Dor musculoesquelética em ciclistas recreacionais: diferenças e relações da altura, inclinação e deslizamento anteroposterior do selim da bicicleta

dc.contributor.advisorMacedo, Christiane de Souza Guerino
dc.contributor.authorPaula, Jorge Augusto Schulhan de
dc.contributor.bancaOliveira, Marcio Rogério de
dc.contributor.bancaBertoncello, Dernival
dc.coverage.extent93 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-11-28T17:28:56Z
dc.date.available2024-11-28T17:28:56Z
dc.date.issued2024-10-04
dc.description.abstractIntrodução: Ciclistas recreacionais estão sujeitos à dores musculoesqueléticas, mas não se sabe se as posições do selim se relacionam ou determinam estas dores. Objetivos: Comparar as características dos ciclistas, dos treinos e das posições do selim da bicicleta de ciclistas recreacionais com e sem dores musculoesqueléticas, correlacionar as posições do selim com as dores musculoesqueléticas e o que melhor as determina. Métodos: Foram avaliados 58 ciclistas recreacionais, 29 com dor musculoesquelética (10 homens e 19 mulheres) e 29 sem dor (11 homens e 18 mulheres). Analisaram-se os dados de caracterização da amostra, da prática do ciclismo, intensidade da dor pela escala visual analógica de dor (EVA) e as medidas do selim (altura, inclinação e deslizamento anteroposterior). Os resultados foram comparados, correlacionados e na sequência aplicou-se a análise de regressão linear simples. Resultados: Os grupos foram semelhantes nos dados de caracterização da amostra, quilômetros pedalados na semana, frequência treinos semanais, altura, inclinação e deslizamento do selim. Os ciclistas com dores musculoesqueléticas apontaram queixas na coluna lombar (30,6%; EVA=2[1-3]), quadril (14,5%; EVA =2[1-2]), períneo (14,5%; EVA =2[2-2,5]) e joelho (16,1%; EVA =2[1-2]). Para a amostra total a correlação foi alta e significativa entre dor no quadril e: dias de treinos na semana (rho=0,70) e inclinação do selim (rho=0,70), e de insignificante à moderada nas demais análises. Estabeleceu-se os dias pedalados na semana determinam 74% da dor no quadril e 68% da dor na região de períneo, e que a inclinação posterior do selim determina 82% da dor na região de quadril. Para as ciclistas mulheres com dores musculoesqueléticas a dor no quadril (EVA=1,5[1-3]) demonstrou correlação alta e significativa com dias de treinos na semana (rho=0,90), nas demais correlações foram de insignificantes à moderadas. Os dias pedalados na semana determinaram 74% da dor no quadril e 78% de dor na região do períneo, e a inclinação posterior do selim determinou 65% de dor no quadril das ciclistas mulheres. Para os ciclistas homens houve correlação alta, significativa e inversa entre todas as queixas de dor e: inclinação do selim (rho=-0,80), deslizamento anteroposterior do selim (rho=-0,80) e inversa e moderada com a idade (rho=-0,60), assim como para a dor lombar (EVA=1,6 (0,5)) e: inclinação do selim (rho=-0,80), deslizamento anteroposterior do selim (rho=-0,70) e inversa e moderada com a idade (rho=-0,70). As dores no geral foram determinadas em 73% pela inclinação do selim, em 60% pelo deslizamento do selim e em 48% pela idade. A dor lombar nos ciclistas homens pode ser determinada em 67% pela inclinação e em 59% pelo deslizamento do selim. Conclusão: Os ciclistas recreacionais com e sem dores musculoesqueléticas tem as mesmas características físicas, de treinamento e de posição do selim. Algumas características dos treinos e da posição do selim se relacionam e podem determinar as dores musculoesqueléticas, de forma diferente em ciclistas recreacionais homens e mulheres.
dc.description.abstractother1Recreational cyclists are subject to musculoskeletal pain, but it is not known whether saddle positions are related to or determine this pain. Objectives: To compare the characteristics of cyclists, training and bicycle saddle positions of recreational cyclists with and without musculoskeletal pain, correlate saddle positions with musculoskeletal pain and what best determines them. Materials and methods: Fifty-eight recreational cyclists were evaluated, 29 with musculoskeletal pain (10 men and 19 women) and 29 without pain (11 men and 18 women). The sample characterization data, cycling practice, pain intensity by visual analog pain scale (VAS) and saddle measurements (height, orientation and anteroposterior penetration) were analyzed. The results were compared, correlated and then simple linear regression analysis was applied. Results: The groups were similar in sample characterization data, miles cycled per week, weekly training frequency, height, orientation and saddle penetration. Cyclists with musculoskeletal pain reported complaints in the lumbar spine (30.6%; VAS=2[1-3]), hip (14.5%; VAS=2[1-2]), perineum (14.5%; VAS=2[2-2.5]) and knee (16.1%; VAS=2[1-2]). For the total sample, the correlation was high and significant between hip pain and: training days per week (rho=0.70) and saddle orientation (rho=0.70), and insignificant to moderate in the other analyses. It was established that cycling days per week determine 74% of hip pain and 68% of pain in the perineum region, and that the posterior saddle orientation determines 82% of hip pain. For female cyclists with musculoskeletal pain, hip pain (VAS = 1.5 [1-3]) showed high and significant correlation with training days per week (rho = 0.90), while other correlations were insignificant to moderate. Cycling days per week determined 74% of hip pain and 78% of pain in the perineal region, and subsequent saddle definition determined 65% of hip pain in female cyclists. For male cyclists, there was a high, significant and inverse correlation between all pain complaints and: saddle orientation (rho=-0.80), anteroposterior penetration of the saddle (rho=-0.80) and inverse and moderate correlation with age (rho=-0.60), as well as for low back pain (VAS=1.6 (0.5)) and: saddle definition (rho=-0.80), anteroposterior penetration of the saddle (rho=-0.70) and inverse and moderate correlation with age (rho=-0.70). Overall pain was determined in 73% by saddle specificity, in 60% by saddle penetration and in 48% by age. Low back pain in male cyclists can be determined in 67% by orientation and in 59% by saddle depth. Conclusion: Recreational cyclists with and without musculoskeletal pain have the same physical, training and saddle position characteristics. Some characteristics of training and saddle position are related and can determine musculoskeletal pain, differently in male and female recreational cyclists.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18490
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Clínica Médica
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação
dc.subjectCiclista
dc.subjectCiclismo
dc.subjectRecreacional
dc.subjectSelim
dc.subjectAjustes
dc.subjectDor
dc.subject.capesCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.cnpqCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.keywordsCyclist
dc.subject.keywordsCycling
dc.subject.keywordsRecreational
dc.subject.keywordssaddle
dc.subject.keywordsAdjustments
dc.subject.keywordsPain
dc.titleDor musculoesquelética em ciclistas recreacionais: diferenças e relações da altura, inclinação e deslizamento anteroposterior do selim da bicicleta
dc.title.alternativeMusculoskeletal pain in recreational cyclists: differences and relations of height, inclination and anteroposterior sliding of the bicycle seat
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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