Interação de forsterita-91 e da cisteína em condições de química prebiótica utilizando diferentes técnicas espectroscópicas, químicas e mineralógicas
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Souza, Claudio Mendes Dias de
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Resumo
Resumo: Este trabalho reproduziu condições prebióticas que teriam existido na Terra primitiva e estudou a interação entre forsterita-91, cisteína e água do mar artificial Estas interações foram estudadas em meio aquoso em dois valores de pH, 2, e 8, As amostras de forsterita-91 mais água destilada e água do mar artificial foram agitadas por 24h e centrifugadas, os sólidos e sobrenadantes separados e liofilizados Utilizou-se técnicas espectroscópicas (UV-Vis, FT-IR, Raman, RPE e Mössbauer), químicas (Potencial Zeta, PCZ) e mineralógicas (DRX e MEV-EDS) para análises dos dados obtidos Os resultados de DRX e MEV-EDS mostram que sob as condições usadas a forsterita-91 sofre dissolução e este processo interfere na interação com a cisteína, propiciando a formação de cistina As análises de FT-IR, Raman e MEV-EDS indicam que não houve a adsorção de cisteína ou cistina sobre a forsterita-91 Nas amostras estudadas sem forsterita-91, observou-se que os sais da água do mar artificial, valores de pHs básicos e a alta concentração de cisteína são fatores que levam a formação de cistina, indicando que esta reação não ocorre somente na presença de Fe3+ Portanto, pode-se concluir que minerais, como a forsterita-91, podem desempenhar papéis secundários na interação com cisteína
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Palavras-chave
Química prebiótica, Cisteína, Análise espectral, Forsterita, Água do mar artificial, Prebiotic chemistry, Cysteine, Spectrum analysis, Forsterite, Artificial seawater