Métodos de inoculação de Macrophomina phaseolina associados ao estresse hídrico em soja e fungitoxidade de produtos ao patógeno

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Bracale, Marina Faria

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Resumo: A podridão de carvão é uma doença radicular que ocorre em todas as regiões produtoras de soja do Brasil A incidência e severidade da doença tem sido associada a condições de estresse hídrico e temperatura elevada do solo A podridão de carvão é uma doença de difícil controle, não havendo nenhum fungicida registrado para a cultura da soja Para explorar as condições favoráveis à doença e o controle químico de Macrophomina phaseolina a presente Dissertação foi dividida em dois bioensaios O primeiro bioensaio (ou bioensaio 1) objetivou avaliar métodos de inoculação do fungo Os tratamentos foram compostos pelo método palito de dente infectado, enterro de discos de meio de cultura com crescimento micelial do patógeno, sementes infectadas e solo naturalmente infestado associado a estresse hídrico pelo período de dez dias O estresse foi mantido através da pesagem diária dos vasos, dividido em quatro fases, com início aos 27, 45, 6 e 75 dias após a semeadura As avaliações consistiram na observação da presença de sinais do patógeno, logo após o período de estresse O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco repetições Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias agrupadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, com auxílio do software “R”, pacote “drc” Todos os métodos de inoculação testados foram eficientes no desenvolvimento de M phaseolina em plantas de soja O fator estresse hídrico favoreceu o aparecimento da doença, contudo não foi essencial O segundo bioensaio objetivou testar a inibição micelial de M phaseolina submetido à diferentes fungicidas Os tratamentos consistiram na exposição do patógeno às seguintes misturas fungicidas: protioconazol + trifloxistrobina + bizafem, trifloxistrobina + ciproconazol, picoxistrobina + ciproconazol, azoxistrobina + benzovindiflupir, mancozebe, difenoconazol + ciproconazol, propiconazol + difenoconazol, epoxiconazol + fluxapiroxade + piraclostrobina e carbendazim Foram utilizadas cinco concentrações: ,1ppm; ,1ppm; 1,ppm; 1,ppm; 1,ppm do produto formulado A avaliação do crescimento micelial foi realizada com o auxílio de paquímetro, medindo-se o diâmetro das colônias, até o momento em que o crescimento do fungo no tratamento testemunha atingiu a borda da placa de Petri O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com sete repetições Os dados foram ajustados ao modelo log-logístico Os cálculos foram realizados com o software “R”, pacote “drc” As misturas picoxistrobina + ciproconazol, azoxistrobina + benzovindiflupir, epoxiconazol + fluxapiroxade + piraclostrobina e carbendazim foram consideradas altamente fungitóxicas ao fungo Macrophomina phaseolina As demais misturas avaliadas apresentaram moderada fungitoxicidade ao patógeno

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Palavras-chave

Soja, Doenças e pragas, Fungicidas, Macrophomina phaseolina, Soybean, Diseases and pests, Fungicides

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