As democracias argentina e brasileira em perspectiva comparada : um olhar a partir das relações diplomáticas com a Venezuela (1983-2019)

dataload.collectionmapped02 - Mestrado - História Socialpt_BR
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dc.contributor.advisorRolim, Rivail Carvalho [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorLima, Bruno Natanpt_BR
dc.contributor.bancaAguiar, Carolina Amaral dept_BR
dc.contributor.bancaRamírez, Hernán Ramiropt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T12:14:17Z
dc.date.available2024-05-01T12:14:17Z
dc.date.created2020.00pt_BR
dc.date.defesa18.02.2021pt_BR
dc.description.abstractResumo: Neste trabalho, objetiva-se lançar luz sobre as concepções de democracia inscritas no seio das culturas políticas dos governos argentinos e brasileiros do Tempo Presente por meio dos discursos adotados por ambos a respeito da Venezuela Tenta-se elucidar o conjunto de elementos que teria contribuído para a evolução da relação entre eles, em especial a notável mudança de postura da Argentina e do Brasil para com os governos chavistas já no início dos mandatos de Maurício Macri (PRO) e Michel Temer (MDB) Houve, durante a maior parte do século XX, uma fraca relação diplomática entre os três países: enquanto a Venezuela teve seus interesses voltados à Cuenca del Caribe, priorizando a relação com os países da Comunidad Andina, mas sobretudo com os EUA, a aproximação entre Argentina e Brasil se confunde com seus processos de redemocratização A democracia teria se constituído como uma “cláusula implícita” ao processo de integração bilateral entre os dois Estados desde a década de 198, passando pela formação do Mercosul, em 1991 Em 1998, ferramentas para lidar com rupturas democráticas em Estados-parte do bloco foram formalizadas por meio da assinatura do Protocolo de Ushuaia Com a eleição de Néstor Kirchner e Lula, na década seguinte, seus governos passaram a defender a superação do regionalismo aberto dos anos 199 em favor de uma proposta de integração que também privilegiasse a cooperação política e a justiça social Lançando mão de uma forte retórica anti-imperialista, Hugo Chávez, eleito em 1998, aproximou-se da Argentina e do Brasil e distanciou-se dos EUA e da CAN Longe de ser consensual, sua integração ao Mercosul, no entanto, só foi aprovada após o Protocolo de Ushuaia ter sido empregado para suspender o Paraguai, em 212 Em agosto de 217, durante os governos Macri e Temer, o mesmo documento fora utilizado para suspender a Venezuela Os dois mandatários, além das censuras ao chavismo, alinharam-se a outras iniciativas críticas às suas ações, como as do Grupo de Lima Parte-se da hipótese de que as culturas políticas de cada nação, em conjunto com outros vetores, desempenharam papéis fundamentais nesse processo, uma vez que o governo venezuelano gozou de considerável estima e de proximidade privilegiada desde o início dos governos progressistas de Néstor Kirchner (PJ) e Luís Inácio Lula da Silva (PT), no ano de 23, até o final do governo de Cristina Fernández de Kirchner (PJ) e do mandato interrompido de Dilma Rousseff (PT) Para levar a cabo essa investigação, recorre-se fundamentalmente a discursos, artigos e entrevistas dos presidentes e ministros das relações exteriores de cada país, além de protocolos e declarações produzidas por instituições integradas por eles Utilizam-se ainda as contribuições da História Política - sobretudo o conceito de Cultura Política, conforme empregado por Serge Berstein -, da História do Tempo Presente e da História Comparada e sua preocupação por buscar semelhanças, mas também distinçõespt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: In this work, the main purpose is to shed light on the conceptions of democracy set down in the political culture of the Argentine and Brazilian governments currently through the speeches adopted by both regarding Venezuela It seeks to enlighten the set of elements which would have contributed to the evolution of relations between the two of them, in particular the notable change in the attitude of Argentina and Brazil towards the Chávez governments at the beginning of Maurício Macri's administration (PRO PARTY) and Michel Temer (MDB PARTY) There was, for most of the 2th century, a weak diplomatic relationship between the three countries: while Venezuela had its interests focused on Cuenca del Caribe, prioritizing the relationship with the countries of the Andean Community, mainly with the US, the approach between Argentina and Brazil are intertwined with their redemocratization processes Democracy would have been constituted as an “implicit clause” to the bilateral integration process between the two nations since the 198s, including the formation of Mercosur, in 1991 In 1998, tools to deal with democratic ruptures in member states of the bloc were formalized through the signing of the Ushuaia Protocol With the election of Néstor Kirchner and Lula, in the following decade, their governments started to defend the overcoming of the open regionalism of the 199s in favor of an integration proposal which would also grant privilege to political cooperation and social justice Using strong anti-imperialist rhetoric, Hugo Chávez, elected in 1998, moved closer to Argentina and Brazil and distanced himself from the USA and CAN Far from being consensual, its integration into Mercosur, however, was only accepted after the Ushuaia Protocol was used to restrain Paraguay, in 212 In August 217, during the Macri and Temer governments, the same document was used to restrain Venezuela from the bloc The two leaders, in addition to censoring Chavismo, aligned themselves with other initiatives that were critical of their actions, such as the Grupo de Lima We start from the hypothesis that the political cultures of each nation, together with other vectors, played important roles in this process, since the Venezuelan government enjoyed considerable esteem and privileged proximity since the beginning of the progressive governments of Néstor Kirchner ( PJ Party) and Luís Inácio Lula da Silva (PT Party), in 23, until the end of the government of Cristina Fernández de Kirchner (PJ Party) and the interrupted term of Dilma Rousseff (PT Party) In order to carry out this investigation, speeches, articles and interviews of the presidents and ministers of foreign affairs of each country are used, as well as protocols and declarations produced by institutions integrated by them It also uses contributions from Political History - especially the concept of Political Culture, as used by Serge Berstein, from the History of the Present Time and from Comparative History and their concern with seeking similarities, but also distinctionspt_BR
dc.description.notesDissertação (Mestrado em História Social) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História Socialpt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/10100
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeMestradopt_BR
dc.relation.coursenameHistória Socialpt_BR
dc.relation.departamentCentro de Letras e Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em História Socialpt_BR
dc.subjectDemocraciapt_BR
dc.subjectCultura políticapt_BR
dc.subjectDemocracypt_BR
dc.subjectBrazilpt_BR
dc.subjectArgentinapt_BR
dc.subjectForeign relationspt_BR
dc.subjectPolitical culturept_BR
dc.subjectVenezuelapt_BR
dc.titleAs democracias argentina e brasileira em perspectiva comparada : um olhar a partir das relações diplomáticas com a Venezuela (1983-2019)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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