Influência da dor lombar na cinemática, coordenação e ativação muscular do tronco de corredores recreacionais
Arquivos
Data
Autores
Pelegrinelli, Alexandre Roberto Marcondes
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
Resumo: Objetivos: Verificar a influência da dor lombar na cinemática e coordenação dos segmentos do tórax, coluna lombar e pelve, associada à análise da atividade muscular do tronco entre corredores recreacionais, com dor lombar e controles Método: Foi realizado um estudo transversal com a avaliação de 26 corredores, sendo 13 destes com dor lombar crônica A corrida foi avaliada em esteira nas velocidades de 2,5 e 3,3 m/s Foram analisadas as curvas da amplitude articular do tórax, coluna lombar e pelve nos três planos de movimento, como um modelo de segmento rígido Foi analisada a média de ativação muscular do oblíquo externo, glúteo máximo e eretores da espinha durante o ciclo da corrida Com os dados cinemáticos foi realizada a análise da coordenação entre estes segmentos por meio da técnica de Vector Coding As médias dos grupos foram comparadas com o teste t de Student independente e calculado o tamanho do efeito (??¯ de Cohen) Resultados: A análise cinemática revelou diferenças no plano transversal dos três segmentos com menores rotações no grupo dor lombar (GDL), principalmente na fase de oscilação A ativação muscular do oblíquo externo foi menor no GDL, principalmente em maior velocidade: GDL: ??¯ = 38,7% (DP:6,8) e controle (GC) 47,1% (7,8) P=,2; ??¯=,96) Os outros músculos não mostraram diferenças no percentual de ativação Na análise da coordenação, diferenças ocorreram entre a pelve e a lombar no plano frontal, o GDL apresentou maior padrão em fase em relação ao GC durante o ciclo (GDL:5,1% (1,9); GC:38,8% (9,); P=,8 ??¯=1,13) Entre os segmentos lombar e tórax, diferenças ocorreram nos planos sagital e frontal, com o GDL apresentando um padrão de coordenação em que o movimento da lombar antecede o do tórax em 1% maior em relação aos controles Os movimentos de flexão e extensão entre a pelve e tórax foi mais em anti-fase no grupo controle, principalmente na maior velocidade (GDL:33,5% (7,8); GC:47,8% (11); P=,1; ??¯=1,49) Conclusão: Diferenças ocorreram entre os grupos, com o aumento da velocidade O GDL apresentou menor rotação axial nos três segmentos, com menor ativação do músculo oblíquo externo A coordenação entre os segmentos no GDL ocorreu predominantemente em fase ou com o movimento da lombar, antecipando o segmento adjacente
Descrição
Palavras-chave
Educação física, Dor lombar, Cinemática, Corridas, Capacidade motora, Physical education, Kinematics