Animalidade humana na crítica ao antropocentrismo em Friedrich Nietzsche

dc.contributor.advisorWeber, José Fernandes
dc.contributor.authorDias, Matheus Becari
dc.contributor.bancaOliveira, Jelson Roberto de
dc.contributor.bancaPitta, Maurício Fernando
dc.coverage.extent109 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-10-16T18:55:32Z
dc.date.available2024-10-16T18:55:32Z
dc.date.issued2024-01-25
dc.description.abstractEsta dissertação pretende investigar a problemática da animalidade humana enquanto elemento central na crítica de Friedrich Nietzsche ao antropocentrismo, conforme delineado em seus escritos do primeiro e segundo período de sua obra. A pesquisa parte da hipótese de que a questão da animalidade humana não apenas se apresenta como pano de fundo de algumas das grandes críticas de Nietzsche à verdade, à moral e à metafísica, mas também se configura como uma ferramenta teórica essencial para questionar as bases do antropocentrismo predominante na tradição filosófica. O primeiro capítulo dedica-se à análise da caracterização da animalidade humana nos textos do jovem Nietzsche (1870-1876), examinando o embate estabelecido pelo filósofo com a tradição filosófica preponderante no Ocidente desde Sócrates. Esta tradição constituiu os alicerces do antropocentrismo a partir do estabelecimento da dualidade entre instinto e razão, mundo material e imaterial, ser humano e animal, assim como a superioridade atribuída ao intelecto sobre outros elementos da existência. Ao rejeitar o dualismo arraigado ao pensamento Ocidental, a crítica de Nietzsche se desdobra em uma crítica ao antropocentrismo, oferecendo uma visão alternativa da existência, onde a humanidade é concebida não como algo separado e superior, mas como parte integrante da animalidade. No segundo capítulo, a pesquisa avança para o período intermediário (1876-1882), examinando a evolução da compreensão nietzscheana sobre a natureza humana. A análise de aforismos selecionados destaca a relevância da animalidade na argumentação do filósofo, elucidando os aspectos conceituais incorporados à sua visão do ser humano e a articulação de sua contrariedade ao antropocentrismo. As variações na abordagem da animalidade nos dois primeiros períodos do pensamento de Nietzsche evidenciam a ligação intrínseca dessa temática com a resistência filosófica do autor ao antropocentrismo e sua defesa de uma interpretação da humanidade que a concebe como inseparável de seus impulsos instintivos e animalescos
dc.description.abstractother1This dissertation aims to investigate the issue of human animality as a central element in Friedrich Nietzsche's critique of anthropocentrism, as outlined in his writings from the first and second periods of his work. The research starts from the hypothesis that the question of human animality not only serves as the backdrop for some of Nietzsche's major critiques of truth, morality, and metaphysics but also functions as an essential theoretical tool to challenge the foundations of the predominant anthropocentrism in the philosophical tradition. The first chapter is dedicated to analyzing the characterization of human animality in the texts of young Nietzsche (1870-1876), examining the philosophical conflict established by the philosopher with the predominant philosophical tradition in the West since Socrates. This tradition constituted the foundations of anthropocentrism by establishing a duality between instinct and reason, material, and immaterial world, human and animal, as well as assigning superiority to intellect over other elements of existence. By rejecting the dualism entrenched in Western thought, Nietzsche's critique unfolds into a criticism of anthropocentrism, offering an alternative view of existence where humanity is conceived not as something separate and superior but as an integral part of animality. In the second chapter, the research advances to the intermediate period (1876-1882), examining the evolution of Nietzsche's understanding of human nature. The analysis of selected aphorisms highlights the relevance of animality in the philosopher's argument, elucidating the conceptual aspects incorporated into his vision of the human being and the articulation of his opposition to anthropocentrism. The variations in the approach to animality in the first two periods of Nietzsche's thought demonstrate the intrinsic connection of this theme to the philosophical resistance of the author to anthropocentrism and his defense of an interpretation of humanity that conceives it as inseparable from its instinctive and animalistic impulses
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18105
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCLCH - Departamento de Filosofia
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Filosofia
dc.subjectAnimalidade
dc.subjectHumano
dc.subjectAntropocentrismo
dc.subjectInstinto
dc.subjectIntelecto.
dc.subjectFilosofia
dc.subject.capesCiências Humanas - Filosofia
dc.subject.cnpqCiências Humanas - Filosofia
dc.subject.keywordsAnimality
dc.subject.keywordsHuman
dc.subject.keywordsAnthropocentrism
dc.subject.keywordsInstinct
dc.subject.keywordsIntellect
dc.titleAnimalidade humana na crítica ao antropocentrismo em Friedrich Nietzsche
dc.title.alternativeHuman animality in the critique of anthropocentrism in Friedrich Nietzsche
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Letras e Ciências Humanas

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