Tão pouca vida: Abu Ghraib (in)documentada 2003-2004
dc.contributor.advisor | Ferraz, Francisco César Alves | |
dc.contributor.author | Ferreira, Ana Caroline | |
dc.contributor.banca | Traumann, Andrew Patrick | |
dc.contributor.banca | Rolim, Rivail Carvalho | |
dc.coverage.extent | 362 p. | |
dc.coverage.spatial | Londrina | |
dc.date.accessioned | 2024-08-23T18:11:33Z | |
dc.date.available | 2024-08-23T18:11:33Z | |
dc.date.issued | 2023-01-20 | |
dc.description.abstract | Esta pesquisa tem como objetivo averiguar os meandros do estado de exceção, concomitante aos seus fluxos semânticos e sua norma jurídica, assim como os sintomas da violência imputados direito aos corpos dos detidos do presídio de Abu Ghraib, no Iraque, enquanto este era tutelado pelo governo dos Estados Unidos, assim como pela Autoridade Provisória de Coalização instaurado pelo mesmo Estado invasor durante a Guerra do Iraque de 2003; respectivamente de março de 2003 a junho de 2004. Concomitante a este objetivo, a presente pesquisa também visa averiguar se durante o estado de exceção no Iraque, quando torturar e assassinar detidos se tornou parte da norma de interrogatório e encarceramento, o presídio de Abu Ghraib perdeu esta característica clássica do que se entende como espaços de detenção e se transformou em algo que ainda nos escapa a definição. Para a realização da pesquisa, usa-se como fontes: um relatório interno do exército dos Estados Unidos, denominado de 15-6 Report of Abuse of Prisoners in Iraq, popularmente conhecido como “Relatório Taguba”, a Comissão do Senado sobre o Tratamento de Prisioneiros no Iraque de 11 de maio de 2004; artigos jornalísticos da Revista Mother Jones, assim como 16 autópsias e 31 prontuários médicos dos detidos do presídio em questão, colhidos no mesmo recorte temporal já citado. Esta pesquisa possui como base teórica e metodológica, os trabalhos do filósofo italiano Giorgio Agamben acerca do estado de exceção, da norma jurídica de exceção e do uso dos corpos destes seres humanos, cuja humanidade fora capturada por estas zonas de abandono do Estado. Da mesma forma, esta pesquisa também usufrui das contribuições do filósofo francês Michael Foucault, respectivamente seus estudos sobre os presídios modernos e a ordem do discurso. | |
dc.description.abstractother1 | This research aims to investigate the intricacies of the state of exception concomitant with its semantic flows and its legal norm, as well as the symptoms of violence imputed straight to the bodies of the detainees of the Abu Ghraib prison, in Iraq, while it was tutored by the US government as well as by the Coalition Provisional Authority, established by the same invading State during the 2003 Iraq War; respectively from March 2003 to June 2004. Concomitant with this objective, the present research also aims to find out whether during the state of emergency in Iraq, when torturing and murdering detainees became part of the norm for interrogation and imprisonment, the Abu Ghraib prison lost the classic characteristic of what is understood as spaces of detention and has become something that still eludes to define. To carry out the research, the following sources were used: an internal report of the United States army, called the 15-6 Report of Abuse of Prisoners in Iraq, popularly known as the Taguba Report, the Senate Armed Services Committee about the treatment of Iraqi prisoners at May 11, 2004; journalistic articles from Mother Jones Magazine, as well as 16 autopsies report and 31 medical reports of the detainees in the respective prison, collected in the same time frame already mentioned. This research has as a theoretical and methodological basis the works of the Italian philosopher Giorgio Agamben about the state of exception, the legal rule of exception and the use of the bodies of these human beings, whose humanity had been captured by these zones of abandonment by the State. Likewise, this research also benefits from the contributions of the French philosopher Michael Foucault, respectively his studies on modern prisons and the order of discourse. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17290 | |
dc.language.iso | por | |
dc.relation.departament | CLCH - Departamento de História | |
dc.relation.institutionname | Universidade Estadual de Londrina - UEL | |
dc.relation.ppgname | Programa de Pós-Graduação em História Social | |
dc.subject | Historiografia | |
dc.subject | Presídio de Abu Ghraib | |
dc.subject | Guerra do Iraque | |
dc.subject | Estado de exceção | |
dc.subject | Espaço de exceção | |
dc.subject | Relatório Taguba | |
dc.subject | Ordem do discurso da exceção | |
dc.subject.capes | Ciências Humanas - História | |
dc.subject.keywords | Historiography | |
dc.subject.keywords | Abu Ghraib prison | |
dc.subject.keywords | Iraq War | |
dc.subject.keywords | State of exception | |
dc.subject.keywords | Exception space | |
dc.subject.keywords | Taguba Report | |
dc.subject.keywords | Exception order of discourse | |
dc.title | Tão pouca vida: Abu Ghraib (in)documentada 2003-2004 | |
dc.title.alternative | So little life: (un)documented Abu Ghraib 2003-2004 | |
dc.type | Dissertação | |
dcterms.educationLevel | Mestrado Acadêmico | |
dcterms.provenance | Centro de Letras e Ciências Humanas |
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