Dimorfismo sexual nas respostas da pressão arterial e frequência cardíaca após 16 semanas de treinamento com pesos

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Sousa, Sergio de

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Resumo

Resumo: O Dimorfismo sexual tem sido encontrado em variáveis do sistema cardiovascular, pois homens e mulheres tem apontado diferenças em índices como frequência cardiáca (FC) e pressão arterial (PA), sendo que em alguns casos estes resultados tem sido observados após a aplicação de algumas modalidades de exercícios, como por exemplo o aeróbico e o treinamento com pesos (TP) Todavia, o impacto do TP na PA e na FC ainda é alvo de esclarecimentos e quando o dimorfismo sexual é acrescentado a este tema, os resultados são ainda mais controversos Assim o objetivo do estudo foi verificar o Dimorfismo sexual nas respostas da PA e da FC após um período de 16 semanas de TP Para isso, foram selecionados indivíduos de ambos os sexos, os quais foram separados em 2 grupos, sendo o 1° grupo constituído por 22 homens (22,6 ± 4,4 anos; 67, ± 9 kg; 174,4 ± , cm; 21,9 ± 2,2 kg/m2) e o 2° por 24 mulheres (23, ± 4,4 anos; 57,6 ± 11,1 kg; 163,4 ± 6,9 cm; 21,6 ± 3,3 kg/m2) Os participantes foram submetidos a 16 semanas de TP com uma frequência de três sessões semanais em dias alternados Os hábitos alimentares foram monitorados pela aplicação de registros alimentares de três dias A FC foi avaliada por meio de frequencímetros da marca Polar S81 A PA foi analisada por aparelho oscilométrico da marca Omron HEM 742 Com os valores de PA e FC foi feito o cálculo do Duplo Produto (DP), o qual foi obtido pelo resultado da PAS pela FC (PAS x FC) Para análise dos dados foi empregada a ANOVA para medidas repetidas (2 x 3), seguida do teste post hoc de Tukey, para comparação entre os gêneros (masculino e feminino) nos diferentes momentos do estudo, antes do início (M1), após oito semanas (M2) e após o término das 16 semanas de treinamento (M3) Os resultados não apontaram Dimorfismo sexual nas respostas da PA e FC após 16 semanas de TP Entretanto, o programa de TP proposto, foi capaz de diminuir a FC (P < ,1) e o duplo-produto (P < ,5), porém sem diferenças entre os indivíduos de ambos os grupos Desse modo, conclui-se que 16 semanas de TP não foram eficazes para encontrar o Dimorfismo sexual nas respostas da PA e FC, porém foi observada uma redução nos valores de FC e DP, o que caracterizou que homens e mulheres responderam de forma similar ao treinamento

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Palavras-chave

Dimorfismo sexual, Pressão arterial, Treinamento com peso, Sexual dimorphism, Weight training

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