Percepção de pais e escolares quanto à prática de atividade física habitual
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Greca, João Paulo de Aguiar
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Resumo
Resumo: Um estilo de vida fisicamente ativo parece estar associado à saúde física e mental, maior bem-estar e qualidade de vida Durante a infância e adolescência, a atividade física habitual tem sido apontada como importante componente, sobretudo, para evitar doenças na idade adulta No entanto, tal componente pode sofrer modificações negativas ainda nessa faixa etária e modeladores sociais e comportamentais têm sido apontados como importantes variáveis influenciadoras nessa atividade Logo, o objetivo deste estudo foi investigar a percepção de escolares e de pais quanto à prática de atividade física habitual O estudo utilizou delineamento transversal e metodologia correlacional A amostra foi constituída por 36 escolares, do sexo masculino e feminino, com idade compreendida entre 8 e 14 anos devidamente matriculados e cursando entre a 3ª e 8a séries do Ensino Fundamental de uma escola da Rede Pública de Ensino da cidade de Londrina-PR As características gerais foram descritas em média e desvio padrão Para as variáveis categóricas, foram calculadas prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) O teste Qui-quadrado analisou possíveis associações entre as variáveis independentes e dependentes A Regressão de Poisson foi utilizada para construir um modelo para as associações observadas Os resultados indicaram que o escore médio da atividade física habitual dos escolares foi de 2,2 pontos (PAQ-C) e a assistência à televisão foi de 2,7 horas/dia A prevalência de inatividade física nos escolares foi de 86,6% Variáveis associadas com a atividade física de escolares foram: sexo (X2=5,65; P=,17), percepção do escolar sobre a atividade física (X2=4,795; P=,29) e a quantidade de automóveis (X2=6,84; P=,14) O estado nutricional esteve associado com a percepção do escolar sobre atividade física (X2=8,472; P=,4) e a quantidade de televisores em casa (X2=6,831; P=,9) A atividade física foi menor no sexo feminino (RP=95 [92-99]) e naqueles que possuem menos automóveis (RP= 92 [85-1]) Esta prevalência também foi maior em escolares conscientemente ativos (RP=17 [13-11]) e daqueles com responsáveis com elevada percepção sobre a atividade física de escolares (RP=15 [12-18]) A obesidade em escolares foi menor naqueles com responsáveis solteiros (RP=93 [89-99]), maior em escolares conscientemente ativos (RP=112 [11-124]) e em escolares que possuem muitos televisores em casa (RP=18 [11-114]) Os resultados sugerem que escolares desta amostra, superestimam os níveis reais da atividade física habitual A percepção dos responsáveis sobre a atividade física dos escolares também foi considerada elevada e superestima a atividade física habitual dos escolares
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Palavras-chave
Crianças, Atividade física, Crianças, Sedentarismo, Escolares, Physical education for children, Children, Sedentary, Children, Physical activity