Efeito do uso tópico e subconjuntival do bevacizumabe (Avastin®) na superfície ocular íntegra e na neovascularização corneana de olhos de coelhos

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Lopes, Gerson Jorge Aparecido

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Resumo: Introdução: A experimentação do bevacizumabe (Avastin®) para uso tópico e subconjuntival no olho é oportuna diante das inúmeras situações em que a inibição do crescimento de neovasos na superfície ocular é desejável Para tanto, é necessário submeter esta droga a um teste de irritação ocular e observar sua eficácia na neovascularização corneana Objetivos: Avaliar a toxicidade do uso tópico e da injeção subconjuntival do bevacizumabe (Avastin®) na superfície ocular íntegra de olhos de coelhos; avaliar e comparar o efeito do uso tópico e da injeção subconjuntival do bevacizumabe (Avastin®) na neovascularização corneana de olhos de coelhos após queimadura química Materiais e Métodos: Estudo experimental em 6 coelhos O experimento foi realizado em três etapas A primeira e a segunda etapa avaliaram a toxicidade do Avastin® para a superfície ocular sadia, através da instilação e da injeção subconjuntival da droga, respectivamente A terceira etapa observou o efeito do bevacizumabe na neovascularização corneana após queimadura Nas etapas 1 e 2 foi realizado exame externo do olho e o estudo histopatológico da conjuntiva e córnea Na terceira etapa a neovascularização foi avaliada conforme o tamanho dos neovasos e com análise computadorizada da área neovascularizada de cada córnea Na análise de dados aplicou-se o teste de Mann-Whitney para comparar o exame externo e a contagem das células inflamatórias em todos os tempos das etapas 1 e 2; quanto à etapa 3, aplicou-se o teste de Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn com p<,5 para comparação dos grupos dois a dois na análise do exame externo da neovascularização corneana Na análise da área de neovascularização corneana, aplicou-se o teste F de análise de variância A significância estatística foi definida como valor de p<5 Resultados: Na etapa 1, o escore mediano do exame externo e da contagem de células inflamatórias, após os tempos de instilação do soro fisiológico e do Avastin®, não apresentou diferença significativa Na etapa 2, o escore mediano do exame externo e da contagem de células inflamatórias, após os tempos de injeção do soro fisiológico e do Avastin®, não apresentou diferença significativa, com exceção do número de células inflamatórias na conjuntiva no primeiro dia Na etapa 3, nas comparações dos grupos dois a dois não foram detectadas diferenças significativas, porém, ao analisar os fatores envolvidos (procedimentos: injeção ou instilação, e as drogas: Avastatin® ou soro fisiológico), verificou-se que a injeção não diferiu da instilação, mas o Avastin® diferiu do soro fisiológico Conclusão: Não houve toxicidade com o uso tópico e com a injeção subconjuntival do bevacizumabe (Avastin®) na superfície ocular íntegra (conjuntiva e córnea) de olhos de coelhos; o bevacizumabe (Avastin®) apresentou efeito inibitório na neovascularização corneana de olhos de coelhos após queimadura química, tanto por via tópica como por via subconjuntival e não houve diferença entre a via tópica e a via subconjuntival de administração do bevacizumabe (Avastin®) na inibição da neovascularização corneana

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Palavras-chave

Neovascularização, Toxicologia experimental, Coelho como animal de laboratório, Córnea, Medicamentos, Neovascularization, Ophthalmology, Cornea, Drugs

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