Pegada de carbono e indicadores de sustentabilidade na cadeia produtiva da indústria da construção em países selecionados

Data

2023-01-27

Autores

Santos Neto, João Furtado dos

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

Este estudo teve como objetivo compreender de que maneira a industria da construção civíl se comporta perante as emissões de dióxido de carbono em 42 países mais o restante do mundo, realizando a decomposição estrutural e usando dos efeitos tecnologia, intensidade, estrutura e volume da demanda final para identificar os impactos nas emissões de , além de visualizar os efeitos diretos e indiretos na industria realizando um comparativo entre os anos de 2000 e 2014. A metodologia utilizada foi o modelo insumo-produto ampliado para coeficientes ambientais para assim calcular gerador, multiplicador e transbordamento. Os resultados mostraram que elaborado um ranking de principais contribuintes para as emissões de dióxido de carbono, no ano de 2000 os Estados Unidos lideravam o mesmo, enquanto que em 2014 a China passava a ser o princial emissor. Os números da decomposição estrutural revelaram que o efeito intensidade foi o principal fator para o controle e diminuição nas reduções de , refletindo os esforços em adotar novas tecnologias menos poluentes, já o efeito que mais corrobora para a geração de dióxido de carbono foi o volume na demanda final, ligando assim o setor como chave nos processos de desenvolvimento dos países. Em 2014 a líder do ranking geração de China, gerava1,49 Gigagramas dada uma variação de um milhão de dólares na demanda final, aproximadamente 11 vezes mais que a Noruega, país mais sustentável quando olhada a geração dada variação na demanda final. Outro ponto de relevância nos resultados foi a forte presença de países do BRIC nos rankings absolutos e relativos, sendo suas cadeias produtivas as principais contribuintes para colocação do grupo econômico como destaque nos números. Por fim, o nível de transbordamento (efeito outsourcing) sofreu elevação quando comparados os anos chegando a 72% no caso da Holanda, causa essa atrelada a implementação de metas acordadas em tratados climáticos, prática feita pelos países para se enquadrarem dentro de seus objetivos, com países europeus liderando o ranking de importação de dióxido de carbono

Descrição

Palavras-chave

Insumo-produto, Construção civíl, Contrução, Dióxido de carbono - Aspectos ambientais, Decomposição estrutural, Economia - Aspectos ambientais, Política ambiental, Direito ambiental internacional, Economia regional - Sustentabilidade

Citação