Nanocápsulas de óxido nítrico na atenuação do estresse hídrico e térmico durante o processo germinativo de sementes de soja

Data

2023-05-26

Autores

Silva, Vinicius Iura Abreu da

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Resumo

Os estresses hídrico e térmico são os fatores abióticos que mais interferem negativamente no estabelecimento, no crescimento e no desenvolvimento das culturas. Dentre os compostos que podem auxiliar e atenuar os efeitos da escassez e saturação hídrica, está o óxido nítrico (NO). Para garantir uma liberação controlada e maior eficiência, é possível utilizar a prática de nanoencapsulamento com o auxílio de polímeros biodegradáveis, como a quitosana. O objetivo desde trabalho foi avaliar o efeito do NO nanoencapsulado, na atenuação dos efeitos causados pelo estresse hídrico e térmico em sementes de soja. No experimento de déficit hídrico foram utilizadas duas situações distintas, sendo elas a presença e a ausência de estresse, atreladas a 5 doses (0, 300, 600, 900, 1200 e 1500 µMolL-1) de NO nanoencapsulado. Foi simulado o déficit hídrico utilizando o polietilenoglicol (PEG-6000). e atingiu um potencial osmótico de – 0,2 MPa. Para simular o efeito do estresse térmico realizou-se um experimento com 5 NO nanoencapsulado, contendo as mesmas doses do experimento anterior, sob 3 diferentes temperaturas (20, 25 e 30 °C). As variáveis analisadas em ambos os experimentos foram teste de germinação, primeira contagem de germinação (PCG), comprimento de parte aérea (CPA) e radícula (CPR) e massa seca de parte aérea (MSPA) e de raiz (MSR). As médias foram comparadas pelo Teste de Scott-Knott com o auxílio do programa Sisvar. No primeiro experimento concluiu-se que na ausência de déficit hídrico os tratamentos não demonstraram efeito sobre os parâmetros de PCG, PN, PA, CPA, CR e MR. Porém a hidratação combinada ou não com NO foi inferior para o acúmulo de MSPA. Já na presença de déficit hídrico as doses de 600, 900 e 1500 µMol.L-1 foram superiores aos demais tratamentos, incluindo os tratamentos com e sem hidratação sem NO. Já no segundo experimento conclui-se que não foi possível inferir sobre o efeito possível do NO em temperatura subótima (20 °C) porém houve aumento dos parâmetros de massa seca. Sob temperatura ótima (25 °C) o tratamento de água com e sem NO foi inferior à testemunha para o parâmetro massa seca de parte aérea. Na condição de temperatura supraótima (30 °C) não houve efeito do NO na germinação e no desenvolvimento inicial

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Palavras-chave

Água, estresses abióticos, Nanotecnologia, S-nitrosoglutationa, Temperatura

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