Liberdade e redenção na filosofia de Arthur Schopenhauer

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dc.contributor.advisorPavão, Aguinaldo Antonio Cavalheiro [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorAntoniassi, Ednilson Bernardopt_BR
dc.contributor.bancaDebona, Vilmarpt_BR
dc.contributor.bancaWeber, José Fernandespt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T11:46:12Z
dc.date.available2024-05-01T11:46:12Z
dc.date.created2019.00pt_BR
dc.date.defesa18.10.2019pt_BR
dc.description.abstractResumo: Schopenhauer é um ferrenho opositor do livre-arbítrio da indiferença Contudo, estabelece uma ressalva importante Segundo o filósofo no raro fenômeno da negação da vontade, a liberdade, de outro modo um atributo exclusivo da vontade como coisa-em-si, se estende também ao homem fenomênico Verifica-se, portanto, uma contradição entre a necessidade regente das ações humanas e a liberdade surgida com a negação, que foi reconhecida e justificada pelo autor como exposição filosófica de uma contradição real O presente trabalho dedica-se a esta problemática e tem como objetivos compreender a possibilidade de o homem tornar-se empiricamente livre e lançar alguma luz à reconhecida contradição Para tanto, faremos a identificação, a reconstrução e a análise dos conceitos de necessidade, liberdade e negação da vontade expostos pelo autor Primeiramente, apresentar-se-á uma reconstrução de seus argumentos contra o livre-arbítrio, onde tentaremos demonstrar a consistência da exposição schopenhaueriana em favor da necessidade do agir humano em decorrência do caráter inato e dos motivos Em seguida, será apresentada a verdadeira liberdade da vontade, a liberdade transcendental, como uma liberdade originária expressa no poder de autoformação do caráter inteligível – o “ato extratemporal da vontade” – comparada por Schopenhauer com a noção escolástica de aseidade Por fim, apresentaremos a negação da vontade como um processo de supressão do caráter inteligível individual que se torna possível pelo surgimento do mais profundo conhecimento de si que, por sua vez, suspende a atuação dos motivos sobre a vontade, reconstituindo sua liberdade original e permitindo que se decida livremente entre manter-se em afirmação ou negar-se Podemos, então, sustentar a hipótese de que a liberdade se estende ao homem fenomênico quando há a decisão livre de sua vontade individual de se suprimir A supressão dos impulsos volitivos que formavam seu caráter inteligível permite ao sujeito negador, o asceta, escapar da necessidade imposta pelo princípio de razão suficiente, exprimindo, desta maneira, a contradição entre necessidade e liberdade Como resultado de nossa exposição, pretendemos demonstrar que, por meio da análise das peculiaridades da vida ascética, pode-se aclarar a contradição real refletida no discurso filosófico empreendido por Schopenhauerpt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: Schopenhauer is a tough opponent of the free will of indifference However, it makes an important proviso According to the philosopher, freedom - on the other hand an exclusive attribute of the will as a thing-in-itself - in the rare phenomenon of the negation of the will, extends also to the phenomenal man Therefore, there is a contradiction between the necessity of human actions and freedom that arises with denial In this way, freedom was recognized and justified by the author as a philosophical exposition of a real contradiction The present work is dedicated to this problem and aims to understand the possibility of man becoming empirically free and bring some light on the recognized contradiction For this, we will identify, reconstruct and analyze the concepts of necessity, freedom and denial of the will, exposed by the author Firstly, we will present a reconstruction of the arguments presented by the author against free will in which we will try to demonstrate the consistency of the Schopenhauerian exposition in favor of the necessity of human acting due to the innate character and the motives Afterwards, we will try to present the true freedom of the will, the transcendental freedom, as an original freedom expressed in the power of self-formation of the intelligible character – the "extratemporal act of the will" – compared by Schopenhauer with the scholastic notion of aseity Finally, we will present the denial of the will as a process of suppression of the individual intelligible character It comes to be possible by the emergence of the deepest knowledge of oneself that lifts the acting of the motives upon the will and reestablishes its original freedom, allowing one to decide freely between keeping in affirmation or denying oneself From that, we can support the hypothesis that freedom extends itself to the phenomenal man when there is free decision of its individual will in self-suppressing The suppression of the volitional impulses, which formed its intelligible character, allows the denying subject, the ascetic, to escape from the necessity imposed by the principle of sufficient reason, thus expressing the contradiction between necessity and freedom Therefore, as a result of our exposure, we intend to demonstrate that by analyzing the peculiarities of ascetic life one can clarify the real contradiction reflected in the philosophical discourse undertaken by Schopenhauerpt_BR
dc.description.notesDissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/9000
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeMestradopt_BR
dc.relation.coursenameFilosofiapt_BR
dc.relation.departamentCentro de Letras e Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.subjectLiberdadept_BR
dc.subjectVontadept_BR
dc.subjectContradiçãopt_BR
dc.subjectFreedompt_BR
dc.subjectWillpt_BR
dc.subjectContradictionpt_BR
dc.titleLiberdade e redenção na filosofia de Arthur Schopenhauerpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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