A crítica de MacIntyre aos direitos humanos e a tradição tomista contemporânea

dc.contributor.advisorFaggion, Andréa Luisa Bucchile
dc.contributor.authorSilva, Luís Henrique Toniolo Serediuk
dc.contributor.bancaFeldhaus, Charles
dc.contributor.bancaSilva, Frederico Augusto Bonaldo
dc.coverage.extent92 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-10-16T19:40:49Z
dc.date.available2024-10-16T19:40:49Z
dc.date.issued2024-04-08
dc.description.abstractO trabalho cobre a crítica de MacIntyre sobre os direitos humanos, que é uma parte de sua crítica mais ampla à racionalidade moderna e ao inquérito moral moderno, e isso tendo como pano de fundo o tomismo contemporâneo. Pois diferentes tomistas ofereceram explicações diversas sobre como os direitos humanos surgiram na filosofia e prática ocidentais, o que resultou em respostas conflitantes para a "crise epistemológica" que veio com esse novo conceito de racionalidade prática. Alguns argumentaram em seu favor, vendo-o seja como produto direto de um contexto cristão e, mais especificamente, tomista (relação genética), seja ao menos como um conceito amistoso, compatível com um contexto tomista (relação complementar). Outros, dentre os quais, MacIntyre, enxergaram os direitos como um conceito completamente disruptivo que estorva a racionalidade tradicional (relação dialética) e leva apenas à incomensurabilidade e dissenso moral. Porém, o objetivo geral desta pesquisa não é apenas explicar a crítica de MacIntyre em sua relação com outros ramos do tomismo contemporâneo, mas ir além do próprio MacIntyre, considerando que ele aderiu a uma explicação tomista da lei natural várias décadas atrás. Um dos resultados aqui alcançados é que é possível falar de direitos (direitos-na-tradição, não o que comumente se entende por direitos humanos) que surgem de uma explicação tomista da lei natural, mesmo na teoria de MacIntyre, partindo de uma racionalidade ancorada numa tradição e em práticas, e numa explicação teleológico-essencialista da natureza humana, contra a explicação nominalista-mecanicista na qual vicejam os direitos humanos. Portanto, de uma análise da cultura moderna informada por tais princípios nominalistas-mecanicistas da razão prática, e indo além do ceticismo de MacIntyre quanto a direitos em geral, foi possível chegar a uma solução para a "crise epistemológica" com respeito ao tomismo e direitos humanos, com o que se pode chamar de "relação genética qualificada": direitos atribuíveis aos seres humanos só podem funcionar propriamente num contexto de razão prática informado por uma tradição de inquérito moral, e têm suas raízes, especificamente, na racionalidade cristã e pré-moderna. Uma vez retirado desse contexto, assim como outros conceitos que MacIntyre chama de "tabus", está fadada a falhar
dc.description.abstractother1This work covers Alasdair MacIntyre’s criticism of human rights, a part of his larger criticism of modern rationality and moral enquiry, against the background of contemporary Thomism. For different Thomists have offered different accounts about how human rights emerged in Western philosophy and practice, thus resulting in conflicting responses to the ‘epistemological crisis’ that arose with this new concept of practical reason. Some have argued in its favor, seeing it whether as a direct product of Christian and, more specifically, Thomist philosophy (genetic relation) or at least as a friendly concept, compatible with a Thomistic framework (complementary relation). Others, among whom MacIntyre, have seen rights as a completely disruptive concept that hinders traditional rationality (dialectical relation) and leads only to incommensurability and moral dissensus. The main objective in this research, however, is not only to account for MacIntyre’s criticism as against other contemporary branches of Thomism, but to go beyond MacIntyre himself, considering he adhered to a Thomistic account of natural law several decades ago. One of the results hereby achieved is that it is possible to speak of rights (rights-in-the-tradition, not what one commonly understands as human rights) arising from a Thomistic account of natural law, even in MacIntyre’s theory, departing from a rationality embedded in a tradition and practices, and an essentialist-cum-teleological account of human nature, against the nominalist-cum-mechanistic account in which human rights flourish. Therefore, from an analysis of modern culture informed by such nominalist-cum-mechanistic principles of practical reason, and going beyond MacIntyre’s skepticism about rights in general, it was possible to arrive to a solution to the ‘epistemological crisis’ regarding Thomism and human rights, with a so-called ‘qualified genetic relation:’ rights attributive to humans can only work properly in a framework of practical reason informed by a tradition of moral enquiry, and has its roots specifically in Christianity and pre-modern rationality. Once it is removed from this framework, just as other concepts that MacIntyre calls ‘taboos,’ it is bound to fail
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18109
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCLCH - Departamento de Filosofia
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Filosofia
dc.subjectÉtica
dc.subjectDireitos humanos
dc.subjectLei natural
dc.subjectFilosofia
dc.subject.capesCiências Humanas - Filosofia
dc.subject.cnpqCiências Humanas - Filosofia
dc.subject.keywordsEthics
dc.subject.keywordsHuman rights
dc.subject.keywordsNatural law
dc.titleA crítica de MacIntyre aos direitos humanos e a tradição tomista contemporânea
dc.title.alternativeMacIntyre’s criticism of human rights and contemporary thomist tradition
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Letras e Ciências Humanas

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