Fontes e doses de nitrogênio e magnésio e suas interações em dois genótipos de grão-de-bico

Data

2024-02-29

Autores

Romagnolli, Stéfany Ramos Silvestrim

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Resumo

O grão-de-bico é uma leguminosa crucial globalmente, atrás apenas da soja em consumo. No Brasil, devido à falta de estirpes adaptadas, a pesquisa sobre adubação nitrogenada é essencial para melhorar a produtividade da cultura. Nesse sentido, foram realizados dois experimentos, sendo: i) avaliar a eficácia de diferentes fontes de nitrogênio (N) para a cultura do grão-de-bico e ii) avaliar a influência de combinações de doses de nitrogênio (N) e de magnésio (Mg) sobre a produção de grão-de-bico. O primeiro experimento foi realizado em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial 7×4, com 4 repetições. Os tratamentos foram constituídos pelos seguintes fatores: a) fontes de N na dose de 300 mg kg-1 de N - Controle, sulfato de amônio [(NH4)2SO4 - 20% de N], ureia [(NH2)2CO – 45% de N], nitrato de amônio (NH4NO3 - 32% de N)], nitrato de potássio (KNO3 – 13% de N), nitrato de cálcio [Ca(NO3)2 - 14% de N] e nitrato de sódio (NaNO3 – 15% de N); e b) duas cultivares de grão-de-bico – BRS Kalifa e BRS Aleppo. O segundo experimento foi realizado em condições de casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial 4×3, com 4 repetições e cultivar BRS Aleppo. Os tratamentos foram constituídos pelos seguintes fatores: a) quatro diferentes doses de N (fonte: ureia – 45% de N) – 0, 150, 300, 600 mg kg-1; e b) três doses de Mg (fonte: MgCl2) com aplicação no plantio – 0, 100 e 200 mg kg-1. As variáveis analisadas foram o número de vagens, peso dos grãos, massa seca de parte aérea, nitrogênio nas folhas e nos grãos, SPAD, volume de raízes, peso de 100 sementes, massa seca total e teor de Mg foliar. Os dados foram analisados de acordo com sua natureza: dados qualitativos foram submetidos a ANOVA e teste de Scott-Knott (P = 0,05), enquanto dados quantitativos foram analisados por ANOVA, teste F para interação/efeito isolado de doses de nitrogênio (P = 0,05), ajustados por regressões polinomiais. Todas as análises foram realizadas com o software Sisvar. No primeiro estudo, a ureia se destacou na produção de grãos devido à sua rápida liberação de N. Houve variação entre as cultivares em relação ao índice SPAD e volume de raízes, e diferentes fontes de nitrogênio afetaram a produção de grãos de maneira distinta para cada cultivar. Além disso, foi observada uma correlação positiva entre peso dos grãos e concentração de N na folha. No segundo estudo, foi destacada a importância da dosagem adequada de N, com doses mais altas resultando em diminuição na produção de grãos e concentração de N nos grãos a partir de determinado limite. A interação entre N e Mg teve impacto significativo no peso dos grãos, enquanto doses mais altas de N influenciaram negativamente a concentração de Mg foliar. Ambos os estudos ressaltaram a importância do manejo adequado de N para otimizar a produção de grãos e o estado nutricional das plantas

Descrição

Palavras-chave

Cicer arietinum L., Leguminosa, Nutrientes, Sinergismo, Ciência do solo, Grão-de-bico - Cultivo - Adubação nitrogenada, Cicer arietinum L. Leguminosa - Produção - Nutrição das plantas

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