O critério de pouca ou nenhuma atividade física moderada vigorosa: prevalências globais, desigualdades de gênero e correlatos macroeconômicos e sociais entre adolescentes.

dc.contributor.advisorSilva, Danilo Rodrigues Pereira da
dc.contributor.authorAraujo, Raphael Henrique de Oliveira
dc.contributor.bancaVarela, Andrea Ramirez
dc.contributor.bancaWendt, Andrea Tuchtenhagen
dc.contributor.bancaSilva, Diego Augusto Santos
dc.contributor.bancaJesus, Gilmar Mercês de
dc.coverage.extent130 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2025-03-07T19:29:56Z
dc.date.available2025-03-07T19:29:56Z
dc.date.issued2025-02-21
dc.description.abstractIntrodução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que adolescentes pratiquem, em média, 60 minutos diários de atividade física moderada-vigorosa (AFMV). No entanto, benefícios à saúde podem ser obtidos mesmo com níveis de AFMV abaixo das recomendações. Apesar disso, estudos de vigilância têm focado quase que exclusivamente em critérios baseados nas recomendações da OMS, o que invisibiliza os grupos mais necessitados, bem como adia discussões sobre desigualdades que podem ter início no acesso à prática de atividade física. Objetivo: Investigar a prevalência global de atividade física entre adolescentes, possíveis desigualdades de gênero e associações com indicadores macroeconômicos e sociais. Métodos: Foram analisados 146 inquéritos nacionais (adolescentes de 11 a 19 anos). O critério de =60 minutos por dia de AFMV em menos do que um dia por semana foi utilizado para classificar os adolescentes com “pouca ou nenhuma AFMV”. Já a prática de =60 minutos por dia de AFMV durante sete dias por semana foi utilizada como critério para classificar aqueles que alcançavam as recomendações de atividade física da OMS. Informações sobre atividade física, gênero e idade foram autorrelatados, enquanto as informações macroeconômicas e sociais (IDH, GII e GINI) foram coletadas a partir de sites oficiais. A análise estatística incluiu frequências relativas e razões de prevalência (RP), com seus respectivos Intervalos de Confiança de 95% (IC95%). Modelos de meta-análise foram empregados para as estimativas harmonizadas. As relações dos indicadores macroeconômicos e sociais com a prevalência e as desigualdades em atividade física foram exploradas por meio do coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: A prevalência de alguma atividade física foi de ~80%, sendo mais elevada entre países da América do Norte e Europa & Ásia Central (94%) em relação às demais regiões (<77%). Desigualdades de gênero foram consistentes entre os países analisados. Maiores prevalências de atividade física (ambos os critérios) foram notadas entre países com melhores indicadores macroeconômicos e sociais. Enquanto maiores desigualdades de gênero em alguma AFMV foram notadas entre países com IDH, GII e GINI menos favoráveis, direções opostas foram notadas quando o cumprimento com as recomendações foram o desfecho. Conclusão: Dois a cada dez adolescentes não realizam ao menos 60 minutos de AFMV em nenhum dia na semana, sendo os cenários menos favoráveis observados em países do Sul Global. A desigualdade de gênero é um problema consistente, especialmente entre os adolescentes mais velhos. Enquanto as prevalências de atividade física tendem a ser mais elevadas entre países com melhores indicadores macroeconômicos e sociais, a relação entre esses indicadores e a prática de atividade física parece variar de acordo com o critério utilizado para classificação da atividade física.
dc.description.abstractother1Background: The World Health Organization (WHO) recommends that adolescents engage in an average of 60 minutes of moderate-to-vigorous physical activity (MVPA) daily. However, even with MVPA levels below the recommendations, health benefits can be obtained. Despite that, surveillance studies have focused on criteria based on WHO recommendations for classifying physical activity, making the unfavored groups invisible and postponing discussions on inequalities that may begin with access to physical activity. Aim: To investigate the global prevalence of physical activity among adolescents, possible gender inequalities, and associations with macroeconomic and social indicators. Methods: We analyzed data from 146 countries/territories (adolescents aged 11 to 19 years). The cutoff of =60 minutes per day of MVPA on <1 day per week was used to classify adolescents as having “no or low MVPA”, while the cutoff of =60 minutes per day of MVPA for seven days a week was used to classify those who met the WHO physical activity recommendations. Information on physical activity, gender, and age was self-reported, while macroeconomic and social information (HDI, GII, and GINI) was collected from official websites. Statistical procedures included relative frequencies and prevalence ratios (PR), with their respective 95% Confidence Intervals (95%CI). Meta-analysis models were used for harmonized estimates. The relationships of macroeconomic and social indicators with the prevalence and inequalities in physical activity were explored using Spearman's correlation coefficient. Results: The practice of some MVPA was reported by approximately 80% of adolescents, with higher prevalences among North American and European & Central Asian countries (~94%), while values lower than 77% were observed in the other regions. Gender inequalities were consistent among the analyzed countries. Countries with better macroeconomic and social indicators showed a higher prevalence of some MVPA and compliance with physical activity recommendations. However, while higher gender inequalities in some MVPA were observed among countries with less favorable HDI, GII, and GINI, the higher inequalities in compliance with the recommendations occurred among countries with more favorable macroeconomic and social indicators. Conclusion: 2 out of 10 adolescents reported not accumulating =60 min of MVPA at least 1 day per week, with the least favorable scenarios observed among Global South countries. Gender inequality is consistent across countries, especially among older adolescents. While the prevalence of physical activity tends to be higher among countries with better macroeconomic and social indicators, the correlation between these indicators and physical activity practice seems to vary according to the criterion used for physical activity classification.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18603
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Saúde Coletiva
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
dc.subjectAtividade física
dc.subjectGlobal School-based Student Health Survey
dc.subjectHealth Behavior Among School-aged Children
dc.subjectIniquidade em Saúde
dc.subjectJovens
dc.subjectVigilância em Saúde Pública
dc.subject.capesCiências da Saúde - Saúde Coletiva
dc.subject.cnpqCiências da Saúde - Saúde Coletiva
dc.subject.keywordsGlobal School-based Student Health Survey
dc.subject.keywordsHealth Behavior Among School-aged Children
dc.subject.keywordsInequality
dc.subject.keywordsSurveillance
dc.subject.keywordsYouth
dc.titleO critério de pouca ou nenhuma atividade física moderada vigorosa: prevalências globais, desigualdades de gênero e correlatos macroeconômicos e sociais entre adolescentes.
dc.title.alternativeThe criterion of no or low moderate-vigorous physical activity: global prevalence, gender inequalities, and its macroeconomic and social correlates among adolescents.
dc.typeTese
dcterms.educationLevelDoutorado
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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