Deficiência, gênero e raça: a sobreposição de marcas sociais no ensino superior brasileiro a partir dos indicadores sociais

dc.contributor.advisorMellet, Silvia Márcia Ferreira
dc.contributor.authorLeonor, Ana Carolina do Carmo
dc.contributor.bancaSouto-Manning, Mariana
dc.contributor.bancaSantos, Natália Gomes dos
dc.contributor.bancaOliveira, Francismara Neves de
dc.coverage.extent104 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-10-31T11:54:18Z
dc.date.available2024-10-31T11:54:18Z
dc.date.issued2022-06-29
dc.description.abstractPesquisas com indicadores sociais têm mostrado aumento no número de matrículas no ensino superior de grupos historicamente excluídos, como mulheres, negros e pessoas com deficiência. Com base no materialismo histórico foram utilizados microdados do Censo da Educação Superior e do Censo Demográfico com o objetivo de analisar o perfil dos alunos matriculados nas Instituições de Ensino Superior brasileiras em 2019. Como resultado, constatou-se que as desigualdades nas IES ainda são uma realidade. O ensino superior ainda não apresenta a equidade de representação dos grupos minoritários. Dos adultos da população brasileira, entre 18 e 59 anos, 9,4% estão matriculados em IES, realidade agravada para os alunos com deficiência que contavam com 0,2% das matrículas para o total da população com deficiência. O acesso das mulheres ao ensino superior mudou ao longo dos anos e hoje elas representam 56,2% do total de matrículas em relação a 43,8% dos homens, porém, quando olhamos para os alunos com deficiência, as mulheres somam 47,6% contra 52,4% dos homens com deficiências. Analisando as categorias de raça, os brancos representam 47,3% e os pretos/pardos 52,4% da população brasileira, mas essa realidade se inverte quando observamos a matrícula no ensino superior onde 42,1% dos alunos são brancos e 37,4% dos alunos são negros /Castanho. Observando os dados 64,6% das matrículas são em IES privadas enquanto 35,3% estão em IES públicas. A sobreposição de marcas sociais intensifica as desigualdades. Os dados nos mostram que apesar da inegável importância das políticas de inclusão social, que permitiram maior acesso a grupos historicamente excluídos das IES, a realidade encontrada representa um grande desafio.
dc.description.abstractother1Research using social indicators has shown an increase in the number of enrollments in higher education of groups historically excluded, such as women, blacks, and people with disabilities. Based on Historical materialism was used microdata from the Higher Education Census and the Census Demographic aimed to analyze the profile of students enrolled in Brazilian Higher Education Institutions in 2019. As a result, was found that inequalities in HEIs are still a reality. Higher education still does not present the equity of representation of minority groups. Of the adults in the Brazilian population, between 18 and 59 years old, 9,4% are enrolled in HEIs, this reality is aggravated for students with disabilities who counted as 0.2% of enrollments to the total population with disabilities. Women's access to higher education has changed over the years and today they represent 56.2% of the total enrollment in relation to 43.8% of men, however, when we look at students with disabilities, women add up to 47.6% compared to 52.4% of men with disabilities. Analyzing the categories of race, white people represent 47.3% and blacks/browns people 52.4% of the Brazilian population, but this reality is inverted when we observe the enrollment in higher education where 42.1% of students are white and 37.4% of students are black/brown. Observing the data 64.6% of enrollments are in private HEIs while 35.3% are in public HEIs. The overlap of social marks intensifies the inequalities. The data show us that despite the undeniable importance of social inclusion policies, which allowed greater access for groups historically excluded from HEIs, the reality found represents a great challenge.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18334
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCECA - Departamento de Educação
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Educação
dc.subjectEnsino Superior
dc.subjectCor e Raça
dc.subjectGênero
dc.subjectDeficiência
dc.subjectEducação - Londrina (PR)
dc.subjectIndicadores sociais
dc.subjectDeficiência
dc.subjectDesigualdades educacionais
dc.subjectEducação inclusiva - Aspectos sociais
dc.subjectNegros - Inclusão social
dc.subject.capesCiências Humanas - Educação
dc.subject.cnpqCiências Humanas - Educação
dc.subject.keywordsHigher Education
dc.subject.keywordsRace
dc.subject.keywordsGender
dc.subject.keywordsDisability
dc.subject.keywordsEducation - Londrina (PR)
dc.subject.keywordsSocial indicators
dc.subject.keywordsDeficiency
dc.subject.keywordsEducational inequalities
dc.subject.keywordsInclusive education - Social aspects
dc.subject.keywordsBlacks - Social inclusion
dc.titleDeficiência, gênero e raça: a sobreposição de marcas sociais no ensino superior brasileiro a partir dos indicadores sociais
dc.title.alternativeDisability, gender and race: the overlapping of social marks in Brazilian higher education based on social indicators
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Educação, Comunicação e Artes

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