Prevenção e redução da violência no trabalho sofrida por profissionais de saúde: revisão sistemática com metanálise

dc.contributor.advisorMartins, Júlia Trevisan
dc.contributor.authorOkubo, Caroline Vieira Cláudio
dc.contributor.bancaHaddad, Maria do Carmo Fernandez Lourenço
dc.contributor.bancaCardelli, Alexandrina Aparecida Maciel
dc.contributor.bancaSilveira, Renata Cristina de Campos Pereira
dc.contributor.bancaGaldino, Maria José Quina
dc.coverage.extent135 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-08-30T17:32:04Z
dc.date.available2024-08-30T17:32:04Z
dc.date.issued2021-12-06
dc.description.abstractIntrodução: a violência no trabalho tem crescido de forma alarmante, afetando sobretudo os profissionais da saúde. Caracteriza-se por atos agressivos ou ofensivos que podem resultar em consequências tanto para o trabalhador como para as instituições incluindo trauma psicológico, morte, absenteísmo e diminuição da qualidade do serviço prestado. Objetivo: avaliar a efetividade das intervenções na prevenção e redução da violência no trabalho sofrida por profissionais dos serviços de saúde. Métodos: uma revisão sistemática foi realizada em oito bases de dados PubMed, LILACS, Cochrane Library, Scopus, EMBASE, Web of Science, CINAHL e Livivo, além da literatura cinzenta, Google Scholar, Open Gray e ProQuest, e da busca manual, lista de referências e experts. Todas as referências foram importadas para o EndNote e Rayyan. Dois revisores independentes e mascarados, seguindo os critérios de elegibilidade, analisaram os títulos e resumos e, posteriormente os estudos na íntegra. Os dados dos estudos foram extraídos por meio de um formulário contendo características do estudo, população, resultados e principal conclusão. O risco de viés dos estudos foi realizado por meio das ferramentas da Cochrane, Revised Cochrane Risk-of-Bias Tool for Randomized Trials, for cluster-randomized trials e Risk Of Bias In Non-randomised Studies - of Interventions. A certeza da evidência foi avaliada por meio do Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation. A análise foi realizada de forma descritiva e pela metanálise. Resultados: a amostra foi composta por 11 estudos aleatorizados e quasi-aleatorizados, com predomínio da realização nos Estados Unidos da América (63.7%), em hospitais (54.5%), com a equipe de enfermagem (81.9%) e o sexo feminino (72.8%). Seis estudos (54.5%) implementaram intervenções de multiabordagem e um (9.1%) governamental (implementação de uma lei estadual). Quatro estudos (36.4%) tiveram efeito positivo e significativo na redução da violência. O risco de viés foi classificado como alto ou incerto. A metanálise foi elaborada com dois estudos que implementaram habilidades individuais (grupo intervenção: treinamento por meio de demonstrações e pelo computador sem moderadores) versus habilidades individuais (grupo controle: tempo retardado e com facilitação de pares), porém não houve evidência científica clara (IC 95%, -0.41 a 0.25, p=0.64, evidência científica muito baixa) na prevenção e redução da violência no trabalho. Conclusão: esta revisão não obteve alta evidência científica sobre a melhor intervenção para prevenção/redução da violência no trabalho. O número reduzido de ensaios aleatorizados, falta de estudos com baixo risco de viés e alta heterogeneidade podem ter sido fatores dificultadores para recomendar estratégias efetivas. Assim, sugere-se a realização de novas pesquisas, como ensaios clínicos aleatorizados, sobre a temática explanada, incluindo diferentes abordagens, como as governamentais.
dc.description.abstractother1Introduction: workplace violence has grown at an alarming rate, mainly affecting health professionals. It’s characterized by aggressive or offensive acts that can result in consequences for both the worker and the institutions, including psychological trauma, death, absenteeism and reduced quality of service. Objective: to evaluate the effectiveness of interventions in the prevention and reduction of workplace violence suffered by health service professionals. Methods: a systematic review was performed in eight PubMed, LILACS, Cochrane Library, Scopus, EMBASE, Web of Science, CINAHL and Livivo databases, in addition to gray literature, Google Scholar, Open Gray and ProQuest, and manual search, list of references and experts. All references were imported into EndNote and Rayyan. Two independent and masked reviewers, following the eligibility criteria, analyzed the titles and abstracts and, later, the studies in full. Data from the studies were extracted using a form containing study characteristics, population, results and main conclusion. The risk of bias of the studies was assessed using the Cochrane tools, Revised Cochrane Risk-of-Bias Tool for Randomized Trials, for cluster-randomized trials and Risk Of Bias In Non-randomised Studies - of Interventions. The certainty of the evidence was assessed using the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation. The analysis was performed descriptively and by meta-analysis. Results: the sample consisted of 11 randomized and quasi-randomized studies, with a predominance of the study carried out in the United States of America (63.7%), in hospitals (54.5%), with the nursing staff (81.9%) and females (72.8% ). Six studies (54.5%) implemented multi-approach interventions and one (9.1%) governmental (implementation of a state law). Four studies (36.4%) had a positive and significant effect on reducing violence. The risk of bias was rated as high or uncertain. The meta-analysis was performed with two studies that implemented individual skills (intervention group: training through demonstrations and computer without moderators) versus individual skills (control group: delayed time and peer facilitation), but had no clear scientific evidence (CI 95%, -0.41 to 0.25, p=0.64, very low scientific evidence) in the prevention and reduction of workplace violence. Conclusion: this review didn’t obtain high scientific evidence on the best intervention for prevention/reduction of workplace violence. The small number of randomized trials, lack of studies with low risk of bias and high heterogeneity may have been factors that made it difficult to recommend effective strategies. Thus, it’s suggested to carry out further research, such as randomized clinical trials, on the topic explained, including different approaches, such as governmental ones.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17358
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Enfermagem
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Enfermagem
dc.subjectRevisão sistemática
dc.subjectExposição ocupacional
dc.subjectViolência no trabalho
dc.subjectPessoal de saúde
dc.subject.capesCiências da Saúde - Enfermagem
dc.subject.keywordsSystematic review
dc.subject.keywordsOccupational exposure
dc.subject.keywordsWorkplace violence
dc.subject.keywordsHealth personnel
dc.titlePrevenção e redução da violência no trabalho sofrida por profissionais de saúde: revisão sistemática com metanálise
dc.title.alternativePrevention and reduction of workplace violence suffered by health professionals: systematic review and meta-analysis
dc.typeTese
dcterms.educationLevelDoutorado
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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