Desenvolvimento de Heterodera glycines raça 3 em diferentes espécies de crotalária

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Resumo

Resumo: A utilização de plantas antagonistas para o manejo de fitonematoides é uma ferramenta promissora, por se tratar de um método que afeta negativamente a população desses patógenos no solo O gênero Crotalaria é uma boa opção, principalmente, por serem não hospedeiras e/ou não permitirem a multiplicação de diversos nematoides Porém, algumas informações sobre a forma de condução dos ensaios podem ser melhor elucidadas visando a eficiência das metodologias, assim como a confirmação sobre o comportamento de resistência de Crotalaria spp ao nematoide de cisto da soja Sendo assim, os objetivos do presente trabalho foram avaliar a infectividade, desenvolvimento de juvenis e a reprodução de Heterodera glycines raça 3 em plantas de Crotalaria breviflora, C juncea, C ochroleuca e C spectabilis obtidas de diferentes formas, em diferentes períodos, em condições de casa de vegetação A Dissertação está apresentada em dois artigos No primeiro, avaliou-se a influência de três formas de obtenção de plântulas, para as espécies C breviflora, C juncea, C spectabilis e C ochroleuca sobre a penetração e o desenvolvimento de juvenis de H glycines raça 3 nas raízes aos 1, 2 e 3 dias após a inoculação (DAI) Com base nos resultados, verificou-se que o desenvolvimento inicial das espécies de crotalária deve ser considerado no momento da inoculação de H glycines, principalmente, em experimentos conduzidos em casa de vegetação, pois estão diretamente relacionados com os resultados obtidos E que, a semeadura realizada diretamente no vaso, porém de forma escalonada de acordo com o desenvolvimento inicial da espécie, foi o tratamento que resultou em maior penetração de H glycines raça 3 nas raízes de Crotalaria spp No segundo artigo, determinou-se a hospedabilidade das mesmas espécies de Crotalaria à H glycines raça 3, padronizando-se a obtenção das plântulas através da semeadura direta e escalonada de acordo com o desenvolvimento inicial das espécies Também foi utilizada a soja cv Lee como padrão de suscetibilidade Aos 1, 2 e 3 DAI, foram avaliadas a massa fresca de raiz e o desenvolvimento dos juvenis E, aos 3 DAI calculou-se, ainda, o índice de fêmeas e a produção de ovos por fêmea nas espécies de crotalária e na soja Os resultados apontam que as espécies avaliadas permitem a penetração de juvenis de H glycines raça 3 Também confirmam que C ochroleuca é hospedeira do nematoide, permitindo o desenvolvimento de juvenis até a formação de fêmeas e a produção de ovos E que C breviflora, C juncea e C spectabilis, apesar de terem permitido a penetração de H glycines, não possibilitam o desenvolvimento completo do ciclo de vida do nematoide

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Palavras-chave

Nematoide de cisto da soja, Soja, Doenças e pragas, Leguminosa, Fitopatologia, Soybean cyst nematode, Crotalaria

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