Intersecções entre autoficção cênica e metateatro no teatro contemporâneo : zonas crepusculares

dataload.collectionmapped01 - Doutorado - Letraspt_BR
dataload.filenamenourau5563.pdfpt_BR
dataload.handlemapped123456789/176pt_BR
dataload.idpergamum184728pt_BR
dataload.idvirtuanourauvtls000216205pt_BR
dataload.idvirtuapergamumvtls000216205pt_BR
dataload.idvirtuapergamum.sameurlnourauSIMpt_BR
dataload.linknourauhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000216205pt_BR
dataload.linknourau.regularSIMpt_BR
dataload.linknourau.retificadohttp://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000216205pt_BR
dataload.linknourau.size64.00pt_BR
dc.contributor.advisorPascolati, Sonia Aparecida Vido [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorLima, Ricardo Augusto dept_BR
dc.contributor.bancaMonteiro, Gabriela Líriopt_BR
dc.contributor.bancaFlory, Alexandrept_BR
dc.contributor.bancaGimenéz, Diegopt_BR
dc.contributor.bancaSimon, Luiz Carlos Santospt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T15:09:55Z
dc.date.available2024-05-01T15:09:55Z
dc.date.created2017.00pt_BR
dc.date.defesa12.09.2017pt_BR
dc.description.abstractResumo: Meu objetivo neste estudo é analisar a produção teatral contemporânea sob um dos aspectos que, a meu ver, são mais frequentes: a autoficção Utilizo-me desse termo e não de autobiografia devido à impossibilidade de um teatro autobiográfico nos moldes de Philippe Lejeune (28), conforme escreve Patrice Pavis (28, p 375), em seu Dicionário de teatro, visto tratar-se de uma ficção presente assumida por personagens imaginários Desta forma, recorro ao conceito de Serge Doubrovsky (1977) para verificar em qual medida, na realização cênica, o hibridismo de ficção e realidade na criação alcança outros níveis de significação e representatibilidade que não seriam percebidos na ficção em prosa É, portanto, justamente o mesmo ponto que impossibilita o teatro autobiográfico que será a manifestação dessa ambiguidade: o corpo, a voz e o espaço cênico como instâncias sempre duplas no teatro, parte ficção e parte referencial, que multiplicam os níveis de enunciação e promovem novas leituras e estruturas críticas para o teatro e sua relação com a realidade e, portanto, com ele mesmo Por isso, o reconhecimento ou sinalização da autoficção no texto dramático promove no espectador um rompimento da ilusão teatral similar a outros recursos metadramáticos, como quebra da quarta parede, teatro dentro do teatro, intertextualidade e personagens com consciência dramática A partir do momento em que a ambiguidade é instaurada, o texto mergulha o leitor/espectador em um jogo de dúvida e desdobramentos, no qual nenhum ponto se torna fixo para que o espectador situe sua percepção do real Desta forma, o texto dramático se torna um discurso crítico por ser o responsável pelo questionamento da instância, até então estável, da ficção, além de questionar, é claro, o que é teatro Para tanto, tomo como corpus para exemplificação dos tipos de autoficção que se percebem nas produções contemporâneas os seguintes textos dramáticos e espetáculos: Luís Antônio-Gabriela, de Nelson Baskerville e Verônica Gentilin (211); Conversas com meu pai, de Alexandre Dal Farra e Janaina Leite (213); Tebas Land (213) e La ira de Narciso (215), ambas de Sergio Blanco Em todas elas, o jogo entre real e ficcional é nítido e consciente, instaurados de forma crítica por meio da dúvida em relação à identidade dos personagens protagonistas Para chegar, porém, até elas, mostro como, desde o momento tido como instaurador de uma crise no drama (SZONDI, 21) uma voz dramática anseia por dizer eu sem máscaras na cena, como o faziam, ou ao menos intentavam, na escrita autobiográfica Transito pelo século XX, da Suécia de Strindberg ao subjetivismo moderno de Jorge Andrade, na tentativa de evidenciar uma mudança no paradigma da representação que dá base para o irrompimento do real na cena, seja subjetivamente ou de forma direta A criação de uma verdade em cena, mesmo que seja uma "verdade inventada", uma possibilidade de Uma versão, mesmo que um pouco turva, de um Real que nunca é alcançadopt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: My objective in this study is to analyze the contemporary theatrical production under one of the aspects that, in my view, are more frequent: the autofiction I use this term instead of autobiography due to the impossibility of an autobiographical theater in the style of Philippe Lejeune (28), as Patrice Pavis writes in his Dictionary of the Theatre (1998, p 31), since theatre is a present fiction taken on by imaginary characters In this way, I turn to the concept of Serge Doubrovsky (1977) to verify to what extent, in the scenic realization, the hybridity of fiction and reality in creation reaches other levels of meaning and representativeness that would not be perceived in the fiction in prose Therefore, it is precisely the same point that makes impossible the autobiographical theater that will be the fitting of this ambiguity: the body, the voice and the scenic room as instances always double in the theater, part fiction and part referential, that multiply the levels of enunciation and promote new readings and critical structures to the theater and its relation with reality and, therefore, with itself For this reason, the recognition or signaling of autofiction in the dramatic text promotes in the viewer a rupture of theatrical illusion similar to other metadrammatic resources, such as the breaking of the fourth wall, theater within the theater, intertextuality and characters with dramatic awareness From the moment that the ambiguity is instituted, the text plunges the reader/viewer in a game of doubt and developments, in which no point becomes fixed so that the viewers situate their perception of the real In this way, the dramatic text becomes a critical discourse because it is responsible for questioning the instance, hitherto stable, of fiction, in addition to questioning, of course, what is theater and what is the subject For this purpose, I take as corpus for exemplification of the types of autofiction that are perceived in contemporary productions the following shows and dramatic texts: Luís Antônio-Gabriela, by Nelson Baskerville and Verônica Gentilin, 211; BR-Trans, by Silvero Pereira, 213; Conversas com meu pai, by Alexandre Dal Farra and Janaina Leite, 214; Tebas Land, 213, and La ira de Narciso, 215, both by Sergio Blanco In all of them, the game between real and fictional is clear and conscious, critically instigated by the doubt regarding the identity of the protagonist characters In order to reach them, however, I show how, from the moment taken as the creator of a crisis in the drama (SZONDI, 21) a dramatic voice longs to say me without masks on the scene, as they did, or at least attempted, in autobiographical writing I transit by twentieth century, from Sweden of Strindberg to the modern subjectivism of Jorge Andrade, in an attempt to evidence a change in the paradigm of representation that provides the basis for the eruption of the real in the scene, either subjectively or directly The creation of a truth on the scene, even if it is an "invented truth", a possibility of it A version, even if a little cloudy, of a Real that is never reachedpt_BR
dc.description.notesTese (Doutorado em Letras) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/16508
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeDoutoradopt_BR
dc.relation.coursenameLetraspt_BR
dc.relation.departamentCentro de Letras e Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-graduação em Letraspt_BR
dc.subjectTeatro (Literatura)pt_BR
dc.subjectHistória e críticapt_BR
dc.subjectAutoficçãopt_BR
dc.subjectDramapt_BR
dc.subjectHistory and criticismpt_BR
dc.titleIntersecções entre autoficção cênica e metateatro no teatro contemporâneo : zonas crepuscularespt_BR
dc.typeTesept_BR

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
5563.pdf
Tamanho:
6.07 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format