Estratégias autoprejudiciais e crenças de autoeficácia em estudantes do ensino médio

dc.contributor.advisorAlliprandini, Paula Mariza Zedu
dc.contributor.authorSuzarte, Vitória Eduarda Rocha Simões
dc.contributor.bancaPortilho, Evelise
dc.contributor.bancaOliveira, Francismara Neves de
dc.coverage.extent117 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-10-04T16:45:59Z
dc.date.available2024-10-04T16:45:59Z
dc.date.issued2024-02-28
dc.description.abstractIndivíduos autorregulados, que utilizam estratégias de aprendizagem adequadas, que possuem fortalecidas crenças de autoeficácia e que não empregam com frequência estratégias autoprejudiciais tendem a apresentar melhor desempenho acadêmico, uma vez que possuem comportamentos que dão subsídios para seu aprendizado dentro e fora do contexto escolar. Tendo em vista a escassez de estudos com estudantes do Ensino Médio e que abordem variáveis sociodemográficas (gênero, faixa etária, série escolar, repetência e desempenho acadêmico) no contexto brasileiro sobre estratégias autoprejudiciais, crenças de autoeficácia e desempenho escolar, o presente estudo teve como objetivo: analisar possíveis relações entre o emprego de estratégias autoprejudiciais, as crenças de autoeficácia acadêmicas, as variáveis sociodemográficas e o desempenho escolar de alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Médio em tempo integral e noturno de uma Escola Pública Estadual. Para tanto, a pesquisa se caracterizou como Exploratória e Descritiva e foi realizada com 111 estudantes de uma Escola Pública Estadual de Ensino Médio numa cidade do interior do Paraná. Os instrumentos utilizados para a coleta e geração de dados foram a Brazilian Self-Handicapping Strategies Scale (EEAPREJ) validada por Boruchovitch et al. (2022), Escala de Autoeficácia Acadêmica para o Ensino Médio (AAEM) de Polydoro e Casanova (2015) e boletins escolares dos participantes. A pesquisa ocorreu de forma presencial e foi aplicada no Laboratório de Informática da instituição por meio do Google Forms. A análise foi realizada mediante estatística descritiva e inferencial utilizando-se o programa Statistical Packege for the Social Sciences (SPSS). Os resultados não evidenciaram diferenças significativas entre as variáveis sociodemográficas, o emprego de estratégias autoprejudiciais e a escala geral de crenças de autoeficácia. Já no que tange as variáveis sociodemográficas e a autoeficácia dos estudantes, observou-se que somente a variável período (integral/noturno) apresentou diferença significativa no fator 2 da escala “Autoeficácia para atuar na vida escolar” e a variável repetência nos fatores 1 “Autoeficácia para aprender” e 3 “Autoeficácia para decisão de carreira”. Sobre o desempenho acadêmico, o uso de estratégias autoprejudiciais correlacionou-se significativamente e negativamente com a média geral de desempenho acadêmico, indicando que quanto maior o uso de estratégias autoprejudiciais, menor o desempenho. Da mesma forma, foi evidenciada correlação significativa e negativa entre a autoeficácia e uso de estratégias autoprejudiciais, o que indicou que quanto maior o nível de autoeficácia, menor o emprego de estratégias autoprejudiciais e vice-versa. Espera-se que a presente pesquisa contribua para as discussões sobre crenças de autoeficácia e estratégias autoprejudiciais em estudantes do Ensino Médio, bem como servir como fonte de dados para novas propostas, com o objetivo de fortalecer as crenças de autoeficácia dos estudantes, diminuir o emprego das estratégias autoprejudiciais e melhorar o desempenho acadêmico, visando uma educação de qualidade para todos, bem como a redução do fracasso escolar.
dc.description.abstractother1Self-regulated individuals who use good learning strategies, who have strong self-efficacy beliefs and who do not frequently employ self- handicapping strategies tend to have better academic performance, since they have behaviors that support their learning inside and outside the school context. In view of the scarcity of studies with high school students that address sociodemographic variables (gender, age group, grade, repetition and academic performance) in the Brazilian context on self- handicapping, self-efficacy beliefs and school performance, this study aimed to analyze possible relationships between the use of self- handicapping, academic self-efficacy beliefs, sociodemographic variables and academic performance of students from the 1st to the 3rd year of high school in full-time and evening classes at a state public school. To this end, the research was characterized as Exploratory and Descriptive and was carried out with 111 students from a State Public High School in a city in the interior of Paraná. The instruments used to collect and generate data were the Brazilian Self-Handicapping Strategies Scale (EEAPREJ) validated by Boruchovitch et al. (2022), the Academic Self-Efficacy Scale for High School (AAEM) by Polydoro and Casanova (2015) and the participants' report cards. The survey took place in person and was applied in the institution's computer lab using Google Forms. The analysis was carried out using descriptive and inferential statistics using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) program. The results showed no significant differences between the sociodemographic variables, the self- handicapping strategies and the general scale of self-efficacy beliefs. With regard to sociodemographic variables and student self-efficacy, it was observed that only the period variable (full-time/evening) showed a significant difference in factor 2 of the "Self-efficacy to act in school life" scale and the repetition variable in factors 1 "Self-efficacy to learn" and 3 "Self-efficacy for career decisions". With regard to academic performance, the use self-handicapping strategies correlated significantly and negatively with the overall average academic performance, indicating that the greater the use of self-handicapping strategies, the lower the performance. Similarly, there was a significant negative correlation between self-efficacy and the use of self-handicapping strategies, indicating that the higher the level of self-efficacy, the lower the use of self-handicapping and vice versa. It is hoped that this research will contribute to discussions on self-efficacy beliefs and self-help strategies in high school students, as well as serving as a source of data for new proposals, with the aim of strengthening students' self-efficacy beliefs, reducing the use of self-handicapping strategies and improving academic performance, with a view to quality education for all, as well as reducing school failure.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17906
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCECA - Departamento de Educação
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Educação
dc.subjectEstratégias autoprejudiciais
dc.subjectCrenças de autoeficácia
dc.subjectDesempenho acadêmico
dc.subjectEstudantes
dc.subjectEnsino médio
dc.subjectEducação
dc.subjectEstudantes do ensino médio - Paraná
dc.subjectEstratégias de aprendizagem - Paraná
dc.subjectEscolas públicas - Paraná
dc.subjectRendimento escolar - Paraná
dc.subject.capesCiências Humanas - Educação
dc.subject.cnpqCiências Humanas - Educação
dc.subject.keywordsSelf-handicapping
dc.subject.keywordsSelf-efficacy
dc.subject.keywordsAcademic performance
dc.subject.keywordsStudents
dc.subject.keywordsHigh school
dc.subject.keywordsEducation
dc.subject.keywordsHigh school students - Paraná
dc.subject.keywordsLearning strategies - Paraná
dc.subject.keywordsPublic schools - Paraná
dc.subject.keywordsAcademic achievement - Paraná
dc.titleEstratégias autoprejudiciais e crenças de autoeficácia em estudantes do ensino médio
dc.title.alternativeSelf-handicapping and self-efficacy beliefs in high school students
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Educação, Comunicação e Artes

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