O sol que nos atravessa: comunidades híbridas em Cheryl Savageau e Vinícius Lima

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dc.contributor.advisorRodrigues, Ângela Lamas
dc.contributor.authorSoares, Henrique de Paiva
dc.contributor.bancaLeite, Suely
dc.contributor.bancaRosendo, Daniela
dc.contributor.bancaSilva, Jacicarla Souza da
dc.coverage.extent99 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-09-27T11:47:06Z
dc.date.available2024-09-27T11:47:06Z
dc.date.issued2003-12-15
dc.description.abstractÉ comum encontrarmos na literatura obras que estabelecem relações binárias entre o animal humano e os outros seres. Essa dualidade centralizou o humano no papel do explorador, ou seja, daquele que conquista, usurpa e coloniza o ambiente em que vive em detrimento do outro, necessariamente passivo e explorado. Em contrapartida, há escritores fora do cânone, como Cheryl Savageau e Vinícius Lima, que propõem em suas escritas subverter estruturas especistas e antropocêntricas. Do contato com tais autores, a pesquisa objetiva buscar evidências da manifestação de comunidades híbridas, termo entendido por Lestel (2011) como um espaço onde há interações entre viventes, com características específicas, que não os definem como superiores ou inferiores. Ao contrário, ela acolhe suas diferenças, que proporciona relações em termos de complementariedade e não uma reconstrução da estrutura dicotômica. O corpus consiste nas obras Mother/Land (2006), da escritora canadense-Abenaki Cheryl Savageau, e Animais Floridos (2016), do londrinense Vinicius Lima. Consideradas as especificidades dos autores, suas poesias confluem para um espaço de saber e experiência que tem na relação não hierárquica entre viventes a sua tônica. Desenvolvida em três capítulos, a dissertação identifica a presença das comunidades híbridas e explora seus desdobramentos a cada análise. No primeiro capítulo, explica-se como as comunidades híbridas se manifestam e integram o humano e o além do humano através da corporalidade do ser. No segundo, recorro à desconstrução proposta por Jacques Derrida, bem como contribuições de Gilles Deleuze e Claire Parnet sobre o devir, para demonstrar a dissolução do “eu” dentro da comunidade híbrida. Após demonstrar o overturning do humano dentro de uma estrutura constelar exploro, no terceiro capítulo, a força dessas comunidades e as formas pelas quais ela subverte o especismo estrutural e o antropocentrismo. Em suas escritas, Lima e Savageau contam histórias de resistência e, a partir disso, ambos são capazes de expor a barbárie antropocêntrica, ao mesmo tempo em que revelam a vida de comunidades fora dessa estrutura.
dc.description.abstractother1In literature, it is common to find works that establish binary relationships between the human animal and other beings. This duality has centered the human in the role of the explorer, that is, the one who conquers, usurps, and colonizes the environment in which they live at the expense of the other, who is necessarily passive and exploited. On the other hand, there are writers outside the canon, such as Cheryl Savageau and Vinícius Lima, who propose subverting speciesist and anthropocentric structures in their writings. From the contact with these authors, the research aims at seeking evidence of the manifestation of hybrid communities, a term understood by Lestel (2011) as a space where there are interactions between living beings with specific characteristics that do not define them as superior or inferior. On the contrary, it embraces their differences, providing relationships in terms of complementarity and not a reconstruction of the dichotomous structure. The corpus consists of the works Mother/Land (2006) by Canadian-Abenaki writer Cheryl Savageau and Animais Floridos (2016) by Vinicius Lima from Londrina. Considering the specificities of the authors, their poems converge into a space of knowledge and experience that has non-hierarchical relationships between living beings as its focal point. Developed in three chapters, the dissertation identifies the presence of hybrid communities and explores their implications in each analysis. In the first chapter, I explain how hybrid communities manifest and integrate the human and the non-human through the corporeality of being. In the second, I turn to the deconstruction proposed by Jacques Derrida, as well as contributions from Gilles Deleuze and Claire Parnet on becoming, to demonstrate the dissolution of the "self" within the hybrid community. After showing the overturning of the human within a constellational structure, I explore in the third chapter the strength of these communities and the ways in which they subvert structural speciesism and anthropocentrism. In their writings, Lima and Savageau tell stories of resistance, and, through them, both are able to expose the anthropocentric barbarism, while also revealing the lives of communities outside of such structure.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17800
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCLCH - Departamento de Letras Vernáculas e Clássicas
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Letras
dc.subjectComunidades Híbridas
dc.subjectAntropocentrismo
dc.subjectDesconstrução
dc.subjectDevir
dc.subjectLetras
dc.subjectLiteratura Indígenas
dc.subjectPoemas
dc.subjectComunidades
dc.subjectRegionalismo
dc.subject.capesLingüística, Letras e Artes - Letras
dc.subject.cnpqLingüística, Letras e Artes - Letras
dc.subject.keywordsHybrid Communities
dc.subject.keywordsAnthropocentrism
dc.subject.keywordsDeconstruction
dc.subject.keywordsBecoming
dc.subject.keywordsLetters
dc.subject.keywordsIndigenous Literature
dc.subject.keywordsPoems
dc.subject.keywordsCommunities
dc.subject.keywordsRegionalism
dc.titleO sol que nos atravessa: comunidades híbridas em Cheryl Savageau e Vinícius Lima
dc.title.alternativeThe sun that crosses us: hybrid communities in Cheryl Savageau and Vinícius Lima
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Letras e Ciências Humanas

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