Qualidade de vida de pacientes usuários de um programa de controle da dor em município do norte do Paraná

dc.contributor.advisorGirotto, Edmarlon
dc.contributor.authorTanida, Lilian Mayumi
dc.contributor.bancaHalila, Gerusa Clazer
dc.contributor.bancaCruciol, Joice Mara
dc.coverage.extent100 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-10-15T16:15:40Z
dc.date.available2024-10-15T16:15:40Z
dc.date.issued2023-09-11
dc.description.abstractIntrodução: A dor crônica tem expressiva prevalência pelo mundo, comprometendo aspectos físicos e mentais dos indivíduos. O manejo da dor crônica busca otimizar o controle da dor, melhorar a funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes. Ainda, envolve diferentes estratégias e é um desafio para os profissionais e para os responsáveis pelas políticas públicas. Objetivo: Este estudo teve o objetivo de avaliar a qualidade de vida de pacientes com dor crônica tratados com medicamentos do Programa Paraná Sem Dor do município de Ibiporã no norte do Paraná. Métodos: A população de estudo foi composta por pacientes de 23 a 97 anos cadastrados no banco de dados do programa no mês de outubro de 2020. A coleta de dados ocorreu de fevereiro a outubro de 2021, através de entrevistas utilizando um questionário composto por 24 perguntas sobre dados sociodemográficos, hábitos de vida, condição de saúde, qualidade do sono, consumo de medicamentos, percepção da dor e qualidade de vida. Para a percepção da dor foi utilizada a Escala Visual Analógica (EVA) e a Escala Numérica da Dor. Para mensuração da qualidade de vida foi utilizado o questionário Short Form 12-item health survey (SF-12) versão 2. Resultados: Foram entrevistados 216 pacientes, com a média de idade de 59,3 anos, sendo 71,8% mulheres, 55,5% dos entrevistados se declararam de cor branca, 59,7% dos pacientes possuíam ensino fundamental incompleto, 83,3% não eram tabagistas, 88,4% não consumiam bebida alcoólica e 76,8% não praticavam exercício físico. A pior qualidade de vida no componente físico esteve associada aos pacientes com 60 anos ou mais e com baixa escolaridade e foi significativo para as mulheres (RP 1,757; IC 95% 1,003-3,078), os que relataram que o medicamento não fez tanta diferença na percepção da dor (RP 2,265; IC 95% 1,319-3,890) e entre os pacientes que utilizavam apenas opioide (RP 1,698; IC 95% 1,070- 2,695) quando comparado aos pacientes que utilizavam apenas gabapentina ou gabapentina e opioide. Por outro lado, a pior qualidade de vida no componente mental foi mais prevalente entre os pacientes com 59 anos ou menos, que relataram qualidade do sono ruim, entre os que relataram que o medicamento do programa não fez tanta diferença na percepção da dor e entre os pacientes que utilizavam apenas gabapentina ou gabapentina com opioide. As variáveis com associação significativa foram possuir diagnóstico de depressão e/ou ansiedade (RP 2,206; IC 95% 1,272-3,824), autoavaliar a saúde mental como ruim (RP 3,372; IC 95% 1,664-6,832), que a saúde não permite a prática de exercício físico (RP 2,152; IC 95% 1,317-3,516) e não ter relatado reação adversa ao medicamento do programa quando comparado aos que relataram reação adversa (RP 0,621; IC 95% 0,405-0,952). Conclusões: Os resultados reforçam que a função física do indivíduo com dor crônica possui estreita relação com o alívio de dor que os medicamentos do programa proporcionam e sugerem a importância de estratégias não farmacológicas que envolvam acompanhamento psicoterapêutico e multidisciplinar destes usuários.
dc.description.abstractother1Introduction: Chronic pain has a significant global prevalence, affecting both the physical and mental well-being of individuals. The management of chronic pain aims to optimize pain control, improve functionality, and enhance patients' quality of life. Additionally, it involves various strategies and poses challenges for healthcare professionals and policymakers. Objective: This study aimed to evaluate the quality of life of patients with chronic pain treated with medications from the "Paraná Sem Dor" (Pain-Free Paraná) Program in the municipality of Ibiporã, located in northern Paraná. Methods: The study population consisted of patients aged 23 to 97 years who were registered in the program's database in October 2020. Data collection took place from February to October 2021 through interviews using a questionnaire comprising 24 questions that covered sociodemographic information, lifestyle habits, health conditions, sleep quality, medication consumption, pain perception, and quality of life. Pain perception was assessed using the Visual Analog Scale (VAS) and the Numerical Pain Scale. The Short Form 12-item health survey (SF-12) version 2 was used to measure the quality of life. Results: A total of 216 patients were interviewed, with an average age of 59.3 years. Among them, 71.8% were women, 55.5% identified as white, 59.7% had incomplete elementary education, 83.3% were non-smokers, 88.4% did not consume alcoholic beverages, and 76.8% did not engage in physical exercise. The poorest quality of life in the physical component was associated with patients aged 60 and above and those with low education levels. This was also significant for women (RP 1.757; 95% CI 1.003-3.078), those who reported that medication did not make much difference in pain perception (RP 2.265; 95% CI 1.319-3.890), and patients using only opioids (RP 1.698; 95% CI 1.070-2.695) compared to those using only gabapentin or a combination of gabapentin and opioids. On the other hand, the poorest quality of life in the mental component was more prevalent among patients aged 59 or younger, those who reported poor sleep quality, those who reported that the program's medication did not make much difference in pain perception, and those using only gabapentin or gabapentin in combination with opioids. Significant associated variables included having a diagnosis of depression and/or anxiety (RP 2.206; 95% CI 1.272-3.824), self-assessment of poor mental health (RP 3.372; 95% CI 1.664-6.832), inability to engage in physical activity due to health (RP 2.152; 95% CI 1.317-3.516), and not reporting adverse reactions to the program's medication compared to those reporting adverse reactions (RP 0.621; 95% CI 0.405-0.952). Conclusions: The findings underscore the close relationship between the physical function of individuals with chronic pain and the pain relief provided by the program's medications. These results also suggest the significance of non-pharmacological strategies involving psychotherapeutic and multidisciplinary support for these users.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18048
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Ciências Farmacêuticas
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
dc.subjectDor crônica
dc.subjectQualidade de vida
dc.subjectManejo da dor
dc.subjectOpioides
dc.subjectGabapentina
dc.subjectDor crônica - Tratamento
dc.subjectDor crônica - Tratamento medicamentoso - Programa Paraná Sem Dor - Ibiporã, PR
dc.subject.capesCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.cnpqCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.keywordsChronic pain
dc.subject.keywordsQuality of life
dc.subject.keywordsPain management
dc.subject.keywordsOpioids
dc.subject.keywordsGabapentin
dc.subject.keywordsChronic pain - Treatment
dc.subject.keywordsChronic pain - Drug treatment - Paraná Sem Dor Program - Ibiporã, Pr
dc.titleQualidade de vida de pacientes usuários de um programa de controle da dor em município do norte do Paraná
dc.title.alternativeQuality of life of patients using a pain management program in a municipality in northern Paraná
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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