Avaliação in vitro do potencial inibitório de nanopartículas de prata bacteriogênicas sobre biofilme e atividade ureolítica de Enterobacterales
Data
2024-05-03
Autores
Montini, Victor Hugo
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Resumo
A amônia (NH3) é fundamental como fonte de nitrogênio para bactérias, mas sua toxicidade requer detoxificação em uréia para a manutenção a homeostase. A expressão da urease e suaatividade pode levarà alcalinização daurina eminfecções do trato urinário (ITU), podendo gerar complicações como obstrução de cateteres e pielonefrite. Patógenos como Proteus mirabilis e Morganella morganii são produtores de urease, exacerbando a condição patológica. Nanopartículas tem sido exploradas como inibidoras da urease e da formação de biofilme, mostrando-se como potencial solução na prevenção ou controle de ITUs e suas complicações. As nanopartículas de prata foram sintetizadasatravés do sobrenadante deEscherichia coli ATCC 25922, sendocaracterizadas através de UV-Vis,EDL, EELe DRX.Cepas de P. mirabilis7002 e M. morganii ATCC 8019 foram avaliadas quanto à sensibilidade,inibição de biofilme e inibição de atividade ureolítica em caldo urina pela prata. Os ensaios de caracterização demonstraram que as AgNP obtidas são na realidade nanopartículas de cloreto de prata (AgCl@NP), tendo demonstrado alta estabilidade, tamanho em nanoescala e alta atividade antibacteriana, com CIM de 62,5 µM e CBM 125 µM para as cepas utilizadas, alta atividade inibitória da formação de biofilme, inibindo 100% sua formação in vitro, e atividade inibitória sobre a atividade ureolítica. As AgCl@NP demonstraram baixa atividade hemolítica, implicando em baixa toxicidade para o hospedeiro. Por fim, as AgCl@NP obtidas apresentam-se como possíveis antimicrobianos para a prevenção da formação de biofilme cristalina por P. mirabilise M. morganii, entretanto pesquisas futuras são necessárias para avaliar mais profundamente a eficácia antibiofilme e exporar sua atividade antiurease
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Palavras-chave
Biofilme, Inibição enzimática, Proteeae, Síntese verde