Efeitos de uma dieta hiperproteica sobre parâmetros histopatológicos do cólon de camundongos C57BL/6 com Retocolite Ulcerativa induzida por Dextran Sulfato de Sódio (DSS).

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dc.contributor.advisorAraújo, Eduardo José de Almeida
dc.contributor.authorMachado, Camila Cristina Alves
dc.contributor.bancaArmani, Alessandra L. Cecchini
dc.contributor.bancaSant Ana, Débora de Mello Gonçales
dc.contributor.bancaZanoni, Jacqueline Nelisis
dc.contributor.bancaNatali, Maria Raquel Marçal
dc.coverage.extent77 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2025-03-12T17:32:54Z
dc.date.available2025-03-12T17:32:54Z
dc.date.issued2023-04-26
dc.description.abstractA incidência de Retocolite Ulcerativa (RCU) aumentou nos últimos anos e a tendência é que em países cuja prevalência da doença é alta, o número se estabilize com passar do tempo, enquanto nos demais ele continue aumentando. Frente a isto, é essencial compreender como os diferentes fatores que podem estar relacionados ao seu desenvolvimento e/ou exacerbação, como é o caso da dieta hiperproteica. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos do consumo de uma dieta hiperproteica durante a indução experimental de RCU para o intestino grosso de camundongos C57BL/6. Para isto camundongos C57BL/6 machos foram distribuídos em 4 grupos experimentais: DP (alimentados com dieta padrão); HP (alimentados com dieta hiperproteica); DP/DSS (alimentados com dieta padrão e induzidos a RCU); e, HP/DSS (alimentados com dieta hiperproteica e induzido a RCU). Para indução da RCU experimental, os camundongos forma mantidos em gaiolas com livre acesso à água contendo dextran sulfato de sódio a 3% durante sete dias. A ração hiperproteica continha o dobro de teor proteico que a padrão e a fonte utilizada foi a caseína e a proteína de soja. Foram avaliados o índice de atividade da doença (DAI), trânsito gastrointestinal, análise de fenótipo de fezes e avaliação dos neurônios do plexo mioentérico e submucoso do cólon. Como resultado observou-se que os camundongos que ingeriram a dieta hiperproteica apresentaram sinais clínicos da doença mais intensos e isso resultou em DAI maior quando comparado aos demais grupos. Encurtamento do cólon foi observado em ambos os grupos induzidos a RCU, alimentados com a dieta hiperproteica e com a dieta padrão. O escore histológico entre os grupos DSS também foi semelhante e diferiu em relação aos controles. Todavia, as alterações a nível de sistema nervoso entérico foram mais intensas no cólon distal de camundongos alimentados com a dieta hiperproteica. Foram observadas mudanças numéricas e morfológicas em todas as populações neuronais avaliadas indicando possíveis alterações funcionais. Embora o trânsito gastrointestinal, o peso bruto e o percentual de água nas fezes não tenham diferido entre os grupos experimentais, a expressiva alteração na consistência das fezes e diminuição no número de pellets expelidos por dia pelos camundongos que ingeriram a dieta hiperproteica demonstram que perturbações podem estar ocorrendo no intestino grosso como resultado das alterações no plexo mioentérico e submucoso. Logo, para uma maior compreensão de como a dieta hiperprotéica pode influenciar a saúde dos indivíduos com RCU, a interação entre proteínas da alimentação e sistema nervosos entérico precisa ser mais bem explorada. Todavia, os resultados encontrados destacam que os nutrientes presentes no lúmen intestinal podem modular a atividade dos diferentes componentes presentes na parede intestinal, principalmente em indivíduos com RCU.
dc.description.abstractother1The incidence of Ulcerative Colitis (UC) has increased in recent years. In countries where the prevalence of the disease is high, the number will be stabilizing over time, while in others will continues to be increase. So, it is essential to understand how the different factors that may be related to its development and/or exacerbation, as is the case with a high-protein diet. Thus, the aim of this research was to evaluate the repercussions of consuming a high-protein diet during the experimental induction of UC in the large intestine of C57BL/6 mice. For this, male C57BL/6 mice were distributed into 4 experimental groups: DP (fed standard diet); HP (fed with high protein diet); DP/DSS (fed standard diet and induced to UC); and HP/DSS (fed a high-protein diet and induced UC). To induction of experimental UC, the mice were kept in cages with free access to water containing 3% sodium dextran sulfate for seven days. The high-protein diet contained twice protein as the standard diet and the source used was casein and soybean. The disease activity index (DAI), gastrointestinal transit, analysis of feces phenotype and evaluation of colonic myenteric plexus neurons were evaluated. As a result, it was observed that the mice that ingested the high-protein diet showed more intense clinical signs of the disease, and this resulted in a higher DAI when compared to the other groups. Colon shortening was observed in both UC-induced groups fed the high-protein diet and the standard diet. The histological score between DSS groups was also similar and differed from controls. However, changes in the enteric nervous system were more intense in the distal colon of mice fed a high-protein diet. Numerical and morphological changes were observed in all evaluated neuronal populations, indicating possible functional alterations. Although the gastrointestinal transit, the gross weight, and the percentage of water in the feces did not differ between the experimental groups, the expressive change in the consistency of the feces and the decrease in the number of pellets expelled per day by the mice that ingested the high-protein diet demonstrate that disturbances can be occurring in the large intestine because of changes in the myenteric and submucosal plexus. Therefore, for a better understanding of how a high-protein diet can influence the health of individuals with UC, the interaction between dietary proteins and the enteric nervous system needs to be better explored. However, the results found highlight that the nutrients present in the intestinal lumen can modulate the activity of the different components present in the intestinal wall, mainly in individuals with UC.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18616
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCB - Departamento de Ciências Patológicas
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Patologia Experimental
dc.subjectRetocolite ulcerativa - Processo inflamatório
dc.subjectDieta hiperproteica
dc.subjectDietas
dc.subjectProteínas
dc.subjectCólon
dc.subject.capesCiências Biológicas - Biologia Geral
dc.subject.cnpqCiências Biológicas - Biologia Geral
dc.subject.keywordsUlcerative colitis
dc.subject.keywordsHyperprotein diet
dc.subject.keywordsDiets
dc.subject.keywordsProteins
dc.subject.keywordsColon
dc.titleEfeitos de uma dieta hiperproteica sobre parâmetros histopatológicos do cólon de camundongos C57BL/6 com Retocolite Ulcerativa induzida por Dextran Sulfato de Sódio (DSS).
dc.title.alternativeEffects of a high-protein diet on histopathological parameters of the colon of C57BL/6 mice with ulcerative colitis induced by Dextran Sulfate Sodium (DSS).
dc.typeTese
dcterms.educationLevelDoutorado
dcterms.provenanceCentro de Ciências Biológicas

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