Autopercepção de saúde em adultos e idosos brasileiros: estudos baseados em inquéritos nacionais

dc.contributor.advisorLoch, Mathias Roberto
dc.contributor.authorKretschmer, Andressa Carine
dc.contributor.bancaLindemann, Ivana Loraine
dc.contributor.bancaGuerra, Paulo Henrique de Araújo
dc.contributor.bancaDias, Douglas Fernando
dc.contributor.bancaGuidoni, Camilo Molino
dc.coverage.extent128 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-09-04T14:30:45Z
dc.date.available2024-09-04T14:30:45Z
dc.date.issued2023-02-06
dc.description.abstractIntrodução: A Autopercepção de Saúde (AS) é considerada uma medida de fácil aplicação e um bom preditor de morbimortalidade. Pesquisas relacionando o comportamento alimentar, ou relacionando a AS na população de baixa escolaridade demonstram-se escassos na literatura. Objetivo: No primeiro estudo objetivou-se relacionar a AS positiva com comportamentos alimentares em uma amostra de adultos e idosos. No segundo objetivou-se relacionar a AS positiva a variáveis sociodemográficas, comportamentais e de apoio social com uma amostra de idosos de baixa escolaridade. Metodologia: Trataram-se de dois recortes de estudos transversais, o primeiro estudo, foi realizado com uma amostra de adultos de três diferentes faixas etárias (adultos jovens, de meia-idade, e idosos) residentes de 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal entrevistados pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - VIGITEL do ano de 2017. No segundo recorte, fez-se uso de uma amostra de idosos de baixa escolaridade (de 0 a 4 anos de estudo), de diversas regiões do Brasil entrevistados pela Pesquisa Nacional de Saúde - PNS do ano de 2019. A variável dependente de ambos os estudos foi a AS positiva, as variáveis independentes do primeiro recorte foram sete comportamentos alimentares e do segundo variáveis sociodemográficas, comportamentos de saúde e apoio social. Em ambos os recortes se fez a análise descritiva dos amostrados e posteriormente construiu-se modelos de regressão de Poisson. Resultados: No primeiro estudo, foram considerados 52.166 indivíduos residentes nas capitais brasileiras, a prevalência de AS positiva foi de 66,3% obteve-se associações com todos os comportamentos alimentares estudados em ambos os sexos com os adultos jovens. As variáveis das quais obteve-se relações mais fortes foram o consumo regular de frutas e o consumo regular de hortaliças nestes obteve-se associações em todos os grupos (variando de RPaj=1,31; IC95% 1,18-1,46 a RPaj=1,14; IC95% 1,09-1,19 no consumo de frutas e de RPaj=1,36; IC95% 1,23-1,50 a RPaj=1,21; IC95% 1,13-1,30 no consumo de hortaliças). Constatou-se relação linear positiva entre o número de comportamentos alimentares positivos e a prevalência de AS positiva. No segundo recorte, em que foram considerados dados de 12.367 idosos, a prevalência de AS positiva foi de 36,7%, sendo que menores prevalências foram observadas nos pretos e pardos, e nos homens viúvos. Maiores prevalências foram encontradas naqueles que possuíam renda mais elevada (sendo de até RPaj=1,18; IC95% 1,11-1,24 nas mulheres e RPaj=1,29; IC95% 1,22-1,37 nos homens dos quais recebiam mais de 3 salários-mínimos) e naqueles que realizaram pelo menos uma consulta anual com médico (RPaj=1,25; IC95% 1,16-1,35 nos homens, e RPaj=1,22; IC95% 1,16-1,28 nas mulheres). Além destas associações, somente nas mulheres foram encontradas maiores prevalências nas solteiras, nas que praticavam atividade física no lazer, consumiam frutas e hortaliças, participavam de associações comunitárias e de atividades religiosas. Conclusões: Reforça-se a importância de políticas que promovam a adoção de comportamentos saudáveis, estímulo da participação social, da busca mais frequente por serviços de saúde, e de políticas em prol da melhoria da renda para a população com menos anos de estudo.
dc.description.abstractother1Introduction: Self-Perceived Health (SPH) is considered an easy-to-apply measure and a good predictor of morbimortality. Research relating eating behavior or SPH in the less-educated population is scarce in the literature. Objective: The first study aimed to relate positive SPH to eating behaviors in adults and older adults, while the second aimed to relate positive SPH to sociodemographic, behavioral, and social support variables with a sample of less-educated older adults. Methods: Authors used two cross-sectional study excerpts. The first was conducted with a sample of adults from three different age groups (young, middle-aged, and older adults) residing in 26 Brazilian capitals and the Federal District and interviewed by the System for the Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Survey (VIGITEL) of 2017. The second included a sample of less-educated older adults (from 0 to 4 years of study) from different Brazilian regions interviewed by the 2019 National Health Survey (PNS). The dependent variable of both studies was positive SPH. The independent variables of the first excerpt were seven eating behaviors. Sociodemographic variables, health behaviors, and social support were the independent variables of the second. In both excerpts, authors performed a descriptive analysis of the sample, and subsequently, Poisson regression models were built. Results: The first study included 52,166 individuals residing in Brazilian capitals. The prevalence of positive SPH was 66.3%, and associations were obtained with all eating behaviors studied in both sexes with young adults. The variables from which the most robust relationships were obtained were the regular consumption of fruits and vegetables, from which associations were obtained in all groups (ranging from PRadj=1.31; 95%CI 1.18-1.46 to PRadj=1.14; 95%CI 1.09-1.19 in the consumption of fruits and PRadj=1.36; 95%CI 1.23-1.50 to PRadj=1.21; 95%CI 1.13-1.30 in the consumption of vegetables). A positive linear relationship was found between the number of positive eating behaviors and the prevalence of positive SPH. In the second excerpt, which considered data from 12,367 older adults, the prevalence of positive SPH was 36.7%, with a lower prevalence observed in black and brown people and widowed men. Higher prevalence was found in those with higher income (up to PRadj=1.18; 95%CI 1.11-1.24 in women and PRadj=1.29; 95%CI 1.22-1.37 in men who received more than three minimum wages) and those with at least one annual appointment with a doctor (PRadj=1.25; 95%CI 1.16-1.35 in men, and PRadj=1.22; 95%CI 1.16-1.28 in women). Besides these associations, higher prevalence rates were found only among single women who engage in leisure physical activity, consume fruit and vegetables, and participate in community associations and religious activities. Conclusions: Authors reinforce the importance of policies that promote the adoption of healthy behaviors and encourage social participation, a more frequent search for health services, and policies to improve the income of the less-educated population.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17422
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Saúde Coletiva
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
dc.subjectEstilo de vida
dc.subjectPercepção
dc.subjectSaúde
dc.subjectInquéritos populacionais
dc.subjectSaúde coletiva
dc.subjectEpidemiologia
dc.subjectAutopercepção de Saúde
dc.subject.capesCiências da Saúde - Saúde Coletiva
dc.subject.keywordsLifestyle
dc.subject.keywordsPerception
dc.subject.keywordsHealth
dc.subject.keywordsPopulation surveys
dc.subject.keywordsHealth
dc.subject.keywordsEpidemiology
dc.subject.keywordsSelf-Perception of Health
dc.titleAutopercepção de saúde em adultos e idosos brasileiros: estudos baseados em inquéritos nacionais
dc.title.alternativeSelf-perception of health in brazilian adults and elderly: studies with representative Brazilian samples
dc.typeTese
dcterms.educationLevelDoutorado
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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