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-10-08T19:49:32Z
dc.date.available2024-10-08T19:49:32Z
dc.date.issued2024-01-23
dc.description.abstractEsta pesquisa analisa a constituição do Eu em Hannah Arendt, concentrando-se em dois momentos centrais de seus escritos: a abordagem da solidão como experiência existencial radical de perda do Eu e a dualidade da identidade na atividade do pensar, em que um Eu se transforma em dois, metaforizando o diálogo interno do pensar. Pergunta-se pela constituição do Eu em Hannah Arendt, de modo que o objetivo central é compreender como tal constituição se apresenta ao mundo. Utilizando a revisão bibliográfica como metodologia, foram examinados os textos Que é filosofia da existência, Origens do Totalitarismo, A Condição Humana e A Vida do Espírito, bem como Eichmann em Jerusalém, Karl Jaspers: uma laudatio e Karl Jaspers: Cidadão do Mundo. A análise permitiu localizar momentos específicos em que Arendt aborda a noção do Eu e discute temas relacionados, como a questão do ser, do pensamento, da identidade, da pessoa e da personalidade que emerge no mundo por meio de atos e palavras. Verificou-se que, em Arendt, o Eu é formado por meio de relações com os outros, com o mundo e consigo mesmo, caracterizado pela pluralidade do diálogo interior e do diálogo exterior. O Eu é concebido como plural, relacional e livre. Em contextos sociais fragilizados, a falta de responsabilidade pelo mundo resulta em indiferença e individualismo, culminando na busca de refúgio em um mundo lógico e coerente. Conclui-se que o Eu, se privado de relações, torna-se cindido, apresentando uma falta que fragiliza sua posição no mundo. Esse Eu fragilizado pode escolher não se responsabilizar pelo mundo em que vive, gerando uma disposição generalizada de indiferença em relação às demais perspectivas.
dc.description.abstractother1This research examines the constitution of the personal identity in Hannah Arendt, directing attention on two central moments in her writings: the approach to loneliness as a radical existential experience of Self-loss and the duality in identity during thinking, where one Self transforms into two, metaphorizing the internal dialogue of the thinking activity. The primary objective is to understand how the Self that presents itself to the world is constituted in Hannah Arendt. Using literature review as the methodology, fundamental texts for the analysis of the issue were examined, such as What is Existential Philosophy?, The Origins of Totalitarianism, The Human Condition, and The Life of the Mind, as well as Eichmann in Jerusalem, Karl Jaspers: A Laudatio, and Karl Jaspers: Citizen of the World? These analyses helped identify specific moments where Arendt addresses the notion of the Self or discusses related themes, such as the issues of Being, thinking, identity, personhood, and personality that emerge in the world through actions and words. It was observed that, in Arendt's perspective, the Self is formed through relationships with others, with the world, and with oneself, characterized by the plurality of internal and external dialogue. The Self is as plural, relational, and free. In socially fragile contexts, the lack of responsibility for the world results in indifference and individualism, leading to seeking refuge in a logical and coherent world. In conclusion, the Self in Arendt, if deprived of such relationships, becomes divided, presenting a lack that weakens its position in the world. This weakened Self in modern society, devoid of a home and abandoned to an insecure world, often chooses not to take responsibility for the world in which it lives, generating a widespread disposition of indifference to other perspectives and, therefore, to people, by solving all problems by distancing itself from the unbearable reality, turning to a logical, organized, and coherent world that replaces common sense with common reasoning.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17941
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCLCH - Departamento de Filosofia
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Filosofia
dc.subjectHannah Arendt
dc.subjectEu
dc.subjectIdentidade
dc.subjectPensamento
dc.subjectPersonalidade
dc.subjectFilosofia
dc.subjectFilosofia alemã
dc.subjectEu (Filosofia)
dc.subject.capesCiências Humanas - Filosofia
dc.subject.cnpqCiências Humanas - Filosofia
dc.subject.keywordsHannah Arendt
dc.subject.keywordsSelf
dc.subject.keywordsIdentity
dc.subject.keywordsThinking
dc.subject.keywordsReality
dc.subject.keywordsGerman philosophy
dc.subject.keywordsMe (Philosophy)
dc.titleA constituição do Eu em Hannah Arendt
dc.title.alternativeThe constitution of the personal identity in Hannah Arendt
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Letras e Ciências Humanas

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