Mapeamento de genes de lipoxigenases para uso na seleção assistida de soja; : Análise da expressão da glicosiltransferase implicadas na síntese de precursores de aromas de tomate por PCR quantitativa

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Resumo: A soja (Glycine max (L) Merrill) é considerada a principal fonte de proteína vegetal disponível e sua cultura é de grande importância mundial O Brasil é o segundo maior produtor e exportador mundial A elevada importância sócio-econômica da soja é atribuído principalmente a sua combinação de elevado teor de proteína e óleo juntamente com o rendimento de grãos Embora a soja seja considerada uma fonte de proteína e óleo de alta qualidade para o alimento e alimentação, os grãos de soja possuem pelo menos três isoenzimas de lipoxigenase, lipoxigenase 1, 2 e 3 Essa três isoenzimas são responsáveis pela produção de odores e sabores desagradáveis nos grãos de soja limitando o desenvolvimento de produtos a base de proteína de soja para o consumo humano A melhoria desse sabor foi conseguido através de tratamentos térmicos, extração com solventes orgânicos ou decomposição desse sabor por aldeino desidrogenase Entretanto, estes tratamentos são caros e não enteiramente satisfatórios para matérias alimentícios porque podem diminuir consideravelmente a solubilidade da proteína A eliminação genética das isoenzimas de lipoxigenase (Lox 1, Lox 2 e Lox 3) dos grãos de soja é uma maneira de superar os problemas associados com o sabor indesejável e a eliminação genética deste sabor pode ser acelerada atráves do uso de marcadores moleculares ligados a Lox O objetivo do estudo foi mapear os locus L1, L2 e L3 utilizando marcadores moleculares e conseguir marcadores para realizar a seleção assistida de plantas de soja com ausência das três isoenzimas de lipoxigenases na semente Foi contruido um mapa baseado em marcadores microssatélites (SSR) usando a população F2, oriundas do cruzamento entre as variedades BR 36 e BRS 213 Para análise da segregação de F2 foram considerados apenas dois genes, devido à forte ligação entre o locus L1 e L2 Os resultados foram confirmados pelos valores do teste de qui-quadrado, quando a segregação não foi estatisticamente significativa, ocorrendo de acordo com a segregação esperada, isto é, na disposição de 9:3:3:1 (9 – presença de L1, L2 e L3; 3 – ausência de L1 e L2; 3 – ausência de L3; e 1 – ausência de L1, L2 e L3) A segregação ocorreu também de forma esperada quando considerado os genes separadamente, isto é, na disposição de 3:1 (3 – presença de L1, L2 e L3; 1 – ausência de L1 e L2 ou L3) Os marcadores testados para Lox 1 e 2 apresentaram polimorfismo para os parentais, mas quando testados na população F2 não apresentaram polimorfismo Foram encontrados oito marcadores polimorficos para Lox 3 nos grupos de ligação E e M Baseado no resultado da análise de ligação entre Lox 3 e os marcadores SSR, Lox 3 foi posicionado no grupo de ligação E Embora os marcadores do grupo de ligação M ter aprensentado polomofismo na estava ligado ao locus L3 Dessa forma, podemos dizer que o locus que controla a produção da isoenzima Lox 3 está localizado no grupo de ligação E O marcador Satt 212 (SSR) foi integrado ao mapa de ligação obtido para o locus L3 definido a partir da população F2 Esse marcador está a uma distância de 24,1 cM da Lox 3

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Palavras-chave

Soja, Melhoramento genético, Tomate, Melhoramento genético, Genética vegetal, Soybean - Breeding, Tomatoes - Breeding

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