O ocidente oriental : migrantes zoroastrianos na Inglaterra (2019)
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Souza, Iasmin Castro de
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Resumo
Resumo: Trabalhar com o conceito de identidades pode ser uma proposta complexa e interessante Quando inserimos em um contexto migracional, focando em uma comunidade religiosa, as questões parecem ainda mais relevantes e intrínsecas ao desenvolver dos imigrantes A proposta da pesquisa é discutir o conceito de identidade e reconhecimento a partir da comunidade zoroastriana que vive atualmente na Inglaterra Para obtenção das fontes, em 219 foi realizado um trabalho de campo na cidade de Londres, na qual foi organizado visitas a instituição Zoroastrian Trust Funds of Europe (ZTFE), ao cemitério de Brookwood, e entrevistas com o presidente da ZTFE, Malcolm Deboo e com o sacerdote da instituição, Ervard Yazad T Bhadha Além disso, foi realizado um questionário online através da plataforma Google Formulários, em que 29 adeptos ao Zoroastrismo que vivem na Inglaterra responderam De modo geral, o perfil dos respondentes são zoroastrianos na média dos 61 anos, que vivem em Londres e em outras regiões na Inglaterra, e que vieram de países como Índia, Hong Kong, Iêmen, Tanzânia, Quênia, Seicheles e Inglaterra Entre os resultados, observamos que a comunidade zoroastriana inglesa não é homogênea Os desafios de se estabelecer em um local tão dessemelhante fazem com que parte da comunidade defenda a permanência de estruturas orientais, e outra parte busque pela inserção nos padrões ocidentais A identidade nesse meio é um campo de conflitos e interesses, em que os sistemas simbólicos são importantes pontos para manutenção desta A partir disso, enxergamos certas mudanças em aspectos de comportamentos e socialização dos adeptos e até nas estruturas da religião, como nos ritos funerários e na lógica da lei da pureza A comunidade zoroastriana inglesa está presente desde o século XVIII, e construiu bases para permanecer no território Para fundamentação teórica-metodológica, ao que se refere as fontes orais das entrevistas, utilizo os estudos de Alessandro Portelli e Michael Pollak Emprego ainda as discussões de identidade e reconhecimento propostos por Zygmunt Bauman, Caterine Koltai, Astor Diehl, Kathryn Woodward, e Charles Taylor No que se refere a compreensão do objeto de pesquisa como um indivíduo migrante, me oriento pelos estudos de migração e diáspora de Steven Vertovec, Fábio Bertonha, Aurélia Castiglioni, André Golgher e Avtar Brah Para um entendimento significativo do tema, utilizo também os trabalhos de John Hinnells, Mary Boyce, Micahel Stausberg e Almut Hintze
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Palavras-chave
História social, Zoroastrismo, Migração, Identidade, Imigrantes, Social history, Zoroastrianism, Migration, Identity, England, Immigrants