O caso Navalhada : a invenção e memória de um rei do crime

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Resumo

Resumo: Na cidade de Londrina, em meados de 197, existia a decadente Vila Matos, localizada onde atualmente está a Estação Rodoviária No que diz respeito às ocupações profissionais, na Vila Matos ou Vila Velha, a famosa “zona do meretrício”, circulavam os mais diversos tipos de pessoas Entre elas estava Ari Navalhada: o comerciante de “cânhamo indiano”, gerente de boate, jogador de cartas, o “rei da maconha” nas notícias policiais do jornal Folha de Londrina Para além dessas profissões, legais e ilegais, desempenhadas pelo lendário personagem, entrevistando um de seus filhos, jornalistas, moradores, clientes, bandidos condenados e policiais, encontram-se aspectos controversos do personagem: do pai de família ao bandido, do “preso boa praça” ao lutador habilidoso com a navalha Então, quem foi Ari Navalhada? Por que um “traficante”, uma figura não almejada por uma sociedade progressista, condenado pela justiça, é lembrado por diversas pessoas que vivem hoje na cidade de Londrina? Esta Dissertação é a experiência de um historiador em busca destas respostas Delas, outras tantas perguntas foram levantadas e inseridas dentro de uma narrativa inspirada na dinâmica do relato oral que almejou dois movimentos Primeiro, construir o objeto, identidade de Navalhada, por meio das atualizações das memórias dos treze entrevistados valorizando suas diferenças textuais Segundo, seguindo os indícios sugeridos, localizar a principal atividade de Navalhada, traficante de “cânhamo indiano” (maconha), dentro de alguns aspectos da história da ilegalidade comercial desta planta Dentro desse jogo de escalas entre micro e macro história, em vistas das perguntas levantadas, foram assim analisados os autos criminais e os jornais relacionados

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Palavras-chave

História social, Londrina (PR), Foras-da-lei, Londrina (PR), Tráfico de drogas

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