Resposta imune de suínos imunizados pela via nasal com proteínas de roptrias do Toxoplasma gondii
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Cunha, Ivo Alexandre Leme da
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Resumo
Resumo: O Toxoplasma gondii é um parasita intracelular obrigatório que pode acometer uma ampla variedade de hospedeiros inclusive o homem Os herbívoros domésticos são as principais fontes de infecção para os seres humanos e a carne suína é considerada uma das mais importantes via de transmissão nesta doença Nas últimas décadas houve um grande aumento no número de tecnologias e pesquisas para a produção de imunógenos No entanto, apenas uma vacina comercial (Toxovax, lançada em 1992), para uso em ovinos, encontra-se disponível no Reino Unido Esta vacina apresenta uma série de inconvenientes como risco de contaminação, baixo tempo de conservação, apresentação de sinais clínicos pelo animal e não pode ser usada durante a gestação O desenvolvimento de vacinas não infectantes tais como vacinas de subunidades, vacina de DNA, assim como vacinas com proteínas recombinantes do T gondii, devem ser estimulados O presente estudo tem como objetivos avaliar a imunidade humoral e celular em suínos imunizados pela via nasal com proteínas de roptrias do T gondii associadas ao imunoestimulante Quil-A As roptrias foram obtidas a partir do rompimento mecânico de taquizoítas da cepa LIV-5 e posteriormente separados por gradiente isopínico de sacarose Foram utilizados 13 suínos mestiços, divididos em três grupos, G1 (n=6) receberam proteínas de roptrias (2 µg) associadas ao Quil-A (5 µg), G2 (n=4) e G3 (n=3) receberam Quil-A (5 µg) e PBS, respectivamente Todos os tratamentos foram administrados pela via nasal nos dias , 21 e 42 No dia 49 dois animais do G1 foram eutanasiados e realizada coleta de sangue e linfonodos mesentéricos para avaliação da imunidade celular, através do teste de proliferação de linfócitos e os demais animais desse estudo foram desafiados com 13 oocistos infectantes da cepa VEG Sinais clínicos e temperatura foram analizados antes e depois do desafio A imunidade humoral (IgG e IgM) foi avaliada nos dias , 21, 42, 49, 64, 79 utilizando o Ensaio Imunoenzimático Indireto (ELISA) A presença de cistos nos cérebros dos suínos foi avaliada pela técnica de bioensaio em camundongos O único sinal clínico observado nos suínos foi febre do 6° ao 8° dia após o desafio Cinco de seis animais do G1 produziram anticorpos acima do ponto de corte, sete dias após três doses do imunógeno (dia 49), onde três suínos produziram níveis de anticorpos tanto para IgG quanto para IgM e os outros dois responderam somente para IgM Houve maior proliferação celular específica contra proteínas de roptrias nos linfócitos coletados dos linfonodos mesentéricos, comparados aos do sangue Proteção parcial contra formação de cistos teciduais foi observada no G1, quando comparado com o G3 Os fatores de proteção foram de 41,6% e 6,5%, no G1 e G2, respectivamente Como conclusão, os animais foram estimulados parcialmente na resposta imune humoral, porém, apresentaram estímulo para a resposta imune celular tanto local como sistêmica
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Palavras-chave
Suíno, Toxoplasmose, Toxoplasmose, Vacina, Toxoplasma gondii, Toxoplasmosis, Toxoplasmosis vaccines, Veterinary immunology, Swine