Educação física e Saúde coletiva: aproximações acadêmicas e profissionais
dc.contributor.advisor | Loch, Mathias Roberto | |
dc.contributor.author | Oliveira, Joamara Gomes Domingues de | |
dc.contributor.banca | Borges, Lucélia Justino | |
dc.contributor.banca | Fonseca, Rubiane Giovanni | |
dc.contributor.banca | Evedove, André Ulian Dall | |
dc.contributor.banca | Guerra, Paulo Henrique de Araújo | |
dc.coverage.extent | 83 p. | |
dc.coverage.spatial | Londrina | |
dc.date.accessioned | 2025-04-10T14:16:27Z | |
dc.date.available | 2025-04-10T14:16:27Z | |
dc.date.issued | 2025-02-26 | |
dc.description.abstract | Introdução: A institucionalização da Saúde Coletiva no Brasil foi e é mediada por muitos acontecimentos desde a década de 1970 advindos da Saúde Pública, quando se inicia formalmente sua estruturação por meio de avanços das ciências sociais na saúde e na formação de recursos humanos, sendo nesta década criados os primeiros programas de mestrado e doutorado em Saúde Pública e Medicina Social do país, que mais tarde foram integrados ao campo hoje formado pela Saúde Coletiva. Na primeira década dos anos 2000, em decorrência da implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) e seus princípios, especialmente o da integralidade, inicia-se uma ampliação do campo de atuação da Educação Física por meio de resoluções e políticas públicas decorrentes da visão ampliada de saúde, conectando a Educação Física à Saúde Pública. Objetivo: analisar aproximações acadêmicas e profissionais da Educação Física com a Saúde Coletiva. Objetivos específicos: 1) verificar a intenção de atuar no SUS de estudantes de bacharelado em Educação Física de três instituições públicas do Paraná; 2) verificar a inserção de profissionais de Educação Física nos mestrados acadêmicos em Saúde Coletiva e Saúde Pública no Brasil de 2010 a 2019. Métodos: esta tese foi estruturada no modelo de compilação de artigos, e cada objetivo específico foi trabalhado em um artigo científico, cada um com métodos, resultados, discussão e considerações finais próprios. O primeiro objetivo foi desenvolvido a partir de um estudo transversal e descritivo em que 349 estudantes responderam questionário sobre informações sociodemográficas, percepções sobre o SUS, conhecimento sobre Programas Públicos para Práticas Corporais e Atividades Físicas (PCAF) e intenção de atuação profissional no SUS, especificamente em Unidades Básicas de Saúde (UBS), hospitais que atendem SUS e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Para contemplar o objetivo dois, foi realizado um estudo descritivo em que se buscou identificar os programas com nome Saúde Coletiva e Saúde Pública com dissertações defendidas no período de interesse (2010-2019), sendo elegíveis 35 programas de mestrado acadêmico para esta investigação. Nos sites desses programas realizou-se busca das dissertações e posteriormente, identificou-se a formação inicial de cada egresso (a) no currículo Lattes, sendo identificados 149 egressos com formação inicial em Educação Física. Resultados: artigo 1) Cerca de quatro em cada 10 estudantes referiram ter intenção de atuar em ao menos uma das possibilidades analisadas: 30,4% em UBS, 27,5% em hospitais e 24,6% nos CAPS. As prevalências foram maiores entre as mulheres, entre os que referiram avaliação mais positiva sobre o SUS, entre os que conheciam programas públicos que ofereciam PCAF e entre aqueles que já tinham ouvido falar do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF-AB) e do Programa Academia da Saúde antes de entrar na universidade. Artigo 2) Foram analisadas informações de 5.629 egressos e destes, 149 (2,6%) tinham formação inicial em Educação Física. Dos 35 programas investigados, 27 (77,1%) tinham ao menos um egresso com formação inicial em Educação Física. Os programas com maior percentual de egressos com formação inicial em Educação Física foram UFRGS (11,3%), FURG (10%), UNIFESP (6,4%), UFSC (6,1%), UECE (5,8%), UNISINOS (5,1%) e UEFS (4,8%). Considerando a análise ano a ano (2010 a 2019), observou-se que a porcentagem de egressos com formação inicial em Educação Física variou de 1,9% a 4,3% e quando realizada a análise por quinquênio (2010-2014 e 2015-2019), apesar de não ter sido observada diferença significativa, verificou-se crescimento de 36,4%, sendo maior na região Sul (76,1%), mas sendo observada diminuição de 20% na região Sudeste. Conclusão: no primeiro artigo, considerando que a Educação Física é uma profissão que possibilita ampla atuação, pode-se considerar relativamente alta a proporção de estudantes que referiu interesse em atuar no SUS, especialmente na APS. No segundo artigo, no geral, houve crescimento da participação de egressos da Educação Física em mestrados acadêmicos em Saúde Coletiva e Saúde Pública no Brasil no período de 2010 a 2019. Entretanto essa participação ainda é incipiente e mostra grande variação entre as regiões e entre as instituições do país. Como conclusão geral da tese reforça-se a importância de potencializar experiências sobre a Saúde Coletiva e a Saúde Pública em cursos de graduação em Educação Física, tanto na licenciatura como no bacharelado, por docentes com expertise no assunto para instrumentalizar adequadamente os futuros PPEF (Professores e Profissionais de Educação Física) sobre as especificidades e possibilidades desse campo de atuação profissional, bem como sobre as possibilidades de inserção em cursos de pós-graduação Stricto Sensu na área de Saúde Coletiva e Saúde Pública. | |
dc.description.abstractother1 | Introduction: The institutionalization of Public Health in Brasil was and is mediated by many events since the 1970s arising from Public Health, when is structuring formally begins through advances in social sciences in health and in the training of human resources, in this decade the first master’s and doctorate programs in Public Health and Social Medicine in the country.In the first decade of the 2000s, as a result of the implementation of the Unified Health System (SUS) and its principles, specially that of comprehensiveness, an expansion of the field of activity of Physical Education began through resolutions and public policies arising from the expanded vision of health, connecting physical education to public health. Objective: The objective of this thesis was to analyze academic and profession approaches between Physical Education and Public Health. Specific objectives: 1) verify the intention to work in the SUS os Bachelor’s degree students in Physical Education from three institutions in Paraná. 2) verify the inclusion of physical education professionals in academic master’s degree in Public Health in Brazil from 2010 to 2019. Methods: this thesis was structured according to the article compilation model, and each specific objective was worked in a scientific article, each with its own methods, results, discussion and final considerations. The first objective was developed from a cross-sectional and descriptive study in which 349 students answered a questionnaire about sociodemographic information, perceptions about the SUS, knowledge about Public Programs for Body Practice and Physical Activities (PCAF) and intention to work professionally in the SUS, specifically in Basic Health Units (UBS), hospitals that serve the SUS and Psychosocial Care Centers (CAPS). To address objective two, a descriptive study was carried out in which we sought to identify programs named Public Health with dissertations defended in the period of interest (2010-2019), with 35 academic master’s programs being eligible for this investigation. Dissetations were searched on the websites of these programs and subsequently, the initial training of each graduate in the Lattes curriculum was identified, with 149 graduates having initial education being identified. Results: article 1) Around four out of every 10 students reported intending to work in at least one of the possibilities analyzed: 30,4% in UBS, 27,5% in hospitals and 24,6% in CAPS. The prevalences rates were higher among women, among those who reported a more positive evaluation of the SUS, among those who were aware of public programs that offered PCAF and among those who had already heard about the Family Health Support Center (NASF-AB) and the Academia da Saúde Program before entering university. Article 2) Information from 5.629 graduates was analyzed and of these, 149 (2,6%) had initial training in physical education. Of the 35 programs investigated, 27 (77,1%) had at least one graduate with initial training in physical education. The programs with the highest percentage of graduates with initial training in physical education werw UFRGS (11,3%), FURG (10%), UNIFESP (6,4%), UFSC (6,1%), UECE (5,8%), UNISINOS (5,1%) and UEFS (4,8%). Considering the year-by-year analysis (2010 to 2019), it was observed that the percentage of graduates with initial training in Physical Education varied from 1,9% to 4,3% and when the analysis was carried out per five-year period (2010-2014 and 2015-2019), despite no significant difference being observed, there was a growth of 36,4%, being higher in the South region (76,1%), but being observed decrease of 20% in the Southeast region. Conclusion: in the first article, considering that Physical Education is a profession that allows broad action, the proporcion of students who reported interest in working in the SUS, specially in Primary Health Care, can be considered relatively high. In the second article, in general, there was an increase in the participation of Physical Education graduate in academic master’s degree in Public Health in Brazil from 2010 to 2019. However, this participation is still incipient and shows great variation between regions and institutions in the country. As a general conclusion of the thesis, the importante of enhancing experiences on Public Health in undergraduate and bachelor’s degrees, is reinforced by teachers with expertise in the subject to adequately equip future PPEFs on the specificities and possibilities of this field of professional activity, as well as on the possibilities of insertion in Stricto Sensu postgraduate couses in the area of Public Health. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18659 | |
dc.language.iso | por | |
dc.relation.departament | CCS - Departamento de Saúde Coletiva | |
dc.relation.institutionname | Universidade Estadual de Londrina - UEL | |
dc.relation.ppgname | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva | |
dc.subject | Educação Física | |
dc.subject | Saúde Coletiva | |
dc.subject | Saúde Pública | |
dc.subject | Educação de Pós- Graduação | |
dc.subject | Programas de Pós-Graduação em Saúde | |
dc.subject | Sistema Único de Saúde | |
dc.subject | Capacitação de recursos humanos em saúde | |
dc.subject.capes | Ciências da Saúde - Saúde Coletiva | |
dc.subject.cnpq | Ciências da Saúde - Saúde Coletiva | |
dc.subject.keywords | Physical Education | |
dc.subject.keywords | Public Health | |
dc.subject.keywords | Postgrsduate Education | |
dc.subject.keywords | Postgraduate Programs in Health | |
dc.subject.keywords | Unified Health System | |
dc.subject.keywords | Training of humam resources in health | |
dc.title | Educação física e Saúde coletiva: aproximações acadêmicas e profissionais | |
dc.title.alternative | Physical education and Public health: academic and professional aproaches | |
dc.type | Tese | |
dcterms.educationLevel | Doutorado | |
dcterms.provenance | Centro de Ciências da Saúde |
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