Estratégias para a minimização de contaminação de rações por micotoxinas

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dc.contributor.advisorOno, Elisabete Yurie Sataque [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorBordini, Jaqueline Gozzipt_BR
dc.contributor.bancaTaniwaki, Marta Hiromipt_BR
dc.contributor.bancaYabe, Maria Josefa Santospt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T14:21:36Z
dc.date.available2024-05-01T14:21:36Z
dc.date.created2013.00pt_BR
dc.date.defesa01.03.2013pt_BR
dc.description.abstractResumo: Micotoxinas são metabólitos secundários tóxicos produzidos por fungos filamentosos que podem contaminar produtos agrícolas e estão relacionadas a diversos efeitos tóxicos em seres humanos e animais O melhor método de controle de micotoxinas é a prevenção, porém, muitas vezes a contaminação é inevitável, sendo necessária a utilização de métodos de detoxificação, como o uso de sorventes O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de exposição de frangos de corte à ocratoxina A (OTA) por meio de ração naturalmente contaminada, bem como a qualidade higiênica das rações Para este propósito, a contagem fúngica total e a ocorrência de OTA foram avaliadas em quatro tipos de ração destinada à alimentação de frangos de corte, coletadas de uma granja da região norte do Estado do Paraná, Brasil Paralelamente, a eficácia de uma mistura de sorventes orgânico (parede celular de levedura) e inorgânico (carvão ativado) na proporção de 75:25 na remoção de zearalenona (ZEA) in vitro foi avaliada por meio de um planejamento experimental Box Behnken (43) incompleto Considerando os resultados desse delineamento, foi desenvolvido um segundo planejamento Box Behnken (33) incompleto para avaliar a eficiência de diferentes proporções de mistura de sorventes (parede celular de levedura e carvão ativado) na sorção de ZEA in vitro, bem como o efeito do pH e de diferentes concentrações de ZEA Na maioria das amostras de ração, a contagem fúngica total estava abaixo de 15 UFC/g, limite máximo estabelecido para assegurar a boa qualidade da ração A OTA foi detectada em 42,8% das amostras de ração pré-inicial e em 4,9% na inicial com níveis médios de ,29 µg/kg e ,19 µg/kg, respectivamente Nas rações de engorda e abate, a OTA foi detectada em 43,1% e em 52,2% com níveis médios de ,59 µg/kg e ,28 µg/kg, respectivamente A ingestão diária estimada de OTA para as amostras de ração pré-inicial, inicial, engorda e abate foram de ,21 µg/kg peso por dia, ,8 µg/kg peso por dia, ,33 µg/kg peso por dia e ,18 µg/kg peso por dia, respectivamente A ingestão diária de OTA estava abaixo do LOAEL (Low Observed Adverse Effect Level) para suínos (8 µg/kg peso corpóreo por dia), indicando que a ração é segura para o consumo em relação à OTA Em relação aos testes de sorção de ZEA, a mistura de sorventes parede celular de levedura e carvão ativado (75:25) apresentou alta eficiência na sorção de ZEA in vitro (97,6 a 99,7%) Com base nesses resultados, a porcentagem de sorvente foi fixada em ,5 % e o tempo de incubação, em 6 minutos para os ensaios dos testes de sorção do segundo planejamento Box Behenken (33) O modelo resultante do planejamento Box Behenken (33) mostrou coeficiente de correlação adequado (R2) de ,98 A mistura de sorventes mais eficiente na sorção de ZEA foi a de proporção 75:25 (> 96,13%), em relação à mistura nas proporções de 87,5:12,5 (81,34 a 93,67%) e de 1: (55,7 a 78,13%) A proporção de sorventes (parede celular de levedura e carvão ativado), bem como a concentração de ZEA foram as variáveis significativas em nível de 5%, indicando que a sorção será maior quando se utilizar a proporção 75:25 dos sorventes e concentrações menores de ZEA Porém, a sorção utilizando ZEA na concentração de 12 ng/mL, com essa proporção de sorvente foi satisfatória (> 98%) O pH entre 3, e 6, não interferiu no processo de sorção de ZEA in vitro, indicando que a ligação entre a mistura de sorventes e a zearalenona será estável em todo trato gastrointestinal dos animaispt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: Mycotoxins are toxic secondary metabolites produced by filamentous fungi that can contaminate agricultural products and they are related to several toxic effects in human and animals Prevention is the best procedure for mycotoxin control, however, the contamination is often unavoidable, and the use of detoxification methods, such as the use of sorbents becomes necessary The objective of the present study was to evaluate the degree of exposure of broilers to ochratoxin A (OTA) through naturally contaminated feed and the hygienic quality of feeds For this purpose, total fungal count and occurrence of OTA were evaluated in four feed types intended for broilers collected from a poultry breeding farm in northern Paraná State, Brazil In parallel, the efficacy of mixture of organic (yeast cell wall) and inorganic sorbents (activated charcoal) at a 75:25 ratio in in vitro zearalenone (ZEA) removal was evaluated by means of a Box Behnken (43) incomplete design Considering the results of these experiments, a second Box Behnken (33) incomplete design was used to evaluate the efficiency of different ratios of mixture of sorbents (yeast cell wall and activated charcoal) in the ZEA sorption in vitro, as well as the effect of pH and different ZEA concentration In most feed samples, the total fungal count was lower than 15 CFU/g, the maximum limit established to assure good quality of the feed OTA was detected in 428% (pre-starter) and in 49% (starter) feed samples, at mean levels of 29 µg/kg and 19 µg/kg In the grower and finisher feed, OTA was detected in 431% and 522% samples at mean levels of 59 µg/kg and 28 µg/kg, respectively The estimated daily intake of OTA for broilers were 21 µg/kg body weight (bw)/day (pre starter), 8 µg/kg bw/day (starter), 33 µg/kg bw/day (grower) and 18 µg/kg bw/day (finisher feed) These estimated daily intake values were below the LOAEL (Low Observed Adverse Effect Level) for swine (8 µg/kg bw/day), indicating that these feed samples are safe for consumption concerning OTA In relation to ZEA sorption tests, the sorbent mixtures (yeast cell wall and activated charcoal, 75:25) showed high efficiency in in vitro ZEA sorption (976 to 997%) There was no influence of the variables analyzed (pH, percentage of sorbents, ZEA concentration and incubation time) Based on these results, the sorbent percentage was set at 5% and the incubation time at 6 minutes for the experiments of sorption tests of the second statistical design (Box Behnken 33) The resulting model of the Box Behnken (33) showed appropriate coefficient (R2) of 98 The most efficient ratio of sorbent mixture in ZEA sorption was the 75:25 (> 961%), in relation to those with 875:125 (8134 to 937%) and 1: (557 to 781%) The sorbent ratio (yeast cell wall and activated charcoal), as well as ZEA concentration were the significant variables at 5 % level, indicating that the sorption will be higher when using the 75:25 sorbent ratio and low ZEA concentration However, using ZEA at 12 ng/mL and the same ratio of the sorbent mixture (75:25), the sorption was satisfactory (> 98 %) The pH between 3 and 6 did not interfere in the sorption process in vitro, indicating that the binding between ZEA and the sorbent mixture would be stable throughout the animal gastrointestinal tractpt_BR
dc.description.notesDissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Exatas, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologiapt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13949
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeMestradopt_BR
dc.relation.coursenameBiotecnologiapt_BR
dc.relation.departamentCentro de Ciências Exataspt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-graduação em Biotecnologiapt_BR
dc.subjectAlimentospt_BR
dc.subjectMicrobiologiapt_BR
dc.subjectMicotoxinaspt_BR
dc.subjectFrango de cortept_BR
dc.subjectAlimentação e raçõespt_BR
dc.subjectFoodpt_BR
dc.subjectMycotoxinspt_BR
dc.subjectBroilers (Poultry)pt_BR
dc.subjectCorn as feedpt_BR
dc.subjectFeeding and feedspt_BR
dc.subjectMicrobiologypt_BR
dc.titleEstratégias para a minimização de contaminação de rações por micotoxinaspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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