Influência do uso precoce e controlado do epi-no® durante a gestação na dispareunia e função do assoalho pélvico 6 meses após o parto vaginal

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dc.contributor.advisorAlmeida, Sílvio Henrique Maia de
dc.contributor.authorMacedo, Fabiana Rotondo Pedriali
dc.contributor.bancaGrion, Cíntia Magalhães Carvalho
dc.contributor.bancaBicudo, Maria Claudia
dc.contributor.bancaToledo, Luís Gustavo Morate de
dc.contributor.bancaCarrilho, Alexandre
dc.contributor.coadvisorMoreira, Eliane Cristina Hilberath
dc.coverage.extent70 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-11-14T17:41:25Z
dc.date.available2024-11-14T17:41:25Z
dc.date.issued2023-02-28
dc.description.abstractIntrodução e hipótese: A dispareunia é uma queixa predominante após o parto e as lacerações profundas e episiotomia são os principais fatores de risco. O treino muscular do assoalho pélvico e a massagem perineal são técnicas indicadas na gestação que favorecem a recuperação das funções gênito-urinárias no pós-parto. O EPI-NO® é um dispositivo criado para aumentar a elasticidade dos músculos do assoalho pélvico e prevenir episiotomias. Ainda não há consenso sobre seu uso, seu real benefício em prevenção de traumas perineais, e não há descrito o efeito do uso do EPI-NO® na queixa de dispareunia pós-parto. Esse estudo buscou primariamente verificar o efeito de um protocolo supervisionado e precoce do uso do EPI-NO® na função muscular pélvica e dispareunia após o parto. Métodos: Estudo de caso e controle, que incluiu primigestas de feto único, entre 18 e 40 anos, sem histórico de dispareunia prévia à gestação, que passaram por parto vaginal a termo atendidas na maternidade municipal de Londrina. O grupo de estudo (GE) foi submetido a 10 sessões de EPINO®, aplicadas por uma fisioterapeuta a partir da 34ª semana, e reavaliado 6 meses após o parto. O grupo controle (GC) não passou por nenhuma intervenção na gestação, foi recrutado no pós-parto imediato (primeiro filho, parto vaginal, a termo) e avaliado 6 meses após o parto. Foram excluídas gestantes de alto risco, que não compareceram a um mínimo de 6 sessões, que não compareceram para a reavaliação e que na reavaliação ainda não haviam retomado sua atividade sexual. A dispareunia foi avaliada pela escala visual analógica (EVA) e pelo escore do índice de função sexual feminina (Female Sexual Function Index FSFI). A função muscular de assoalho pélvico foi avaliada através da palpação (graduada pela escala de Oxford) e perineometria vaginal que forneceu valores médios e máximos d força muscular do assoalho pélvico (FMAP). As lesões perineais também foram comparadas entre os grupos bem como sua relação com a FMAP. Resultados: Foram incluídas para análise 69 mulheres (37 GE e 32 GC). A dispareunia foi ausente em 75,67% (28/37) do grupo de estudo comparado a 21,87% (7/32) do grupo controle (p<0,001). O escore geral do FSFI do GE apresentou melhor função sexual comparado ao GC (26,66 versus 20,99 p<0,001). O escore do domínio específico dor também apresentou diferença significativa (5,6 GE versus 3,2 GC - p<0,0001). A força máxima, média e tempo de sustentação da contração de assoalho pélvico foram também maiores significativamente no GE. O GE teve menor índice de lesões de 2º e 3º graus e episiotomia. A função muscular perineal apresentou melhor força máxima e média no grupo submetido ao EPINO® mesmo nas mulheres que sofreram lacerações perineais. Conclusão: O uso precoce do EPINO® aplicado por fisioterapeuta reduziu a frequência e intensidade de dispareunia e proporcionou melhor FMAP, mesmo nas mulheres que tiveram um grau maior de trauma perineal.
dc.description.abstractother1Introduction and hypothesis: Dyspareunia is a predominant complaint after childbirth and deep lacerations and episiotomy are the main risk factors. Pelvic floor muscle training (PFMT) and perineal massage are techniques indicated during pregnancy that favor the recovery of genitourinary functions in the postpartum period. The EPI-NO® is a device created to increase the elasticity of the pelvic floor muscles and prevent episiotomies. There is still no consensus on its use, its real benefit in preventing perineal trauma, and the effect of using EPI-NO® on postpartum dyspareunia has not been described. This study primarily aims to verify the effect of a supervised and early protocol using the EPI-NO® on pelvic muscle function and postpartum dyspareunia. Methods: Case-control study, which included primigravidae with a single fetus, between 18 and 40 years old, with no history of dyspareunia prior to pregnancy, who underwent vaginal delivery at term, attended at the municipal maternity hospital in Londrina. The study group (SG) was submitted to 10 sessions of EPINO®, applied by a physiotherapist from the 34th week onwards, and reassessed 6 months after delivery. The control group (CG) did not undergo any intervention during pregnancy, was recruited in the immediate postpartum period (vaginal delivery, at term) and evaluated 6 months after delivery. High-risk pregnant women, who did not attend a minimum of 6 sessions, who did not attend the reassessment and who had not resumed their sexual activity at the reassessment were excluded. Dyspareunia was assessed using the visual analogue scale (VAS) and the Female Sexual Function Index (FSFI) score. Pelvic floor muscle function was assessed through palpation (graded by the Oxford scale) and vaginal perineometry, which provided mean and maximum values of pelvic floor muscle strength (PFMS). Perineal injuries were also compared between groups as well as their relationship with PFMS. Results: 69 women (37 SG and 32 CG) were included in the analysis. Dyspareunia was absent in 75.67% (28/37) of the study group compared to 21.87% (7/32) of the control group (p<0.001). The general FSFI score of the EG showed better sexual function compared to the CG (26.66 versus 20.99 p<0.001). The pain specific domain score also showed a significant difference (5.6 SG versus 3.2 CG - p<0.0001). The maximum strength, average strength and duration of pelvic floor contraction were also significantly higher in the SG. The SG had a lower rate of 2nd and 3rd degree injuries and episiotomy. Perineal muscle function showed better maximum and average strength in the group submitted to EPINO®, even in women who suffered perineal lacerations. Conclusion: The early use of EPINO® applied by a physiotherapist reduced the frequency and intensity of dyspareunia and provided better PFMS, even in women who had a higher degree of perineal trauma.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18469
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Clínica Médica
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
dc.subjectDispareunia
dc.subjectModalidades de Fisioterapia
dc.subjectParto
dc.subjectPeríneo
dc.subjectPeríodo Pós-Parto
dc.subjectSexualidade
dc.subjectFisioterapia pélvica - Perído gestacional
dc.subjectDispareunia
dc.subjectEPI-NO® - Uso - Função muscular pélvica
dc.subjectFunção muscular perineal
dc.subject.capesCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.cnpqCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.keywordsDyspareunia
dc.subject.keywordsParturition
dc.subject.keywordsPerineum
dc.subject.keywordsPhysical Therapy Modalities
dc.subject.keywordsPostpartum Period
dc.subject.keywordsSexuality
dc.subject.keywordsPelvic physiotherapy - Gestational period
dc.subject.keywordsDyspareunia
dc.subject.keywordsEPI-NO® - Use - Pelvic muscle function
dc.subject.keywordsPerineal muscle function
dc.titleInfluência do uso precoce e controlado do epi-no® durante a gestação na dispareunia e função do assoalho pélvico 6 meses após o parto vaginal
dc.title.alternativeInfluence of early and controlled use of epi-no® during pregnancy on dyspareunia and pelvic floor function 6 months after vaginal delivery
dc.typeTese
dcterms.educationLevelDoutorado
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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