Ação da metformina in vivo e in vitro em modelo experimental de melanoma murino

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Resumo: O melanoma cutâneo se origina de alterações dos melanócitos, células produtoras de melanina, sendo um dos cânceres mais letais A metformina é uma droga usada para diabetes tipo dois, mas a partir dos anos 2, estudos pré-clínicos e epidemiológicos demostraram que a metformina reduz tanto o risco de desenvolvimento de câncer quanto sua mortalidade, fornecendo menos energia necessária ao crescimento tumoral Indiretamente age ativando AMPK (adenina monofosfato quinase), enzima relacionada à homeostase energética, diminuindo vias anabólicas necessárias à proliferação celular O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da metformina em modelo experimental de melanoma murino in vitro e in vivo, a fim de estudar a participação dos radicais livres na proliferação tumoral No presente trabalho foram utilizados camundongos machos de 8-12 semanas da linhagem C57BL6 Implantados subcutaneamente na região dorsal (15 células de B16F1) Entre a implantação do tumor e o sacrifício do animal são 14 dias O tratamento com metformina se inicia após 3 dias da implantação, permitindo avaliar a progressão tumoral O tratamento com metformina foi por via intraperitoneal dado diariamente, na dose de 9mg/kg de camundongo diluída em PBS In vivo, verificou-se se a metformina altera o EO no melanoma murino Resultados in vivo foram que o tratamento com metformina (9mg/kg) via intraperitoneal reduziu consideravelmente o volume tumoral p<5 Os níveis de MDA não foram alterados no tratamento com metformina O grupo tumor metformina aumentou significativamente a capacidade antioxidante total comparado com o grupo controle (p<5), sugerindo uma proteção sistêmica dada pela metformina ao aumento de espécies reativas Foram realizados testes do tipo ELISA para detecção de citocinas como TGF-ß (fator de crescimento tumoral do tipo ß), um dos marcadores de imunossupressão e para VEGF (fator de crescimento endotelial vascular), favorecendo o crescimento tumoral Os resultados para LDH de ambos os grupos tumores, tanto o grupo tratado com PBS quanto o tratado com MET, estão elevadosOs níveis de VEGF no grupo tumor metformina está diminuído em relação ao seu grupo controle (p<5), portanto, o tratamento com metformina foi suficiente em diminuir os níveis dessa citocina responsável pelo crescimento tumoral, via angiogênese In vitro foi analisado os efeitos da metformina sobre células murinas (B16F1) de melanoma metastático, a mesma célula que foi implantada in vivo As células foram expostas a metformina por 24 e 48 horas, nas concentrações de 6, 3, 1 e 5 µM Estes resultados condizem com o teste de proliferação celular que em 24 horas e em 48 horas apresentam resultados semelhantes As principais conclusões do estudo in vivo deste trabalho são: A metformina diminui o crescimento celular com diminuição do volume tumoral; o estresse oxidativo sistêmico no melanoma é baseado na diminuição de alguns parâmetros antioxidantes Quando do tratamento com a metformina, esta reestabelece estes para a normalidade O VEGF está diminuído quando metformina é usada no tratamento do tumor, indicando um possível alvo terapêutico Os estudos in vitro indicam que a metformina é citotóxica, aumenta a apoptose e diminui a proliferação celular

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Palavras-chave

Melanoma, Agentes hipoglicêmicos, Estresse oxidativo, Murideo, Hypoglycemic agents, Oxidative stress, Muridae, Melanocytic tumor

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