Hospedeiros alternativos e sobrevivência de Xanthomonas vasicola pv. vasculorum, agente causal da estria bacteriana do milho
dc.contributor.advisor | Balbi-Peña, Maria Isabel | |
dc.contributor.author | Longhi, Talita Vigo | |
dc.contributor.banca | Gonçalves, Leandro Simões Azeredo | |
dc.contributor.banca | Silva, Michele Regina Lopes da | |
dc.contributor.banca | Custodio, Adriano Augusto de Paiva | |
dc.contributor.banca | Canteri, Marcelo Giovanetti | |
dc.contributor.coadvisor | Leite Júnior, Rui Pereira | |
dc.coverage.extent | 96 p. | |
dc.coverage.spatial | Londrina - PR | |
dc.date.accessioned | 2024-10-09T11:53:57Z | |
dc.date.available | 2024-10-09T11:53:57Z | |
dc.date.issued | 2002-06-01 | |
dc.description.abstract | A estria bacteriana do milho, causada por Xanthomonas vasicola pv. vasculorum (Xvv) é uma doença emergente, relatada inicialmente na África do Sul e posteriormente, no continente Americano em 2016, e no Brasil em 2018. Informações sobre a biologia e ecologia do patógeno, bem como sobre aspectos epidêmicos e de manejo da doença, ainda são escassas. Em vista disso, este estudo teve por objetivos identificar espécies potenciais hospedeiras de Xvv e a capacidade de sobrevivência da bactéria em solo sob condições controladas e a campo, e em resíduos culturais de milho a campo. No estudo da identificação de plantas hospedeiras foram incluídas 52 espécies de plantas mono e dicotiledôneas, envolvendo anuais cultivadas e de adubação verde, forrageiras e de pastagens e invasoras que ocorrem em lavouras de milho ou que fazem sucessão e rotação com o milho. A colonização epifítica de Xvv em plantas assintomáticas e a colonização patogênica da bactéria foram confirmadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) em espécies que apresentaram assintomáticas e sintomáticas de infecção bacteriana. Somente dez espécies de plantas, todas pertencentes à família Poaceae, apresentaram sintomas de infecção bacteriana nas folhas: Avena sativa (aveia branca), Avena strigosa (aveia preta), Hordeum vulgare (cevada), Oryza sativa (arroz), Brachiaria brizantha (braquiária brizantha), Digitaria horizontalis (capim-colchão), Digitaria insularis (capim- amargoso), Echinochloa colonum (capim-arroz), Eleusine indica (capim-pé-de-galinha) e Sorghum orundinaceum (falso-massambará). A colonização epifítica por Xvv foi constatada em 43 espécies assintomáticas. De acordo com as imagens de MEV, os espécimes de aveia, aveia preta e milho apresentaram células e agregados de Xvv distribuídos na superfície foliar e, em fraturas de tecido foi observada a colonização de regiões intercelulares na câmara subestomática. As espécies assintomáticas sorgo, centeio e milheto, foi constatada pequena quantidade de células bacterianas na superfície foliar, e nas fraturas de milheto, não foi observada a colonização pela bactéria. No estudo de sobrevivência de Xvv em solo foi investigada em dois tipos de solo, arenoso e argiloso, mantidos nas temperaturas de 20, 25 e 30 °C, em condições de laboratório. A sobrevivência da bactéria em condições de campo foi estudada em solo argiloso infestado artificialmente. Por outro lado, a capacidade de sobrevivência em resíduos de cultura de milho infectados com a bactéria foi investigada utilizando resíduos mantidos na superfície do solo e incorporados ao solo na profundidade de 20 cm. Sob condições controladas, a bactéria sobreviveu por períodos que variaram de quatro a 40 dias, sendo quatro dias em solo arenoso mantido a 30 °C e 40 dias em solo argiloso mantido na temperatura de 20 °C. Os resultados obtidos nos estudos em condições de laboratório evidenciaram que a Xvv possui capacidade de sobreviver por maior período de tempo em solo argiloso. Entretanto a bactéria apresentou capacidade de sobreviver por um período maior em temperatura de 20º C do que em temperaturas mais elevadas, independentemente do tipo de solo. Em relação aos estudos sob condições de campo, a sobrevivência de Xvv como células livres em solo foi de apenas 48 horas e em resíduos culturais de milho foi por até 15 dias em amostras mantidas na superfície do solo. Nas amostras de resíduos culturais de milho incorporados ao solo, a bactéria foi detectada apenas no momento da instalação do experimento. A sobrevivência de Xvv associada a resíduos culturais de milho pode ser influenciada pela incorporação ou não do material vegetal ao solo | |
dc.description.abstractother1 | Corn bacterial leaf streak, caused by Xanthomonas vasicola pv. vasculorum (Xvv) is an emerging disease, , initially reported in South Africa and subsequently in the American continent in 2016, and in Brazil in 2018. Information on the biology and ecology of the pathogen, as well as epidemic and management aspects of the disease, is still scarce. In view of this, the main objectives of this study were to identify potential host species of Xvv and the ability of the bacterium to survive in soil under controlled conditions and in the field, and in corn crop residues in the field. In the study of host plant identification, 52 species of mono and dicotyledonous plants were included, involving cultivated and green manure annuals, forages and pastures and weeds that occur in corn crops or that make succession and rotation with corn. Epiphytic colonization of Xvv in asymptomatic plants and pathogenic colonization of the bacteria were confirmed by scanning electron microscopy (SEM) in species that presented asymptomatic and symptomatic bacterial infection. Only ten plant species, all belonging to the Poaceae family, showed symptoms of bacterial infection on the leaves: Avena sativa, Avena strigosa, Hordeum vulgare, Oryza sativa, Brachiaria brizantha, Digitaria horizontalis, Digitaria insularis, Echinochloa colonum, Eleusine indica, e Sorghum orundinaceum. Epiphytic colonization by Xvv was observed in 43 asymptomatic species. According to the SEM images, the oat, black oat and corn specimens showed cells and aggregates of Xvv distributed on the leaf surface and, in tissue fractures, the colonization of intercellular regions in the substomatic chamber was observed. Asymptomatic sorghum, rye and millet species showed a small amount of bacterial cells on the leaf surface, and in millet fractures, colonization by the bacteria was not observed. In the study of survival of Xvv in soil, it was investigated in two types of soil, sandy and clayey, maintained at temperatures of 20, 25 and 30 °C, under laboratory conditions. Survival of the bacteria under field conditions was studied in artificially infested clayey soil. On the other hand, the survivability of maize crop residues infected with the bacteria was investigated using residues kept on the soil surface and incorporated into the soil at a depth of 20 cm. Under controlled conditions, the bacteria survived for periods ranging from four to 40 days, four days in sandy soil kept at 30 °C and 40 days in clayey soil kept at a temperature of 20 °C. The results obtained in studies under laboratory conditions showed that Xvv has the ability to survive for a longer period of time in clayey soil. However, the bacteria showed the ability to survive for a longer period at a temperature of 20 ºC than at higher temperatures, regardless of the type of soil. Regarding the studies under field conditions, the survival of Xvv as free cells in soil was only 48 hours and in corn crop residues it was for up to 15 days in samples maintained on the soil surface. In samples of corn crop residues incorporated into the soil, the bacteria was detected only at the time of installation of the experiment. The survival of Xvv associated with maize crop residues can be influenced by the incorporation or not of plant material in the soil | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17964 | |
dc.language | por | |
dc.language.iso | por | |
dc.relation.departament | CCA - Departamento de Agronomia | |
dc.relation.institutionname | Universidade Estadual de Londrina - UEL | |
dc.relation.ppgname | Programa de Pós-Graduação em Agronomia | |
dc.subject | Epifitismo | |
dc.subject | Colonização epifítica | |
dc.subject | Microscopia eletrônica de varredura | |
dc.subject | Patogenicidade | |
dc.subject | Tempo de sobrevivência | |
dc.subject | Zea mays | |
dc.subject | Milho - Doenças | |
dc.subject | Milho - Doenças e pragas | |
dc.subject | Milho - Estria bacteriana | |
dc.subject.capes | Ciências Agrárias - Agronomia | |
dc.subject.cnpq | Ciências Agrárias - Agronomia | |
dc.subject.keywords | Epiphytism | |
dc.subject.keywords | Epiphytic colonization | |
dc.subject.keywords | Scanning electron microscopy | |
dc.subject.keywords | Pathogenicity | |
dc.subject.keywords | Survival time | |
dc.subject.keywords | Zea mays | |
dc.subject.keywords | Corn | |
dc.title | Hospedeiros alternativos e sobrevivência de Xanthomonas vasicola pv. vasculorum, agente causal da estria bacteriana do milho | |
dc.title.alternative | Alternative hosts and survival of Xanthomonas vasicola pv. vasculorum, causal agent of the bacterial leaf streak of maize | |
dc.type | Tese | pt_BR |
dcterms.educationLevel | Doutorado | pt_BR |
dcterms.provenance | Centro de Ciências Agrárias | pt_BR |
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