Fatores preditores da dor e a influência desta na mobilidade em idosos do município de São Paulo : estudo SABE

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Oliveira, Camila Helen de

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Resumo

Resumo: Objetivou-se avaliar os fatores preditores da dor e a influência desta na mobilidade de idosos do Município de São Paulo Trata-se de um estudo longitudinal de base populacional, realizado por meio de entrevista domiciliar com idosos da comunidade, participantes do estudo SABE, nos anos de 26 e 21 Esta pesquisa foi realizada em duas etapas: a primeira identificou os fatores preditores de dor no idoso e a segunda avaliou a influência da dor na mobilidade destes indivíduos Foram incluídos na primeira etapa do estudo, idosos que fizeram parte da coorte de 26 e de 21 (n=494), que responderam sozinhos ao questionário e que não apresentavam relato de dor em 26 A análise dos fatores preditores de dor foi realizada por meio de regressão logística hierarquizada baseada em modelo teórico conceitual, com variáveis organizadas nos níveis distal, intermediário e proximal Fizeram parte da segunda etapa do estudo, indivíduos que deambulavam e que responderam ao questionário sem informante substituto em 26 e 21 (n=76) Estas análises foram realizadas utilizando quatro modelos logísticos sequenciais Após ajustes permaneceram como fatores preditores de dor no idoso, ter entre e 3 anos de estudo (RR = 2,1; IC 95% = 1,8 – 4,8), ser portador de hipertensão (RR = 1,94; IC95% = 1,2 – 3,13), possuir APGAR familiar insatisfatório (RR = 2,21; IC95% = 1,14 – 4,26) e autorrelato de saúde ruim/regular (RR = 2,2; IC95% = 1,37 – 3,52) O declínio da mobilidade foi observado em 6,6% dos idosos participantes A dor esteve associada significativamente ao desfecho, mesmo após ser ajustada por todos os possíveis fatores de confusão Sexo e idade (modelo 1) (OR = 2,7; IC 95% = 1,4 - 3,6); Renda, escolaridade e estado civil e (modelo 2) (OR = 2,; IC 95% = 1,34 - 2,96), número de patologias crônicas, IMC, autorrelato de depressão e doença psiquiátrica (modelo 3) (OR = 1,96; IC 95% = 1,3 - 2,97) e saúde autorreferida (modelo 4), (OR = 1,79; IC 95% = 1,18 - 2,71) A identificação destes preditores e da influência da dor no declínio da mobilidade nesta população, pode ser um alerta para equipes de saúde, na atenção direcionada a pessoa idosa, e pode colaborar na indicação de possíveis ações de prevenção e detecção da ocorrência de dor, a fim de evitar sua cronificação e consequências físicas, psíquicas e sociais

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Palavras-chave

Dor na velhice, Idosos, Limitação da mobilidade, Pain in old age, Elderly, Mobility limitation

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