Avaliação do acometimento olfatório em pacientes com hanseníase

dc.contributor.advisorFornazieri, Marco Aurélio
dc.contributor.authorKondo, Rogério Nabor
dc.contributor.bancaCasagrande, Rubia
dc.contributor.bancaMiot, Hélio Amante
dc.coverage.extent71 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-10-08T20:20:28Z
dc.date.available2024-10-08T20:20:28Z
dc.date.issued2022-09-01
dc.description.abstractIntrodução: O efeito da hanseníase sobre o olfato ainda não está totalmente estabelecido. Os estudos existentes que se baseiam apenas na percepção dos pacientes podem estar subestimando ou superestimando a mudança na percepção do olfato. O Teste de Identificação de Odores da Universidade da Pensilvânia (UPSIT) é um método que continua a ser validado até os dias atuais, sendo considerado um teste padrão por ser psicofísico. Objetivos: Este estudo tem como objetivo ratificar a existência de envolvimento olfativo em pacientes com hanseníase e estimar sua prevalência por meio da aplicação de um teste psicofísico além de comparar os resultados com o grupo controle. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, controlado, no qual foram recrutados indivíduos expostos (com hanseníase) e não expostos (sem hanseníase). Para cada indivíduo exposto (com hanseníase), selecionamos dois indivíduos controle (sem hanseníase). Controles e pacientes com hanseníase e sem histórico de infecção pelo novo coronavírus (COVID-19) foram testados com o UPSIT. Foram considerados valores de p <0,05 e intervalo de confiança de 95%. Resultados: Recrutamos 108 indivíduos, 36 com hanseníase e 72 do grupo controle. A maioria dos pacientes com hanseníase apresentava disfunção olfativa [n = 33, 91,7% (IC 95%: 77,5%-98,3%)] vs. grupo controle [n = 28, 38,9% (IC 95%: 27,6%-51,1%)], mas apenas dois (5,6%) apresentavam queixas olfativas. A função olfativa foi significativamente pior entre os pacientes com hanseníase [UPSIT hanseníase = 25,2 (IC 95%: 23,1–27,3) versus grupo controle UPSIT = 34,1 (IC 95%: 33,0–35,3); p<0,001]. O risco de perda olfativa foi maior no grupo com hanseníase [OR: 19,5 (IC 95%: 5,18–105,70; p < 0,001)]. Conclusões: Este estudo observou que a disfunção olfativa foi altamente prevalente em pacientes com hanseníase, embora esses pacientes tivessem pouco ou nenhum autoconhecimento sobre a doença. O resultado implica que é importante avaliar o olfato em indivíduos infectados.
dc.description.abstractother1Introduction: The effect of leprosy on the sense of smell is not yet fully established. Existing studies that rely only on patients' perception may be underestimating or overestimating the change in smell perception. University of Pennsylvania Smell Identification Test (UPSIT) is a method that continues to be validated to the present day, which is considered a standard test as it is psychophysical. Objectives: This study aims to ratify the existence of olfactory involvement in leprosy patients and estimate its prevalence by applying a psychophysical test in addition to comparing the results with the control group. Methods: A cross-sectional, controlled study was undertaken, in which exposed (with leprosy) and non-exposed (without leprosy) individuals were recruited. For each exposed individual (with leprosy), we selected two control individuals (without leprosy). Controls and patients with leprosy and no history of infection with the new coronavirus (COVID-19) were tested with the UPSIT. P values <0.05 and a confidence interval of 95% were considered. Results: We recruited 108 individuals, 36 with leprosy and 72 from the control group. Most leprosy patients had olfactory dysfunction [n = 33, 91.7% (CI 95%: 77.5%–98.3%)] vs. control group [n = 28, 38.9% (CI 95%: 27.6%-51.1%)], but only two (5.6%) had olfactory complaints. Olfactory function was significantly worse among leprosy patients [UPSIT leprosy = 25.2 (CI 95%: 23.1–27.3) vs. UPSIT control group = 34.1 (CI 95%: 33.0–35.3); p<0.001]. The risk of olfactory loss was higher in the leprosy group [OR: 19.5 (CI 95%: 5.18–105.70; p < 0.001)]. Conclusions: This study reports that 8 olfactory dysfunction was highly prevalent in patients with leprosy, although these patients had little or no self-knowledge of the disorder. The result implies that it is important to assess the sense of smell in infected individuals.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17957
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Clínica Médica
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
dc.subjectHanseníase
dc.subjectOlfato
dc.subjectAnosmia
dc.subjectTranstornos do olfato
dc.subjectDoenças nasais
dc.subjectDeformidades adquiridas nasais
dc.subjectHanseníase - Transtorno de olfato
dc.subjectHanseníase - Doenças nasais
dc.subject.capesCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.cnpqCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.keywordsLeprosy
dc.subject.keywordsSmell
dc.subject.keywordsAnosmia
dc.subject.keywordsOlfaction disorders
dc.subject.keywordsNose diseases
dc.subject.keywordsNoses deformities
dc.subject.keywordsAcquired
dc.subject.keywordsLeprosy - Olfaction disorder
dc.subject.keywordsLeprosy - Nasal diseases
dc.titleAvaliação do acometimento olfatório em pacientes com hanseníase
dc.title.alternativeEvaluation of olfactory impairment in patients with leprosy
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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