A saúde de mulheres climatéricas usuárias de uma unidade de saúde da família

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dc.contributor.advisorHaddad, Maria do Carmo Fernandez Lourenço [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorDornellas, Ana Olympia Velloso Marcondespt_BR
dc.contributor.bancaVannuchi, Marli Terezinha Oliveirapt_BR
dc.contributor.bancaCardelli, Alexandrina Aparecida Macielpt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T14:05:40Z
dc.date.available2024-05-01T14:05:40Z
dc.date.created2011.00pt_BR
dc.date.defesa11.11.2011pt_BR
dc.description.abstractResumo: O aumento da expectativa de vida em ambos os sexos é uma demanda mundial No Brasil, a expectativa de vida feminina é de aproximadamente 72,4 anos Essa realidade demográfica torna o estudo do climatério um assunto de destaque, com necessidade de implementar políticas públicas de saúde voltadas ao período de transição do envelhecimento feminino Cada mulher vivencia o período do climatério e o marco da menopausa de acordo com sua singularidade, podendo ter impacto negativo na saúde física, mental, emocional, nas relações familiares e sociais O estudo teve como objetivo identificar as condições de saúde das mulheres climatéricas na faixa etária de 4 a 65 anos usuárias de uma Unidade de Saúde da Família em Londrina-PR Realizou-se um estudo transversal com 223 mulheres Os dados foram coletados por meio de entrevistas nos domicílios, com questionário estruturado, entre dezembro de 29 a abril de 21 Os sintomas climatéricos foram classificados pelo Índice Menopausal de Blatt e Kupperman A análise estatística foi realizada no programa EPI-INFO, após dupla digitação Os resultados demonstraram que a população de estudo constitui-se de mulheres com média etária de 55,1 anos, 7% tinham companheiro, predominantemente brancas (83,4%) e com oito anos ou mais de estudo (84,3%) As classes econômicas identificadas segundo a classificação da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa foram B (5,2%) e C (41,7%) As comorbidades prevalentes foram sobrepeso e obesidade (58,7%), hipertensão arterial (39%), tireoideopatia (25,1%) e depressão (22,9%) Destacaram-se como fatores de risco no estilo de vida o sedentarismo (76,2%), alimentação inadequada (45,7%) e ingestão de bebidas alcoólicas (42,6%) Das queixas referidas pelas mulheres sexualmente ativas (58,7%), prevaleceram o isolamento do companheiro (31,7%), a frieza da mulher (18,6%) e o abuso do companheiro (17,9%) Quanto ao relacionamento social, o sentimento mencionado por mais da metade das mulheres (53,4%) foi tristeza e melancolia Os sintomas climatéricos foram referidos pela maioria das mulheres (95,1%) e classificados como de intensidade leve por 73,1%, sendo prevalentes o nervosismo (59,7%), a artralgia/mialgia (57,4%) e a melancolia/tristeza (5,2%) Apesar do alto grau de satisfação (92,9%) quanto ao atendimento na Unidade de Saúde da Família para problemas crônicos ou agudos, 57% das mulheres consideraram insatisfatório o acesso para registrar suas queixas referentes ao climatério e 75,3% não se sentiram totalmente ouvidas ou suas necessidades atendidas Os achados nessa pesquisa, embora não representem as condições de saúde para toda população feminina do município de Londrina, propiciaram reflexões para subsidiar ações que não se limitem à dimensão fisiológica, mas à oferta de espaços de escuta e orientações de promoção à saúde e qualidade de vida à mulher no climatériopt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: The increase of life time expectation for both genders is a world demand The women´s life time expectation in Brazil is nearly 724 years The study of climacterium stands out, considering this demographic data and the urge for public health politics focused on this specific period of life which is a transition for aging Each woman experiences menopause according to her own singularities and eventually it might have a negative impact on her physical, mental and emotional health and on her social and family relations The goal of the present study is to evaluate the health of 4 to 64 year old menopausal women, who attend to a Family Health Unit in Londrina, state of Paraná The transversal study included 223 women Data was collected by home interviews that took place between December 29 and April 21, when structured questionnaires were used as the research instrument Climateric symptoms were classified according to Blatt & Kupperman´s Menopausal Index Double typing was done for assuredness and statistical analysis was performed by Epi Info™ 351 statistical program It was found that the studied population was constituted by women 551 year old in average, which whom 7% had a partner, 834% were white and 843% had attended school for at least 8 years Regarding the ABEP economical status ranking, 52% fit into B class and 417% into C class The prevalent co-morbidities were overweight and obesity (587%), high blood pressure (39%), thyroid mal function (251%) and depression (229%) It can be inferred that certain aspects of life style, like sedentariness (762%), inadequate nutrition habits (457%) and alcohol consumption (426%) were risk factors leading to the mentioned co-morbidities The sexual active (587%) women´s complains were about the partner´s isolation (317%), their own frigidness (186%) and partner´s abuse towards them (179%) Considering social life and relationships, the feelings related by more than half of the group (534%) were melancholy and sadness In the studied group, 951% of women referred to menopausal symptoms which were ranked like mild by 731% of them, and the most prevalent ones were: nervousness (597%), arthralgy/myalgia (574%) and melancholy/sadness (52%) Although 929% described themselves as satisfied with the public health service response to their chronic or acute problems, 57% of the studied women considered unsatisfactory the access to the Family Health Unit to refer their complains and needs related to menopause and 753% did not feel they were heard or had their needs responded The findings that came out of this study, even not standing for the whole female population of Londrina, are consistent and aroused deep reflections to subsidize concrete measures that surpass philosophical boundaries, indicating the need for hearing and orientation responses by the service, in order to propitiate health promotion and quality of life to menopausal womenpt_BR
dc.description.notesDissertação (Mestrado Profissional em Gestão de Serviços de Saúde) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Gestão de Serviços de Saúdept_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13017
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeMestrado Profissionalpt_BR
dc.relation.coursenameGestão de Serviços de Saúdept_BR
dc.relation.departamentCentro de Ciências da Saúdept_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Gestão de Serviços de Saúdept_BR
dc.subjectMenopausapt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectClimatériopt_BR
dc.subjectServiços de saúde para mulherespt_BR
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectMenopausept_BR
dc.subjectClimactericpt_BR
dc.subjectWomen's health servicespt_BR
dc.subjectPromotion of healthpt_BR
dc.subjectWomenpt_BR
dc.titleA saúde de mulheres climatéricas usuárias de uma unidade de saúde da famíliapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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