A abordagem da oralidade e a form(ação) docente nos anos iniciais : desafios e possibilidades

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Resumo

Resumo: O ensino de língua materna na escola é fundamental para que os alunos adquiram as competências linguísticas das modalidades oral e escrita Para isso, o professor-formador deve se capacitar para discutir as questões relacionadas à língua e às suas diversas normas Nesse sentido, os estudos da Sociolinguística Educacional têm se preocupado com questões relacionadas à língua e ao ensino, com o intuito de apresentar ao aluno as variedades que levam ao prestígio/estigma demonstrando seu percurso e importância, nas modalidades oral e escrita, dentro da comunidade de fala Com base nisso, este trabalho, resultado de uma pesquisa-ação, tem por intuito oferecer subsídios aos professores dos anos iniciais do ensino fundamental para o trabalho com a oralidade sob o olhar da Sociolinguística Educacional Os informantes/participantes selecionados para a análise são professores que ministram aulas nos anos iniciais em escolas públicas, que participaram, inicialmente, do projeto de extensão Proposta de Atualização Docente para o Ensino de Língua Portuguesa – Prodocente, vinculado à Universidade Estadual de Londrina e à Secretaria de Educação do Município de Centenário do Sul Justifica-se a escolha desses informantes/participantes por ser necessário, desde os anos iniciais, estabelecer uma reflexão sobre a língua, vista enquanto heterogênea, e realizar um trabalho com a oralidade em sala de aula, tendo em vista que, nessa etapa da Educação Básica, os alunos adquirem os conhecimentos linguísticos e aprendem o código da escrita A ênfase, nesta tese, foi dada à abordagem do eixo oralidade, visto que os diversos gêneros orais possibilitam um trabalho efetivo a respeito da diversidade linguística O corpus do trabalho constitui-se de três instrumentos para a coleta de dados: (i) questionário semiestruturado – diagnóstico; (ii) planos de ensino e (iii) questionário inicial e avaliativo A análise dos dados evidenciou que independente da formação inicial, os docentes desconhecem a língua enquanto sistema heterogêneo e consideram a utilização de variantes linguísticas de menor prestígio social como erro, o que reforça a importância de formações continuadas que partam das necessidades do contexto da escola e com uma maior duração para que tais crenças possam ser revistas

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Palavras-chave

Sociolinguística, Língua materna, Estudo e ensino, Professores, Formação, Sociolinguistics, Native language, Teacher training, Study and teaching

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